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O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

Os assessores cibernéticos começam a trabalhar nos gabinetes dos ministros em Brasília! A todo instante é possível encontrar ministros caminhando pela esplanada sempre a tiracolo com um daqueles robôs plásticos... de andares engraçados... e suaves sorrisos nos rostos, típico de políticos que acreditam que assim se tornam mais simpáticos.

Já a maior parte dos ministros não demonstra mais a mesma característica alegre, muitas vezes irônica ou prepotente de homem intocável e que detém um poder ilimitado nas mãos! A imprensa continua perseguindo os representantes diretos do presidente, "atrapalhando" o trabalho incansável destes homens "importantes"! A todo o momento eles precisam dar novas entrevistas explicando como está sendo o dia-a-dia deles com esta nova condição imposta pelo responsável do executivo.

Alguns ministros demonstram até mesmo muito bom humor, o que é de surpreender, porque a primeira tarefa dos ACMPR é fazer uma auditoria completa em cada gabinete, devassando contas particulares, analisando todos os contratos presentes, passados e futuros, checando a idoneidade de cada assessor ministerial, empresas contratadas, avaliando o descaminho do dinheiro público, quando confirmado algum desvio, superfaturamento de obras etc.

Portanto, se algum ministro demonstra tranquilidade ou certa alegria com a presença do ACMPR, então de duas uma: ou ele é realmente honesto ou é um psicopata que simplesmente não acredita em sua punição, mesmo sendo descoberto como corrupto!

Eles percebem que muitas das informações foram alteradas e manipuladas para tentarem enganar o supercomputador militar brasileiro. Eles começam a descobrir diversas falcatruas com ligações que se espalham pelos três poderes e envolvem muitos membros de todos os partidos políticos. Isso cria uma demissão em massa de dezenas de políticos radicados há anos no poder.

O Ministério Público abre processos às centenas contra grande parte da "nata" dos homens do poder. Um a um são derrubados. Alguns são presos! Outros fogem do país e lá fora são capturados e enviados de volta. Durante algumas investigações uma lista com diversos nomes de políticos com envolvimento com as FARC é descoberta, o que leva a um levante público contra a corrupção e a impunidade.

- Senhor ministro! Por favor! Uma entrevista! (requisitam os repórteres na saída dele de um dos prédios da esplanada dos ministérios).
- Pois não! Pois não! (declara o solícito e sorridente ministro Alvim Pedro da Costa).
- Como estão os trabalhos em seu gabinete depois de cinco dias na presença do novo assessor cibernético?
- Está tudo correndo tranquilo, senhores! Quero aproveitar este momento para informar que em nossa pasta da agricultura a auditoria cibernética correu bem e não foi encontrada nenhuma irregularidade grave.
- Como assim, ministro! Quais foram as irregularidades encontradas?

- Foram coisas pequenas como, por exemplo, um de meus assessores de confiança teve que sair mais cedo e não bateu o ponto na hora da saída. Ele foi chamado pelo Recursos Humanos da presidência para dar explicações e foi tudo solucionado. Outro probleminha foi que um dos contratos com uma empresa de materiais agrícolas ainda não estava totalmente aprovado e a empresa já havia prestado um serviço de emergência para o meu gabinete. Mas isso aconteceu porque houve um engano de nossa administração que declarou que o estava tudo certo e que o contrato seria assinado no mesmo dia e só foi assinado dois dias depois, o que configurou uma irregularidade. Nós contornamos a situação para evitar problemas de pagamento à empresa que já trabalha com o governo há muitos anos e nunca houve nenhum problema anterior. No mais estamos aprovados pelo supercomputador militar para continuarmos os nossos trabalhos no setor.

- Quais serão então os procedimentos a partir de agora, ministro?
- O ACMPR está avaliando toda a necessidade brasileira e mundial em alimentos e recursos agrícolas para determinar onde será mais interessante comprar e vender esses produtos. Isso gerará uma otimização financeira aumentando os lucros dos agricultores para que uma segunda etapa seja colocada em prática.

- Qual é esta etapa, senhor?
- Pergunte ao meu ACMPR de plantão! A ideia foi dele! (comenta o ministro sorrindo alegremente).

- A minha proposta é a de reduzir as perdas de grãos que sempre foram muito altas na agricultura brasileira (declara o ACMPR). Estou formulando diversos modos para se fazer isso, o que aumentará os lucros dos agricultores. Estou propondo também que os fazendeiros ofertem dez por cento de tudo o que ganham para doação às famílias carentes do Brasil. Em contrapartida o governo reduzirá impostos aos produtores, mantendo ainda assim uma margem de lucro mais alta do que antes para eles! Mas não é só isso! Eu acredito que apenas dar comida a quem precisa não é uma boa política. Pode ser boa no curto prazo, para reduzir problemas de saúde das pessoas pobres, mas é preciso ir muito além disso. O governo irá melhorar suas políticas públicas para dar educação, saúde e trabalho para estas pessoas carentes, além de um controle de natalidade evitando o excesso populacional futuro. Dessa forma, dentro de dez ou vinte anos teremos um país mais justo, sem fome, com as pessoas tendo melhor saúde, o que reduz também as filas em hospitais públicos. Portanto, senhores, integrando todas as pastas ministeriais através do supercomputador e dando maior suporte técnico aos projetos já em andamento de todos os gabinetes, poderemos tornar o futuro deste país mais interessante para todos e um exemplo para o restante da humanidade!

- Senhor ministro! O senhor concorda com a união dos trabalhos das pastas governamentais como forma de políticas concatenadas?

- Acho que se trata de uma ideia interessante para tornarem mais efetivas as ações de cada gabinete ministerial, forjando melhores resultados no futuro para todos, que é o que nós do governo e o povo desejamos! Agora precisamos ir, com licença! Estamos nos atrasando para uma reunião com o presidente para apresentar todos estes resultados e as novas ideias dos ACMPR em cada pasta ministerial.

- Uma última pergunta, ministro! O que o senhor acha da enorme quantidade de denúncias de corrupção e desvio de verbas levantadas pelos ACMPR em cinco dias como assessores ministeriais contra os diversos gabinetes do palácio?

- Eu não tenho que achar nada! Quem deve achar é quem deve tomar as devidas providências, como o presidente e o ministério público. Tenho certeza que eles tomarão as medidas necessárias para punir os culpados e recuperar o dinheiro desviado. Agora com licença que eu realmente preciso ir! Obrigado a vocês e nos veremos novamente na saída da reunião! Tenho certeza de que vocês estarão lá me perguntando como foi tudo! Rsrsrs! Até logo!

- Ministro! O senhor acha que os ACMPRs form uma boa inclusão para a política brasileira? (indaga uma repórter).

O ACMPR entra por uma das portas traseiras do carro oficial. O ministro, já sentado ao lado do assessor cibernético, mas ainda com a porta aberta responde à repórter:

- O futuro dirá! Mas a princípio parece que isso mudará a forma de se governar este país, reduzindo o número de pastas ministeriais e de assessores, o que reduzirá assim o custo da máquina pública e otimizará os trabalhos expurgando do poder todos aqueles que estragam a imagem de nosso país lá fora!

- O senhor vai sugerir a redução de gabinetes ao presidente?
- Tenho certeza de que ele já deve estar pensando sobre isso para o futuro! Até breve, pessoal!

O ministro agora força um pouco a porta e a fecha para poder se encaminhar para a reunião com o presidente. Não muito longe dali, enquanto a reunião ministerial se inicia, o androide Sérgio se encontra neste momento visitando a casa de um dos amigos íntimos do ministro acusado de corrupção por seu ACMPR. Porém a denúncia não foi oficializada porque não há provas concretas.

O androide secreto de última geração aproxima-se invisível da casa do empresário Augusto Jorge de Oliveira, acusado de ser o corruptor e responsável pela organização de um desvio milionário de verbas. Nesta casa só se entra com convite. Um grupo de seguranças bloqueia os penetras ou convidados de amigos, o que foi proibido pelo empresário. Um casal apresenta seu convite ao segurança que se posiciona diante da porta. Sérgio se esgueira ali por trás e entra discretamente sem que ninguém o veja.

Um churrasco para amigos milionários acontece neste momento. Estão todos vestidos bem à vontade! Shorts, camisetas, chinelões e óculos escuros. Ao lado da churrasqueira uma enorme piscina! As mulheres convidadas usam biquínis e algumas até se aventuram a um top less! A alegria corre solta e a bebida também! Sérgio aproxima-se de um e de outro para ouvir as conversas e gravá-las em vídeo através de seus olhos, que são na verdade microcâmeras muito discretas.

- Olá, senhor Augusto! Como vai você?
- Tudo bem, doutor Joaquim? Meu advogado predileto! Ainda bem que você veio! Precisamos conversar!
- Eu não deixaria de vir aqui hoje, meu amigo!

Os dois se afastam um pouco do grupo festivo de amigos, caminhando pela lateral da piscina até um quiosque lateral com quatro cadeiras de plástico protegidas do sol. Sérgio, invisível, os acompanha gravando tudo o que falam em áudio e vídeo.

- Doutor Joaquim! Como estão as coisas no Banco da Suíça? Quando posso enviar meu dinheiro para lá? (indaga Augusto).
- Calma, Augusto! Estas coisas devem ser feitas com cautela! Estes androides que assumiram seus cargos como assessores puseram toda a polícia, ministério público e receita federal em alvoroço! Centenas de empresários e políticos estão sendo investigados neste momento. Meu colega na polícia federal disse que está fazendo o possível para desviar a atenção dos colegas dele para casos como o seu! Ele vem falsificando provas para inocentar meus clientes. Mas ele quer mais dinheiro para continuar fazendo isso! O que você pagou a ele não será suficiente para continuar te encobrindo.

- Que droga! Dei a ele trinta mil reais para falsificar um documento! Quanto mais ele quer agora?
- Disse que por menos de cinquenta mil ele não fará mais nada por você! (comenta Joaquim).
- Sacana esse seu amigo! E o senhor, doutor Joaquim? Também está incluso neste valor?
- Claro que não!!!! O senhor já me paga muito bem pelo meu trabalho!
- Certo!!!! Voltando ao Banco da Suíça! Quando acha que eu posso levar o dinheiro para lá. Eu tenho meu jatinho particular e posso voar a qualquer momento para a Europa!
- O ACMPR do ministro Jarbas Aureliano Fagundes das Minas e Energia deve ter descoberto as alterações documentais que a equipe do gabinete providenciou para ocultar o superfaturamento. Mas ele não tem provas de nada e não pode fazer a denúncia.
- Então não seria uma boa hora para eu sumir com o dinheiro antes que algo de errado seja descoberto?
- Não te aconselho! Meu amigo da polícia federal disse que um mandado judicial foi expedido para investigá-lo. Se o senhor sair do país agora... levantará suspeitas!
- O que acha de mandarmos destruir o ACMPR? (sugere Augusto).

- Isso não resolverá nada! Quem controla estes androides é um supercomputador militar escondido em algum lugar secreto de Brasília. Se você destruir um deles outro de estoque entra imediatamente me seu lugar e como o mesmo nível de informação do anterior. Além disso, a eliminação de um dos robôs apenas chamará a atenção da polícia federal sobre todos os investigados.

- Não há nada que possamos fazer? Subornar o juiz para cancelar todas as investigações, por exemplo?
- Não, senhor! O juiz que está no caso é linha dura! Todos que tentaram suborná-lo acabaram presos ou investigados minuciosamente!
- Poxa, doutor Joaquim!!!! O que adianta eu te pagar e a seus contatos se fico acuado e sem poder fazer nada???
- Se o senhor não me pagasse..., jamais continuaria com as suas operações!!!!
- Tá certo, doutor! Veja o que pode fazer por mim!
- Pode deixar, senhor Augusto! Tudo o que for possível será feito!
- Quer uma bebida? (indaga o empresário ao advogado).

Sérgio, invisível, aproveita o momento e retira do bolso um envelope com um estranho pó! O empresário estala os dedos, chamando a atenção de uma bela garçonete, que usa um vestidinho bem curtinho e um top bem pequeno, para trazer um copo de bebida alcoólica para o advogado! Sérgio acelera o passo e aproxima-se da moça, andando ao lado dela. O androide joga o pozinho no interior dos dois copos de bebida que estão sendo trazidos. A bela garçonete sorri aos dois que pegam os copos com as bebidas. Sérgio aguarda o desfecho! O advogado bebe um grande gole da bebida enquanto o empresário paquera a moça que trouxe a bandeja até eles. Ele abraça a moça, que sorri maliciosamente. Joaquim começa a fazer careta para o gosto da bebida.

- O que é isso? (indaga o advogado).
- Uísque! Aqui só tenho do melhor! (comenta o empresário ainda abraçando a moça).

Joaquim continua fazendo careta e coloca os dedos de uma das mãos na têmpora direita. Ele arregala rapidamente os olhos, como se a visão não estivesse muito boa.

- O que foi, doutor? Não está se sentido bem? (indaga Augusto).

O advogado agora põe a mão sobre o peito, revira os olhos e cai sobre o empresário ainda abraçado à garota. O copo de Augusto vai ao chão espalhando cacos de vidro para todos os lados. O advogado cai sobre a mesa do quiosque totalmente desmaiado. Seu copo também se quebra no piso duro da lateral da piscina.

-
Chamem um médico! Rápido! (grita Augusto aos convidados já agachado ao lado do advogado quando se aproxima do ouvido dele). Você não pode morrer, doutor! Preciso de seus contatos, senão serei acusado! Alguém já chamou um médico? (grita novamente Augusto aos amigos perplexos).

Sérgio, invisível, faz uma careta porque ele esperava que o empresário também tomasse a bebida. Agora o churrasco acabou! O empresário mandou que todos fossem embora de sua casa. O advogado morre antes dos paramédicos chegarem. Sérgio abandona o local e percebe que alguns seguranças o estão atrapalhando para sair dali. Sobre o corpo invisível do androide pisca rapidamente e ameaçadora a imagem do fantasma, com corpo de caveira. Os seguranças se assustam com aquilo e saem da frente rapidamente.

- O que foi isso? (indaga um deles sacando a arma, mas não há mais em que atirar. A imagem já desapareceu).

No dia seguinte a imprensa divulga um comunicado nos telejornais:

- Morreu hoje, durante um churrasco na casa do empresário Augusto Jorge de Oliveira, o advogado Joaquim Faria de Brito Souza. As primeiras avaliações indicam que foi um ataque cardíaco fulminante. Ele costumava defender grandes empresários brasileiros, muitos deles acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas! Algumas pessoas diziam que o Doutor Joaquim estava envolvido em diversos outros crimes. O advogado, de cinquenta e oito anos, tinha passagem livre dentro da esplanada dos ministérios e sempre era visto na presença de diversos políticos influentes do governo. Joaquim Faria de Brito Souza deixa esposa e três filhos, sendo que dois deles também são advogados e assumirão alguns clientes e negócios do pai que estavam em andamento. Alguns afirmavam que o doutor Joaquim, como era conhecido, tinha um patrimônio muito acima do que era declarado em imposto de renda. Entretanto, nunca nada foi provado contra ele. O governo brasileiro emitiu um comunicado de pesar à família do advogado e um dos ex-ministros, o empresário Fagundes de Lascir Oliveira, exonerado há pouco pelo presidente da república, comentou o fato "triste":

- O doutor Joaquim sempre foi muito requisitado por políticos e empresários. Ele era um profissional tão bom que dificilmente perdia um caso! Era um grande amigo meu e de um grande número de pessoas importantes. Vai fazer muita falta para todos nós. O Brasil perdeu uma expressão nacional, uma referência no mundo da advocacia brasileira. Um homem justo, honesto e carismático. Vai com Deus, meu amigo!

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

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