Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

VOLTAR À PÁG. DA COLEÇÃO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

Poucas horas antes da reunião com o general Figueiredo, o tenente Pedro é convidado por um vizinho para um churrasco numa das residências do bairro. Um carro, do tipo "tiozão*", para logo em frente da casa de Pedro. Um homem muito bem vestido desce dali e se apresenta ao tenente, no momento em que ele caminhava até seu supercarro estacionado ali perto!

- Olá, vizinho! Bom dia! Meu nome é Alfonso!
- Bom dia, senhor Alfonso! Eu sou Pedro! Muito prazer.

Os dois se dão as mãos para se cumprimentarem:

- O prazer é todo meu...! Estou visitando todas as mansões de grande porte aqui no Lago Norte para um churrasco na casa do senador Elias Balzaquian.
- Por quê? Ele já está em campanha para o próximo mandato? (indaga, maliciosamente, Pedro).

Ambos sorriem para a brincadeira do tenente.

- O senador quer manter um bom relacionamento com todos aqui na região. Ele o aguarda dentro de uma hora e meia na casa dele.

O tal de Alfonso entrega ao tenente um folheto-convite com o mapa e endereço do local.

- E você o que é dele? Cabo eleitoral? (indaga Pedro).

Ambos sorriem novamente um para o outro.

- Eu trabalho para o senador Elias há algum tempo, sim! Também sou convidado do churrasco...
- Que bom! Pelo menos terá uma pessoa no local que eu conheço: você!
- Ahhh! Ainda não está enturmado no bairro?
- Não! Estou há pouco tempo por aqui e não conheço ninguém...

Neste momento a vizinha da mansão ao lado, vestindo apenas um curto biquini acena para Pedro do alto da varanda. Meio sem graça o tenente responde ao gesto com outro similar e mais tímido, complementando a informação anterior ao Alfonso:

- A não ser ela... que está me dando bom dia...!
- E que bom dia, hein, meu amigo?
- Pois é!
- Não deixe de ir até lá! Vamos todos nos conhecer bem para lutarmos pelos mesmos ideais aqui em nossa região!
- Duvido que todos nós tenhamos os mesmos ideais, mas... de qualquer forma... vou dar uma passadinha por lá!
- Ahhh! Que bom! O senador ficará muito feliz com a sua presença!
- Olha...! Eu acredito que você tenha razão...! Afinal..., qual o político que não fica feliz com uma festinha particular?
- É verdade! Rsrsrs! Vou aproveitar e convidar a sua vizinha também! Senhorita! Bom dia! (grita Alfonso para chamar a atenção da voluptuosa mulher).

O tenente aproveita o momento para retornar para a sua casa, saindo dali.

-
Meu nome é Alfonso e estou trazendo um convite do senador Elias Balzaquian que está convidando todos os nobres vizinhos aqui do Lago Norte para um churrasco dentro de uma hora e meia na casa dele. Gostaria muito que a senhorita fosse até lá.

- É só deixar o convite em minha caixa de correio aí na entrada. Vou me arrumar e já, já vou até lá!
- O senador ficará muito feliz com a sua presença!
- Eu sei...! Eu já o conheço pessoalmente!
- Que bom! Nós a aguardamos então! Tenha um bom dia!
- Para o senhor também!


O tenente, já dentro de casa, olha para o convite em suas mãos, pensa um pouco a respeito e resolve ir até lá. Ele retorna para seu carro, se senta ao volante e passa o convite na frente do painel que lê o código de barras disponível no papel e assim o GPS reconhece o endereço. Pouco depois ele já se encontra no local, onde se vê de tudo! Diversos políticos que já estão fora de seus cargos públicos, por envolvimento com desvios de verbas, falcatruas, roubos, assassinatos, corrupção passiva e ativa e diversas outras pessoas que conversam alegremente com estes acusados! Pedro deixou uma floresta de guerrilheiros e veio agora parar na selva de colarinhos-brancos. Alguém se aproxima sorridente do tenente já com dois copos nas mãos!

- Olá, vizinho! (o sujeito sorridente e vestido bem à vontade cumprimenta Pedro e lhe oferece um copo com uma bebida).
- Obrigado, senhor... (responde o tenente, aceitando o copo).
- Sou seu anfitrião! O senador Elias Balzaquian!
- Olá, senhor!
- Pode me chamar de senador! É bom frisar a minha posição atual de poder na cabeça dos outros convidados. Rsrsrs!
- Entendo! Então é disso que se trata este churrasco? O senhor está... "marcando território"...?
- Rsrsrs! Qual o seu nome, vizinho?
- Pedro Álvarez! Mas pode me chamar apenas de Pedro! Não estou querendo me sobressair entre os vizinhos!
- Rsrsrs! Você é bem espirituoso, Pedro! Trabalha com quê?
- Eu...? Bom...! Atualmente estou prestando alguns serviços específicos. Sou normalmente contratado para eliminar fantasmas reais!
- Fantasmas?!?! Acho que não entendi o seu trabalho!

- Rsrsrs! É compreensível! Não existem muitas pessoas por aí que conseguem eliminar os fantasmas que assustam o mundo, não é? Eu eliminei um dos fantasmas das fronteiras brasileiras. Ele vinha matando muitas pessoas na Colômbia!

- Ahhh! Estou me recordando deste evento! Foram muitas mortes mesmo...! Então é um caça-fantasmas...? Igual ao daquele filme antigo...? Usa uniforme, um carro esquisito e uns dispositivos muitos estranhos?

- Rsrsrs! Não, não, senhor! Meu trabalho é bem real! Eu sei como chegar até este... fantasma urbano..., por exemplo..., que vem matando muitos bons políticos importantes deste país!

- Ahhhh! Interessante! Talvez eu tenha alguns amigos daqui que tenham interesse direto em seus serviços.
- Posso imaginar! Rsrsrs!

Agora se aproxima de Pedro e do senador anfitrião, mais um convidado "ilustre" da festa!

- Olá, deputado João Maurício! Como está?
- Estou bem, Senador Elias! Tocando a vida antes que um daqueles cabeças-de-latas me descubram! Rsrsrs!
- Rsrsrs! Muito espirituoso, hein deputado!
- Temos que ser, não é? Antigamente tudo era mais fácil, mas agora, temos que usar bem a cabeça para não darmos bandeira!

- É verdade! Mas eu quero apresentá-lo ao senhor Pedro! Ele tem uma profissão inusitada que pode ajudá-lo e muito contra aquele outro problema que é mais grave! (declara o senador falando obviamente do fantasma urbano).

- Humm! Interessante! O senhor tem como eliminar aquela pedra do inferno que vem caindo dentro dos nossos sapatos?
- Pedro do inferno?!?! Interessante a descrição! Por muito menos eu vi o fantasma das fronteiras matar dezenas de guerrilheiros.

O senador e o deputado ficam mais sérios agora e engolem em seco para o risco que estão ali correndo.

- Mas o senhor está com sorte! Eu sou o profissional que pode resolver o seu problema! Já eliminei um dos fantasmas de nossas fronteiras e sei que posso fazer o mesmo com o daqui. Eu notei um padrão de atuação dele.

- É mesmo? E ele é mesmo uma alma penada?
- Rsrsrs! Deputado eu não sei dizer se é penada ou não! O que sei é que ele odeia gente desonesta. Ele realmente não tem dó desse tipo de gente!
- E... quanto o senhor cobra para fazer este serviço?
- Eu só cobro no final, senhor!
- Não tem medo de levar um calote por trabalhar com políticos? Rsrsrs!

- Calote? Não, senhor! Quando alguém não me paga eu termino o serviço que o fantasma não pode fazer! E aí o sujeito caloteiro vai acabar encontrando de qualquer forma o fantasma, depois que morrer! Não é uma ironia? Rsrsrs!

- Mas o senhor não disse qual é o valor do serviço! (indaga o deputado).

- Eu deixo isso por conta do cliente! Ele é quem tem que me dizer quanto vale a vida dele! Se for muito baixo o valor do pagamento eu nem me preocupo em fazer o serviço.

- Quantos fantasmas urbanos o senhor acha que existem? (indaga o deputado).
- Eu detectei apenas um, senhor! Uma vez que ele tenha sido devolvido ao inferno... o senhor estará livre para continuar fazendo... o que vem fazendo! Mas eu quero avisá-lo que para realizar o serviço serão necessários diversos políticos juntos com a mesma vontade de banir daqui o tal fantasma. Mas será necessário que todos estes políticos, tenham o mesmo... perfil... se é que me entende?

- Sim, entendo! Vou conversar com alguns colegas meus e combinaremos. O senhor então quer receber seu dinheiro de forma coletiva?

- Receber...?!?!? Acho que não fui muito claro!!!! (declara o tenente). Não estou falando de dinheiro! Falo de vontade real e inquestionável de diversos políticos juntos num mesmo ambiente para que a vontade individual deles consiga devolver mentalmente o fantasma de volta para o inferno.

- Está brincando, não está? (indaga o deputado).
- Não! Não estou!
- Estamos evitando reuniões com um grande número de políticos! Os dias atuais não são seguros para isso!
- Se não for desta forma o pesadelo de vocês continuará à solta e eliminando um a um!
- Há muitos políticos que pagariam para você eliminar esta entidade do inferno! Mas acho que poucos se prestariam a uma sessão espírita!
- Não é uma sessão espírita, deputado! É uma união de vontades para derrotar o fantasma da única maneira que é possível!
- Não sei, não! Muitos acharão isso esquisito e perigoso!
- Vocês que sabem! Não é a minha cabeça que este fantasma deseja, apesar de eu ser o único que pode destruí-lo!
- Vou conversar com alguns colegas! O senhor tem um cartão? (indaga o deputado).
- Não! Não! Aqui não tenho nada! Cheguei recentemente da fronteira e meus cartões acabaram por lá!
- Então você vem a uma festa onde uma grande quantidade de potenciais clientes seus estão... e não trás nenhum cartão?! Espero que seja mais eficiente em eliminar fantasmas!

Pedro sorri e bebe mais um gole de sua bebida.

- Deputado! Em meu ramo de negócios eu não tenho concorrentes! Normalmente a vida é curta para quem não sabe o que está fazendo! E eu tenho me saído muito bem ultimamente!

O deputado sorri para Pedro e comenta:

- Você é bem confiante, não é? Acha mesmo que pode eliminar este fantasma? Que garantias me dá sobre isso?
- Deputado! Eu só recebo no final! Se meu trabalho não for bem feito o senhor morrerá e não poderá me pagar!
- E se seu trabalho der resultado... como saberemos que o fantasma partiu?
- Se ele não aparecer mais é porque deu certo!
- E quanto tempo isso pode levar?

- Eu tenho estudado o número de aparições deste fantasma. Este urbano é bem regular. Ele sempre aparece por aí dia sim, dia não! Então se depois que eu o eliminar a tal alma penada não mais aparecer em uma semana... é porque tudo acabou!

O deputado sorri para Pedro. Toma mais um gole de sua bebida e olha para o anfitrião da festa!

- Existe um antigo golpe que funcionava mais ou menos como você está me propondo. Alguém se fingia de alma penada e o comparsa dizia que podia eliminar a entidade. Depois um monte de gente pagava para ele fazer o serviço e tudo voltava ao normal na cidadezinha apavorada com o perigo!

- Está insinuando que eu estou aqui aplicando um golpe? (indaga Pedro). Quero lembrar que os golpistas são normalmente os meus clientes que me contratam para continuarem "trabalhando", se é que posso chamar de trabalho o que eles fazem...!!!!

- Não se ofenda! Eu apenas me lembrei de caso antigo que me contaram!

- Vocês são bem letrados em tipos diferentes de falcatruas e golpes, não é, deputado? Mas eu não fico ofendido, não! Como eu disse antes: não é a minha cabeça que está a prêmio! É a sua! E mais cedo ou mais tarde, quando um número bem grande de colegas seus estiverem mortos... talvez o senhor me procure, mesmo sem ter o meu cartão! Claro... isso se estiver vivo ainda, né?

O deputado agora não sorri mais! Olha sério para ele e com os olhos espremidos o ameaça:

- Não tem medo de tripudiar com um deputado?

Pedro sorri novamente e bebe mais um gole.

- Deputado! Eu não tenho medo de morrer! E tampouco tenho medo de fantasmas, bandidos, guerrilheiros, traficantes ou assassinos! Já estive cara-a-cara com cada um deles! E sobrevivi a todos! Quanto ao fantasma, ele só está interessado em pessoas como o senhor!

- Está dizendo que você é honesto e íntegro? (indaga o deputado).
- Por quê? O senhor é o inverso disso? (indaga maliciosamente Pedro, olhando sério para o deputado).

Alguns segundos angustiantes se passam e o anfitrião, o senador, resolve amenizar as coisas. Ele sorri e coloca as mãos nos ombros de Pedro e do deputado:

- Rsrsrs! Ainda bem que hoje é um dia de churrasco amigável..., de pessoas boas..., todos muito bem de vida..., sem nenhum pobre por perto...! Enfim...! Um dia maravilhoso para todos nós, não é?

- Sim, senador! Depois pegue o telefone de contato de seu vizinho caça-fantasmas! Talvez eu tenha um servicinho para ele. Obrigado pelo convite, senador! O dia de hoje está sendo muito instrutivo! (declara o deputado, se afastando dali).

- Fique à vontade, nobre deputado! A casa é sua! (declara feliz o senador que também se afasta de Pedro). O mesmo vale para você, Pedro! Fique à vontade!

- Obrigado! (responde Pedro).

O tenente percebe o quão podre continua o mundo político em nosso país. Parece que o fantasma ainda terá muito trabalho pela frente. Mas ele precisa falar com o general Figueiredo ainda sobre este assunto. Pedro percebe que seu copo já está vazio e ele olha em volta à procura de onde poderia ele pegar mais um. O tenente vê a sua sexy vizinha chegando ao churrasco com um curtíssimo vestido e também bem decotado.

Ele disfarça e procura se afastar dali para ela não vê-lo. Um garçom caminha ali perto e Pedro se aproxima do homem de branco para pegar mais um copo. O tenente se posiciona junto a uma coluna da cobertura do local para se esconder da vizinha. Mas ela percebe a tentativa do vizinho e se aproxima lentamente dali, sem que o oficial da marinha percebesse.

- Está fugindo de mim, Pedro? (indaga ela ao chegar bem perto na nuca do tenente).

Ele se assusta de forma discreta e olha para trás.

- Olá, vizinha! Eu não estou fugindo! Não a vi chegar neste churrasco.
- Tem alguma coisa errada comigo? (indaga ela).

Pedro a mede com os olhos de cima em baixo e declara:

- Errado?!?! Você deve ser uma das mulheres mais perfeitas deste país! Não há nada errado com você!
- Então porque não me procura para nos conhecermos melhor?

- Olha...! Eu perdi recentemente meu filho...! Meu casamento acabou...! E ando muito triste com tudo isso. Estou tentando me recuperar e enquanto isso eu prefiro não me ligar a ninguém! Talvez no futuro eu pense nisso...! Mas agora não dá!

- Entendo! Sinto muito por sua perda...! Pelo jeito gostava muito de sua esposa, não?

- Sim! Mas depois de perdermos o nosso filho... não pudemos mais olhar um para o outro, que chorávamos juntos. Ela optou por se afastar de mim. Tentar deixar o passado... no passado! Estou tentando fazer o mesmo. Mas não está sendo fácil.

- Sinto muito! Se precisar de apoio para conversar... eu moro ao seu lado...! Estarei sempre disponível para fazer o que for possível para ajudá-lo!

- Obrigado! Só preciso mesmo é de um tempo de solidão!
- Às vezes... conversar pode ajudar!
- Eu a procurarei quando sentir que chegou a hora! Obrigado pelo apoio!
- De nada, Pedro!

Ao dizer isso ela se afasta dali sob o olhar do tenente da marinha, que olha em seu relógio de pulso e percebe que faltam poucas horas para a reunião com o general Figueiredo! Ele está ansioso por isso! Quer saber o que o espera!

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI

*Tiozão é a forma como os mais jovens chamam os veículos mais clássicos, maiores e com linhas mais alongadas. Normalmente são carros sedans.

------------------------------------------
-------------------------------------
Capítulo
Anterior

Próximo
Capítulo

----------------------------------