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O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XXII
O DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

Depois do anúncio e sugestão do Presidente da República, para que outras entidades e instituições usassem os serviços dos assessores cibernéticos, um escritório de advocacia encomendou um avatar cibernético. Chegou ao local um cibernético azulado, ligeiramente diferente dos ACMPRs que são esverdeados.

O mais novo assessor de advocacia androide começa a se inteirar dos processos em andamento, que são todos digitais. O azulzinho se senta de frente para um dos computadores do escritório de advocacia e instala um novo programa ali. Ao acionar o tal software as imagens de cada um dos processos vão passando em alta velocidade. É impossível para um humano conseguir ler o que está ali. Cada tela é fotografada digitalmente e processada para se transformar novamente em texto dentro do sistema interno do cibernético.

- O que ele está fazendo? (indaga um dos advogados ao outro ao seu lado).
- Parece que está lendo todos os nossos processos!!!! (responde o colega).
- Estou lendo e transferindo todos os processos para o meu sistema interno de processamento. Depois disso estarei apto a resolver e encaminhar todos eles ao juiz!
- Tem certeza? (indaga um dos advogados). Alguns destes processos ainda necessitam de muitas informações complementares para serem finalizados!

- Já estou resolvendo isso! (declara o assessor cibernético). Estou ligando e conversando com diversos clientes do escritório, com delegados, investigadores e peritos de cada caso. Se as outras partes responderem logo, o juiz terá muito trabalho pela frente.

- Mas como isso é possível? (indaga um dos advogados).
- Eu tenho diversas linhas telefônicas disponíveis via internet para comunicação. As outras partes podem falar comigo simultaneamente como se estivessem falando com um de vocês. Assim resolvo tudo rápida e simultaneamente!

Os advogados olham um para o outro já prevendo que seus empregos podem estar com os dias contados. Agora e em poucos minutos todos os casos foram analisados e encaminhados pelo novo funcionário do escritório.

- Como é que os juízes conseguirão analisar tantos casos novos se diversos escritórios de advocacia adotarem um cibernético? (indaga um dos dois advogados).
- Não conseguirão analisar (afirma o cibernético). Precisarão se adaptar aos novos tempos! O sistema jurídico sempre vive atrasado, mas a partir de agora terão que se adaptar mais rapidamente.
- Você é um cibernético muito prepotente, não é? (indaga um dos advogados).

- Não é assim que deve analisar a situação, doutor advogado! (sugere o assessor cibernético). Minhas observações estão muito bem embasadas com informações técnicas e no claro domínio do óbvio, ou seja, dos supercomputadores na vida jurídica! Não há como um ser humano ser mais eficiente do que um sistema cibernético com inteligência artificial de última geração... como o que eu represento! Em poucos dias quase todos os processos estarão disponíveis nas mãos dos juízes de cada vara e de cada instância. Muito em breve todos perceberão que os processos jurídicos correrão muito mais rapidamente comigo aqui. Este escritório será o mais requisitado do mercado em menos de um ano!

- Então... você pode nos assessorar com grande precisão e eficiência. Mas também precisará nos atualizar enquanto analisa cada caso. Do contrário não poderemos ajudar os clientes durante uma sessão com o juiz de cada caso.

- Não se preocupem! Eu gasto poucos minutos para resolver todos os casos e depois ficaremos alguns dias conversando para que cada um de vocês possam ser atualizados e preparados para as próximas audiências. De qualquer modo eu estarei presente a cada uma das audiências para assessorá-los, no caso de se confundirem ou se esquecerem de algo.

- Acho que poderemos trabalhar juntos, mas teremos que fazer algumas alterações em sua personalidade forte e prepotente (declara o advogado e dono do escritório que acaba de chegar até ali).
- Bom dia, doutor! (declaram os dois advogados).
- Bom dia! (responde o chefe). Então! Você já se inteirou de todos os processos e também já acionou todos os peritos, clientes e delegados?

- Sim, senhor! Está tudo resolvido. Estou dependendo apenas de poucas informações e de algumas perícias que serão refeitas. Depois disso o senhor necessitará de mais clientes! Estes processos já estão finalizados!

- Muito bem! Precisamos fazer uma nova publicidade no mercado! Acionem a agência de propaganda e sugiram o slogan: "Somos um escritório de advocacia cibernético! Sua causa tratada com urgência" (declara feliz o advogado dono do escritório que já caminha para o seu escritório).

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

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