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O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

Nos porões do barco invisível norte-coreano o ex-imediato do comandante continua preso, mas ao menos agora ele tem água para beber!

- Ei! (chama o carcereiro ao prisioneiro).

Ele descansava e fora acordado pelo chamamento do amigo!

- Oi! Alguma novidade?
- Eu sondei algumas pessoas e para minha surpresa muitos deles apoiam você contra o comandante!
- É mesmo?

- Sim! Mas é perigoso falar com as pessoas sobre este tema! Se eu não comentar com cuidado sobre este assunto alguém pode "dar com a língua nos dentes" para o comandante e então ele nos prenderá a todos!

- Eu sei...! Tome cuidado...! Onde estamos agora...? (indaga o imediato).

- Perto da costa da África! Parece que o comandante conseguiu fazer alguns contatos com membros da Al-Qaeda, quando ainda estávamos na Coreia do Norte. Ele reativou estes contatos e parece que conseguiremos muitas armas com o grupo Al-Shabab da Somália!

- Humm! Preciso que você descubra quantos da tripulação estarão ao meu lado! Se estivermos em maioria tomamos o navio assim que as armas estiverem a bordo. Se estivermos com uma minoria pequena podemos manter o plano, mas teremos que agir em toda a embarcação ao mesmo tempo para não sermos surpreendidos! Mas se estivermos em poucos precisaremos de um bom plano para sairmos vencedores desta empreitada.

- Dê-me mais tempo! Vou continuar sondando! Assim que eu tiver certeza lhe aviso.
- Certo! Obrigado, meu amigo!

O barco invisível norte-coreano aproxima-se do litoral da Somália na maior cidade da região: Mogadíscio, capital do país. Ali o comandante observa diversos pequenos barcos com diversas pessoas armadas. Este é um lugar perigoso! Ninguém pode chegar aqui sem uma escolta da marinha internacional. Invisíveis os norte-coreanos navegam lentamente e ainda longe da costa. Um dos pequenos barcos com
somalis* a bordo acelera para ir em direção ao alto mar e acidentalmente abalroam a lateral do barco invisível asiático! A pequena embarcação é destruída e seus ocupantes caem todos na água. Nem um deles entende em que bateram. Suas armas afundam no mar enquanto eles se debatem para permanecer na superfície.

Insensível ao acidente o comandante nem se importa com o ocorrido! A embarcação está à procura de algo no local:

- Imediato! Já encontrou algum iate aqui na região? (indaga o comandante).
- Ainda não, senhor! Não...! Espere um minuto...! Localizamos, senhor...! Está em alto-mar ancorado e bem perto daqui! (responde o imediato).
- Piloto! Vamos até lá! (ordena o comandante norte-coreano).

O barco invisível asiático navega lentamente em direção ao tal veleiro e para bem próximo dele. Da ponte de comando os norte-coreanos podem observar que os ocupantes da embarcação menor, bem armados e atentos, ainda não sabem da presença invisível! As duas tampas frontais do barco de guerra são abertas, uma de frente para a outra, articulando-se noventa graus para fora. O interior escuro fica visível, mas não aos ocupantes do veleiro, porque as duas embarcações estão paradas lateralmente uma à outra. Um pequeno barco motorizado norte-coreano é arrastado para fora até as águas do mar da Somália. Quatro militares embarcam e ligam os motores para se aproximar do veleiro-pirata!

Agora os somalis ouvem o motor, mas ainda não veem de onde vem o som! De repente o barco a motor norte-coreano aparece do nada no meio do mar, para espanto de todos os negros piratas. Eles apontam as armas na direção dos quatro militares que se aproximam deles. Um dos ocupantes tira do bolso uma bandeira da Coreia do Norte e a acena ainda a distância. O líder somali faz um gesto aos companheiros para que baixem as armas. Ele sorri porque esperava por este encontro! O barco a motor aproxima-se e encosta no veleiro. Uma escada de cordas é arremessada e por ali sobem três dos quatro ocupantes norte-coreanos.

Já a bordo o comandante do barco invisível, usando quepe e uniforme militares, e o líder somali, com uma camisa de grife italiana e shorts jeans e um fuzil a tiracolo, estão sentados nas confortáveis acomodações internas do luxuoso deck no convés interno do veleiro. Lá fora dois marinheiros norte-coreanos muito bem armados e outros piratas somalis se encaram com suas armas viradas para o alto. Aparentemente ninguém confia em ninguém!

- Estou impressionado, comandante... (comenta o líder somali, aguardando para saber o nome do norte-coreano).
- Comandante Bon-hwa! (responde o comandante norte-coreano).
- Bon-hwa!!!! O que quer dizer seu nome?
- Significa glorioso!
- Interessante...! Pena que o futuro de seu país não tenha sido tão glorioso assim... (comenta maliciosamente Hassan).
- E o seu? Qual o seu nome?
- Hassan!
- Muito bem, Hassan! Agora que estamos devidamente apresentados, vamos logo aos negócios!
- Está com pressa comandante Bon-hwa? Não gostaria antes de relaxar e curtir um pouco? Beber um bom vinho...? Saborear as delícias de meu país...? (sugere o sorridente Hassan apontando para a área aberta do veleiro).

O comandante norte-coreano olha para o lado e vê lindas, esguias e sorridentes mulheres negras, usando um curto biquíni! Todas as três estão deitadas tomando sol na área aberta do veleiro. Ele volta-se para Hassan e responde:

- Senhor Hassan! Tenho um navio sem pátria e cheio de militares que consomem os recursos internos a cada minuto. Para manter o meu pessoal pronto para a guerra, tivemos que nos transformar em piratas! Portanto, cada minuto que perco aqui, estão todos em meu navio consumindo algum recurso que terei que saquear novamente em algum outro lugar do planeta, gastando uma munição que eu ainda não vi disponível com você. Tenho urgência em chegar ao meu destino final.

- Destino final...? Que seria... (indaga o reticente Hassan, aguardando uma nova resposta do comandante asiático).
- Não tenho que lhe dizer o que pretendo fazer! Eu vim até aqui porque você disse que poderia me vender armamento pesado! Só encontrei blá-blá-blá até agora!
- Sim! Sim! Mas eu tenho o armamento pesado que você deseja...! Compramos tudo oficialmente dos Estados Unidos, Europa, Rússia e China! Se quiser eu te passo até a nota fiscal...!
- Não tenho uso para notas fiscais! Quero apenas a sua garantia de que são armamentos profissionais e de boa procedência.

- Comandante Bon-hwa...! Os países desenvolvidos querem vender seus armamentos encalhados! Eles investiram bilhões em novas tecnologias e nós, piratas, guerrilheiros, traficantes, terroristas e ditadores ficamos felizes em roubarmos alguns otários para ter assim o dinheiro que compra o que o primeiro mundo tem a nos oferecer! Eles querem que continuemos comprando deles, então nos vendem apenas bons equipamentos. Assim nós financiamos o exército deles e eles garantem que continuemos bem armados!

- Achei que muitos dos países desenvolvidos estivessem investindo na África para acabar com os conflitos! (comenta Bon-hwa).

Hassan dá uma gargalhada...!

- Meu caro, comandante! Eles desejam sempre que possível fomentar guerras e as disputas por qualquer coisa em todos os lugares! O mundo civilizado só cresceu porque vende armamentos para o terceiro mundo! Eles enviam comida e remédios para ficarmos fortes e continuarmos lutando e nos matando uns aos outros. Não me admira que seu país tenha sucumbido..., Bon-hwa! Vocês nem sabem para que lado o mundo está girando...!
O comandante oriental dá um soco na mesa! Olha feio para Hassan e inclina seu corpo para frente de uma forma ameaçadora:

-
Dobre a língua para falar da Coreia do Norte...! Olhe para trás e veja melhor a porcaria de país onde você vive...! Suas mulheres são estupradas por qualquer um...! Os homens daqui são todos traídos por seus próprios colegas...! Sua economia está destruída...! Vocês se matam e roubam por qualquer motivo...! Seu povo todo passa fome e morre com doenças que o mundo desenvolvido nem se preocupa mais!

- A família de ditadores de seu país ao longo do tempo fomentou a fome e a pobreza! Milhares morreram em seu antigo país! Portanto, estamos em lugares diferentes do mundo, mas parece que caminhamos sempre na mesma direção. A diferença é que a Somália ainda é um país! Já a Coreia do Norte virou história...!

O comandante levanta-se bruscamente de seu assento, indignado com os insultos do negro Hassan! Ali fora os militares norte-coreanos apontam pela primeira vez suas armas na direção dos somalis à sua frente. O mesmo fazem eles contra os asiáticos. As três mulheres que tomam sol lá fora demonstram agora preocupação pelo que está acontecendo durante as negociações. Hassan, tranquilo, não se abala com o nervoso comandante norte-coreano:

- Calma, comandante Bon-hwa! Se eu perder a paciência com você, posso cancelar nossas negociações e sequestrá-lo oficialmente! Aí eu pedirei um resgate para qualquer superpotência pelo seu barco invisível!

O comandante ainda em pé, apoia suas mãos sobre a mesa de negociações, inclinando-se sobre ela e aproximando seu rosto do de Hassan para intimidá-lo. Com "cara feia" ele ameaça também:

- Experimente...! Tente insinuar novamente isso e verá o que irá acontecer a você, a esta tripulação e ao seu lindo barquinho de enfeite...!

Hassan sorri novamente e comenta:

- Seu pessoal não atiraria aqui com o senhor a bordo de meu... barquinho!

O comandante olha de lado para seus dois homens armados a bordo e balança a cabeça suavemente. Imediatamente eles abrem suas jaquetas militares e todos agora podem ver que eles são homens-bombas. Diversos explosivos estão presos ao seus corpos. Hassan olha de volta para Bon-hwa, agora mais sério e preocupado!

- Teriam eles a coragem de se explodirem, matando o senhor também?

O comandante abre seu próprio uniforme e Hassan percebe que ele também está coberto de muitas bombas. Hassan rapidamente fica muito sério!

- Se eles não tiverem... eu tenho! Quer ver?
- Bem que eu achei que vocês todos estavam muito gordos, considerando que são pessoas que vivem num barco saqueando alimentos pelo mundo!
- Chega de bate-papo e de perda de tempo! (decreta o comandante norte-coreano Bon-hwa). Vamos falar logo de negócios ou acabar tragicamente com esta discussão.

Hassan balança a cabeça afirmativamente, concordando com o comandante!

- Está bem, comandante! Vamos negociar!
- Preciso de armas pesadas: mísseis, minas aquáticas, torpedos e munição de todo o tipo.
- Eu tenho o que precisa! Mas vai custar caro!
- Não tenho dinheiro disponível!
- E como pretende me pagar? Vendendo objetos antigos do finado governo norte-coreano?
- Posso prestar serviços valiosos para você!
- É mesmo? Se for sexo já vou dizendo que você não faz meu tipo...!
-
Quer parar de brincadeiras? Estou falando sério!
-
Tá legal...! Então você pode fazer alguma coisa de que eu precise...! Talvez você possa mesmo me ajudar!
- Diga-me o que precisa!

- Nós temos uns concorrentes piratas que irão receber uma bolada em euros amanhã! Um navio de guerra francês virá para a cidade de Baraawe perto do litoral. Eles pagarão o resgate pela liberação de um petroleiro sequestrado...! Quero que você retire o dinheiro do navio de guerra para mim e em troca eu lhe entregarei o que desejar de munição e armamentos!

- Então você está me pedindo uma fortuna por um punhado de armamentos? (indaga sério o comandante norte-coreano).

- Não!!!! De forma alguma!!!! Não sou explorador!!!! Estou fazendo uma troca de gentilezas entre piratas!!! Você me trás as pastas com o dinheiro que iria para o meu concorrente e em troca deste serviço eu lhe forneço o armamento e munição que deseja. O conteúdo da pasta é apenas um detalhe que você não precisa nem saber quanto será.

- Como espera que eu retire as pastas com o dinheiro de um navio de guerra?

- Bom! Vocês têm um navio invisível...! Basta entrar na embarcação inimiga de forma... invisível..., pegar o dinheiro de modo... invisível... e trazer tudo aqui sigilosamente! Você sabe...! Invisível...! Mas tem um detalhe...! O dinheiro tem que ser todo visível para mim!

- Na hipótese de eu conseguir pegar o dinheiro... por que acha que eu preciso trazê-lo até você? Se for o valor que estou imaginando... posso comprar o que eu quiser em qualquer lugar do mundo e ainda guardar uma boa quantia em espécie para comprar mais suprimentos sem precisar saquear!

- Mas é por isso que eu irei com você em seu barco e participarei diretamente da missão! Assim saberei se tentar me enganar!
- Não quero nenhum de vocês em meu navio! Isso aumentará o meu consumo de alimentos e água e me causará mais prejuízos!

Hassan pensa um pouco sobre o assunto e faz uma contraproposta:

- É...! Tem razão...! Está bem...! Então eu lhe dou um brinde! Pode levar estas três garotas a bordo com você e quando se cansar delas jogue-as ao mar...! Que tal...?

O comandante olha sério para Hassan e responde:

- Você ainda não entendeu nada, não é? Estamos em uma missão suicida! Temos um inimigo para destruir! Não estamos em um cruzeiro marítimo!

Os dois militares norte-coreanos olham um para o outro, no convés ali ao lado, preocupados com a informação de que a missão final deles é suicida e não sabiam disso!

- Se não formos a bordo com vocês, não poderemos fazer o acordo! (informa Hassan).

O comandante fica estático, pensando sobre o assunto e procurando outra saída!

- Vamos logo, Bon-hwa! Seus militares estão consumindo agora mesmo litros e litros de água e daqui a pouco irão almoçar...! Tempo para mim é dinheiro! Para você é consumo!
- Está bem! Vou liberar a entrada em nosso navio para apenas três de vocês...!
- Que pena! Está faltando convites para o evento...? Mas eu tenho alguns amigos que sabem como penetrar numa festa e eles entrarão de um jeito ou de outro, mesmo sem convite!
- Deixo apenas cinco de vocês entrarem em meu navio, mas ficarão sob vigilância contínua, não quero ter problemas adicionais!
- Posso levar minhas garotas...? (indaga Hassan enquanto o comandante, de cara amarrada, demonstra que não permitirá tal coisa). Acho que não, não é...? Que pena...! Serão horas e horas de espera sem ter o que fazer...!

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

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*Somali é o nome dado a 85% do povo que vive na Somália. Mas muitos da etnia somali vivem também na Etiópia, Iêmen, nordeste do Quênia, Djibuti e outros no Oriente Médio, na América do Norte e na Europa como refugiados do regime.

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A imagem acima mostra a capital da Somália onde o barco invisível norte-coreano foi para fazer um acordo com um grupo de guerrilheiros na intenção de adquirir armamentos pesados e munição. Na Somália 75% da população é de desnutridos (pior índice do mundo)! 25% das crianças morrem antes de completarem 5 anos de idade! O povo é adepto do islã! A população total do país é estimada em torno de 10 milhões de pessoas, onde menos de 45% sabe ler e escrever. A Somália é considerada um dos países mais pobres e mais corruptos do mundo! Uma guerra civil, desde 1986, causou, e ainda causa, a degeneração do país, tornando-o um estado anárquico e com uma crise humanitária gravíssima!
Abaixo estão duas cidades, Barawa e Hobyo, onde piratas somalis vivem com o apoio do grupo Al-Shabab, ligado a Al-Qaeda e que dominam boa parte de todo o país. Os somalis, destas duas cidades, usam pequenos barcos motorizados para sequestrar navios, petroleiros e veleiros pedindo resgates milionários que chegam a mais de US$ 10.000.000,00. Com o dinheiro montam pequenos exércitos e se armam ainda mais para sequestrarem novas embarcações. Este é um ciclo que atrai cada vez mais somalis para a pirataria, por ser um negócio muito lucrativo!