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O BARCO INVISÍVEL
GUERRA DE INVISIBILIDADE - Vol. III

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INIMIGO OCULTO

CAPÍTULO XXIV
A REPÓRTER É A NOTÍCIA

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO II
POSSE CIBERNÉTICA PÚBLICA

CAPÍTULO XXV
BALAS POR ARMAS

CAPÍTULO III
REUNIÃO DE GUERRA

CAPÍTULO XXVI
FAMÍLIA EM PÂNICO

O barco invisível brasileiro está navegando no rio quando tiros de ambos os lados das margens o atingem!

-
Major Margarida! Vamos sair deste fogo cruzado! (ordena o comandante Severo à sua piloto). Soldados João e Ricardo! Tentem entender o que está acontecendo por aqui! Descubram quem está atirando em quem! Vamos separar os bandidos dos mocinhos! Sabino e Everardo! Preparem-se para enviar os soldados-aranhas para as duas margens deste rio! Tenente Júlio! Fique pronto para atirar assim que descobrirmos quem é o alvo!

-
Sim, Senhor! (respondem os militares acionados pelo comandante).

O barco invisível avança pelo rio saindo da linha de fogo entre os guerrilheiros rivais. Ao se aproximar de uma das margens o primeiro soldado-aranha é liberado com Sabino no controle! O robô entra invisível e suavemente na água e navega lentamente até a margem do rio, penetrando na mata até a origem do problema! A nossa embarcação avança agora em direção ao outro lado do rio onde o segundo soldado-aranha desembarca, também na água e navega até a segunda margem do rio.

-
Comandante! Encontrei o grupo que está atirando da margem esquerda do rio! (informa o soldado Ricardo). Parece ser um grupo de capangas da enorme fazenda aqui perto.
- Confirmado, senhor! (declara Sabino). Eles não são guerrilheiros! Estou vendo pelos uniformes que usam! Todos têm o logotipo da fazenda bordado nas camisas todas de mesma cor!
-
Muito bem! Vamos deixá-los em paz! (ordena o comandante). Volte para a margem do rio que vamos já pegar seu soldado-aranha aí, Sabino!
- Sim, senhor! (responde Sabino afastando-se lentamente para não ser descoberto pelos capangas).
-
Agora quero saber em quem estão atirando estes capangas! (declara o comandante Severo).
-
São cinco homens fortemente armados, senhor! (responde o soldado Ricardo responsável pelas câmeras do satélite militar brasileiro).

Do outro lado do rio o robô, controlado pelo cabo Everardo, chega até o grupo que também está atirando de volta.

- Senhor! Cheguei até o segundo grupo e... não estou certo...! (declara Everardo). Não sei dizer a que grupo pertencem esses cinco homens...! João...! Ajude-me...! Use a imagem da câmera do meu soldado-aranha para descobrir se são procurados pela polícia ou pela Interpol!

João, responsável pelas câmeras externas de vigilância, olha para o monitor principal à sua frente lá na sede secreta de Brasília e transfere a seguir a imagem da câmera do robô comandado por Everardo para o programa de análise facial para descobrir quem são eles.

-
Confirmado, senhor! (informa João). Eles são traficantes de drogas brasileiros procurados aqui mesmo em nosso país!
-
Todos eles, soldado João? (indaga o comandante).
-
Sim, Senhor! (confirma João).
-
Cabo Everardo! Vamos ajudar aqueles capangas da fazenda a acabar com o inimigo! (ordena o comandante).
- Sim, senhor! (responde Everardo quando começa logo a seguir a atirar com seu soldado-aranha, eliminando um por um dos cinco traficantes de drogas).

Do outro lado da margem os capangas observam a morte de um por um dos traficantes, mas eles têm certeza de que não são os responsáveis por isso! Alguém mais está agindo a favor deles do outro lado do rio!

-
Soldado Carlos! Projete a imagem do fantasma na lateral externa de nossa embarcação para que os capangas confirmem que o fantasma esteve aqui! (ordena o comandante).
-
Sim, senhor! (responde Carlos, responsável pelas imagens de vídeo que são transmitidas na estrutura externa da embarcação).

Do outro lado da margem os capangas veem a imagem de um fantasma flutuando sobre o rio vindo em direção a eles, porque o barco invisível está se aproximando para recolher o soldado-aranha que Sabino está comandando! Os homens, brutos e ignorantes de origem, começam a andar de costas num ato reflexo de medo do desconhecido!

-
Fantasma! (grita um deles).

Todos aceleram o passo para se afastar dali enquanto a imagem da figura assustadora desaparece em pleno ar! Os sensores externos do soldado-aranha de Sabino percebem o movimento de alguma coisa próximo dele. O cabo movimenta seu joystick para que a sua câmera se rotacione para a direita. Ali ele percebe um filhote de onça pintada ao lado do corpo de um animal adulto! Sabino dá um zoom e vê que o outro animal morto é uma onça adulta, o que indica ser ela a mãe do pequenino!

- Que droga! (indaga ele). A mãe for morta por uma bala perdida! Comandante! Temos algo inesperado aqui!
-
Estou vendo na imagem que você encontrou uma vítima desta guerra insana, cabo! (declara o comandante Severo).
- Sim, senhor! O que faremos agora? (indaga Sabino).
-
Não podemos deixar este filhote aí sozinho, cabo! Ele acabará morrendo! (comenta o comandante). Traga-o para dentro! Vamos deixá-lo em alguma reserva com biólogos para cuidar dele! Enquanto isso o Fernando cuidará dele!
- Eu, senhor?!?! (declaro eu, espantado com o fato). Não sei cuidar de filhote de onça!!!! Além do mais..., sou alérgico a pelo de animais!!!
-
Estamos no meio de uma guerra! Temos que ajudar todas as vítimas que pudermos! (relembra o comandante).
- Vamos ter que dividir o nosso leite com este filhote, senhor! (declara Sabino que aproxima seu soldado-aranha lentamente do filhotinho para pegá-lo).
- E a carne também! (declara Everardo sobre o assunto).

O pequenino animal olha fixo na direção do robô invisível como se pudesse vê-lo. Ele rosna e se abaixa num típico ato de ameaça da espécie! O soldado-aranha se abaixa e usa uma de suas garras para pegá-lo suavemente por baixo, pela barriguinha, erguendo-o em pleno ar! Um dos capangas da fazenda, que se escondeu no mato com medo do fantasma, agora levanta-se lentamente e vê o filhote de onça flutuando em pleno ar! Ele ergue espantado suas sobrancelhas enquanto abre a boca para um evento tão estranho enquanto pensa sobre o assunto!

-
Um filhote de onça voadora?!?! Aí, meu deus!

O soldado-aranha agora entra na água e carrega o filhotinho acima dela para ele não se molhar. Sabino brinca com o animal como se ele fosse um aviãozinho, fazendo-o subir e descer bem próximo da água do rio! O filhotinho parece não gostar da brincadeira e olha para baixo preocupado. Quando seu corpo chega bem perto da água ele dá uma pequena patada rápida na superfície espirrando água para todo lado. Isso faz Sabino, sentado em sua sala de manutenção, rir sozinho com o jeito do animalzinho! O capanga de longe vê aquilo e fica ainda mais espantado:

-
E o danado do filhote ainda está tentando pescar um peixe enquanto voa!?!? Virgem Santa!!!! Como é que eu vou contar isso para alguém? Vão me chamar de mentiroso!!!! (pensa ele sobre o assunto).

No interior do barco invisível eu, Fernando, faço um comentário sobre a guerra que está explodindo em toda a região:

- Ainda estamos no Brasil e parece que o conflito da Colômbia está se expandindo para cá! (exclamo eu, falando alto, sentado na parte do fundo da cabine de comando).

-
Sim, Fernando! Os fazendeiros brasileiros não vão esperar que o exército e a marinha resolvam os problemas deles. As terras brasileiras estão sendo invadidas! (informa o comandante). Recebi a informação da polícia federal que começa a faltar droga em São Paulo por causa da situação aqui! Nossa inteligência declarou que houve um aumento de mortes nas regiões fronteiriças! O exército brasileiro está em massa na região, mas a floresta é vasta e de difícil acesso, possibilitando que os guerrilheiros invadam nosso país por todos os lados.

- É o mesmo que tentar armazenar água em um saco feito de algodão! (declaro eu). Toda a água escorrerá pelas estranhas do tecido, tornando a tarefa impossível!
-
É verdade, Fernando! Nossa missão será muito longa e difícil! (observa o comandante).

O soldado-aranha de Sabino, com a outra garra disponível, pega a corda, atirada automaticamente contra a superfície da água somente para isso. O motor elétrico instalado no teto da embarcação agora puxa a tal corda de volta e o soldado-aranha caminha suavemente pela superfície inclinada enquanto é içado de volta ao segundo andar do barco. Para o capanga, ele vê o filhotinho voar para o alto e desaparecer por trás da embarcação:

- E o danado voa alto e desaparece em pleno ar!?!? Este bichano deve ser filhote do fantasma! Ou então do capeta!!!!

Ele segura seu chapéu com uma das mãos, levanta-se rapidamente de onde estava agachado, escondido, e corre desesperado para bem longe dali! Nosso barco se aproxima da outra margem para pegar o outro soldado-aranha, comandado pelo cabo Everardo. Enquanto isso Sabino sobe a escada vertical de alumínio e vai ao segundo andar do barco para pegar o filhotinho!

-
Já pensou em quem irá limpar a sujeira que ele fará por todo o convés? (indaga a voz feminina da inteligência artificial de nosso barco).

Sabino olha para o soldado-aranha e responde:

- O Fernando, claro!!!!
-
Não acho que ele tenha aptidão para cuidar de um animal desta espécie! (comenta o supercomputador).

- Não temos escolha! Não podíamos deixar este filhotinho sozinho na mata! A onça pintada está cada vez mais rara e devemos ajudá-lo! E o único aqui que teria algum tempo para isso é o nosso jornalista de plantão! (responde Sabino caminhando com o animal no colo em direção a escada para retornar ao andar inferior).

Já no andar central Sabino entrega o pequeno filhote de onça para mim!

- Toma que o filho é seu! (declara Sabino sorrindo para mim).
- Não acho que seja uma boa... uma boa...
Atchimmm! (espirro eu assustando o filhote em meu colo). Eu disse que sou... que sou... a... a... Atchimmm! Alérgico a pelo de animal...!
-
Não se preocupe, Fernando! Será apenas por uns quinze dias! (comenta o comandante Severo).
- Quinze dias?!?! (indago eu assustado com esse fato).

- Sim! Depois que trouxermos para dentro o sargento Pedro e eliminarmos mais alguns focos de guerrilheiros que estão invadindo nossas fronteiras, poderemos encontrar algum local adequado para este pequenino viver! (responde Sabino).

Eu olho para o filhotinho que retorna o olhar de volta para mim.
- Não sei se nos daremos bem! (comento eu). Afinal não sou a mãe dele... e meu espirro o assusta também!
- Vai se sair bem! Qualquer dúvida fale com o computador que poderá te ajudar...! (comenta Everardo).
-
Eu?!?! Não entendo nada de onças! Não tenho informações sobre este assunto em meu banco de dados! (responde a voz feminina do supercomputador). Mas parece que seu filhote está com fome!
- Se não entende nada sobre isso, por que acha que ele está com fome? (indago eu).

- Ele está fazendo um barulho..., um ronco estranho..., ou sei lá o quê...! Experimente dar um pouco de leite morno para ver se ele se aquieta (sugere o supercomputador). Estou vendo aqui na internet que onças emitem sons chamados esturros!

Meio desolado, eu, Fernando, dirijo-me à cozinha para esquentar um pouco de leite! Atrapalhado não sei bem como segurar o filhote enquanto preparo o leite! Além disso, ele continua "esturrando" sem parar! Ou está procurando a mãe ou está mesmo com fome! Segurando o pequeno animal embaixo do braço direito, resta-me o esquerdo para fazer todo o restante. Abro a geladeira! Retiro dali o litro de leite e o coloco sobre uma pequena mesa de apoio disponível na apertada cozinha! Vou até um armário e retiro do interior um prato fundo de sopa. Com dificuldades coloco o prato sobre a pequena pia e despejo ali um pouco do leite de garrafa. O bicho não para de "esturrar"!

- Já vai!!! Já vai!!! (digo eu a ele).
-
Está falando com o filhote de onça? (indaga o supercomputador).
- É! Estou...! Mas ele não entende a minha língua! (respondo eu todo atrapalhado na cozinha do barco invisível).
-
Então por que perde seu tempo com isso? (questiona a voz feminina da inteligência artificial).
- Os humanos costumam falar com plantas, animais e computadores! Mas normalmente nenhuma destas coisas faz algum sentido! (declaro eu, já nervoso com a situação em que me meti desta vez: babá de onça).
-
Acha que falar comigo é o mesmo que falar com plantas e animais? (indaga o supercomputador).

- Não...! Claro que não...! Você pelo menos responde e faz perguntas..., mas esta bola de pelos só sabe... "esturrar"!!!! Tem certeza que esturrar é o termo correto para este filhote? Atchimm! Que só me faz espirrar...!

O bichano se mexe demais e eu tento controlá-lo e segurá-lo melhor no colo. Depois coloco o prato de leite dentro do microondas e fico meio estático imaginando o que digito ali.

-
Qual é a sua dúvida? (indaga o supercomputador).
- Quanto tempo eu coloco aqui para não esquentar demais?
-
Mude o digital de tempo para temperatura e digite quarenta graus, que é mais ou menos a temperatura do leite da mãe de seu filhote!
- Não entendo!?!? Você sabe tudo sobre onças, mas me disse que não sabia?!?!
-
Estou entrando em diversos sites sobre o assunto e encontrando algumas informações úteis!

Segundos depois o leite estava pronto! Eu retiro o prato dali e coloco-o no chão! Libero o filhote que sente o cheiro. Ele aproxima-se do prato e começa a beber sem parar o leite.

- É! Parece que deu certo! Era fome que ele tinha! (comento eu observando o pequenino ser se deliciando com aquilo).
-
Agora você já sabe que quando ele esturrar novamente é comida que quer!
- Acho que o repertório de comunicação dele é limitado a isso! Não sei se saberei a diferença entre: "cadê a minha mãe?" e "tô com fome, pai!".
-
Rsrsrs! Acha que ele te vê como um pai?
- Não tenho a menor ideia! Veja na internet sobre isso!
-
Vai colocá-lo para dormir agora?
- Como assim? Ele não sabe dormir sozinho?
-
Rsrsrs! Você é muito engraçado, Fernando! Experimente colocá-lo na cama, afinal, tem uma sobrando! (sugere a voz feminina do computador).
- Acho melhor ele se não se acostumar muito com o "bem-bom" Depois terá que se readaptar novamente à selva! (digo eu).
-
É apenas um filhotinho, Fernando...! Na selva ele dormia junto do corpo da mãe..., do calor dela! Agora está sozinho no mundo! Com medo! Num ambiente estranho! Junto com um pai desnaturado...!
- Ei...! Que papo é esse de desnaturado...? (digo eu). Está parecendo a minha mãe falando!!!!
-
Rsrsrs! Vamos lá! Ponha ele para dormir na cama ao lado da sua! Garanto que o pequenino ficará um longo tempo assim e não te acordará de madrugada!
- É...! Pensando bem...! Se ele não me deixar dormir... não conseguirei trabalhar, né...? Vou colocá-lo para descansar!

O filhotinho já acabou de beber o leite e se afastou do prato. Eu me agacho e pego-o no colo novamente para levá-lo para o quarto, quando paro subitamente de andar e falo, preocupado, ao computador da embarcação:

- Será que eu tenho que fazê-lo arrotar? Igual aos bebês humanos depois que bebem leite?
-
Acho que a mãe dele não se preocupava com isso!
- Espero que esteja certa!!!! (digo eu caminhando novamente em direção ao quarto ali perto).

Ao chegar ao local deixo o pequenino caminhar sobre a cama que ninguém vem usando, já que são dois beliches e dentro da embarcação estamos apenas em três: eu, Sabino e Everardo. O filhote pesquisa um pouco o estranho e macio ambiente andando por todo ele e cheirando o lençol branco. As patas sujas dele deixam pegadas por todo o local e percebo que me esqueci de dar um banho nele antes.

-
Como irá chamá-lo? (indaga a voz feminina do supercomputador).
- Chamá-lo? Não pensei sobre isso!!!! Tem alguma sugestão?
-
Que tal Júnior?
- Acho que não combina! Que tal... Pintado? Ou... Bola de Pelo?
-
Ou... Fofo? (sugere o supercomputador).
- É meio gay..., você não acha? Talvez ele tenha problemas no futuro junto dos amigos com um nome assim!!!!
-
Rsrsrs! Olha que bonitinho...! Ele se aconchegou...! Vai dormir!
- Eu vou deixá-lo dormir quietinho e vou trabalhar!

Eu me afasto lentamente dali para não acordá-lo e começo a ouvir novamente os roncos infantis e contínuos!

- Ele está com fome de novo? (indago eu retornando para o quarto quando o vejo em pé na cama olhando para mim).

Eu me agacho ao lado da cama e ele resolve dormir novamente. Resolvi fazer carinho nas costas dele para ter certeza de que dormiria profundamente depois disso!

-
Você será um bom pai, algum dia! (declara a suave voz feminina do computador).
- Achei que seria um pai desnaturado!!!!
-
Eu estava brincando com você, Fernando!
- Eu sei! Eu sei! Já percebi seu senso de humor desde a nossa primeira missão juntos nesta embarcação! Mas como pode saber se eu seria ou não um bom pai? Você é apenas um computador!
-
Fernando! Você tem alguma ideia como é produzido um programa de inteligência artificial hoje em dia?
- Não!

-
Inteligência artificial é algo muito complexo de ser produzido! Hoje em dia os programadores podem dar até mesmo... um tom específico ao programa..., uma personalidade cibernética! São dezenas de pessoas que trabalham nisso! São antropólogos, sociólogos, psicólogos, terapeutas, comunicadores e neurologistas! Dentro de cada especialidade temos o trato específico para cada idade do ser humano: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Ainda são consideradas as formas de tratamento com pessoas de diversas profissões como a militar, a empresarial, a do comércio, da ciência, da educação e da política! Aliando-se a tudo isso ainda é importante considerar a melhor forma de tratamento com as pessoas que tenham distúrbios psicológicos, bipolares, patológicos, psicopatas etc. Além do mais eu aprendo a reconhecer algumas movimentações da musculatura do corpo, como a forma de olhar, entonações, gestos, variações fisionômicas sutis entre outras coisas. O que quero dizer é que eu estou mais preparada do que a maioria das pessoas do planeta para tratar sobre diversos assuntos diferentes!

- Eu já entendi! Está dizendo que eu seria um bom pai, porque enxergou em minhas atitudes, algumas que favoreceriam a atividade paterna?
-
Muito bem, Fernando! Você está me surpreendendo!
- Agora ficou claro para mim que você utiliza a psicologia quando conversa com as pessoas!
-
Claro que sim! Comunicação envolve psicologia, política, educação, empatia e muitas outras coisas que os seres humanos usam naturalmente, alguns com mais outros com menos desenvoltura!

Eu, Fernando, olho novamente para o filhote danadinho que fica deitado, mas de olhos abertos... me fitando o tempo todo!

- Parece que ele quer ter certeza de que eu não me ausentarei daqui (comento eu com o supercomputador).
-
Concordo com você, Fernando!

Para a minha surpresa fui eu que acabei dormindo ao lado dele. Sentado no chão, "bateu" um sono em mim e recostei a minha cabeça naquela cama. O filhote de onça resolveu se aconchegar encostado em minha cabeça, junto aos meus cabelos. Dormimos juntos por algum tempo ali.

CAPÍTULO IV
PEDRO E O LOBO

CAPÍTULO XXVII
LAR DAS ONÇAS

CAPÍTULO V
FANTASMA URBANO

CAPÍTULO XXVIII
O INFERNO CONTRA-ATACA

CAPÍTULO VI
PIRATAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XXIX
ATAQUE AO LITORAL

CAPÍTULO VII
ENTRANHAS DO PODER

CAPÍTULO XXX
NOVOS POLÍTICOS

CAPÍTULO VIII
FRONTEIRAS DA GUERRA

CAPÍTULO XXXI
LEMBRANÇAS ANTIGAS

CAPÍTULO IX
BALAS ASSASSINAS

CAPÍTULO XXXII
O DONO DO INFERNO

CAPÍTULO X
FICHA LIMPA OU ROUPA SUJA

CAPÍTULO XXXIII
AGULHAS INVISÍVEIS

CAPÍTULO XI
PIRATAS EM REUNIÃO

CAPÍTULO XXXIV
VISITA INTERNACIONAL

CAPÍTULO XII
PRESSÃO POLÍTICA

CAPÍTULO XXXV
SOZINHO NA MULTIDÃO

CAPÍTULO XIII
GUERRA SEM-FIM

CAPÍTULO XXXVI
GUERRA DE INVISIBILIDADE

CAPÍTULO XIV
NAS PISTAS DE UM COMBATE

CAPÍTULO XXXVII
VERDADE DOS FATOS

CAPÍTULO XV
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

CAPÍTULO XXXVIII
PALAVRA DE PRESIDENTE

CAPÍTULO XVI
MOGADÍSCIO

CAPÍTULO XXXIX
O ENCONTRO COM O MAL

CAPÍTULO XVII
O AMANHÃ COMEÇA HOJE

CAPÍTULO XL
TIRO NO ESCURO

CAPÍTULO XVIII
MORTE NA ALDEIA

CAPÍTULO XLI
PARCERIA INUSITADA

CAPÍTULO XIX
FRONTEIRA DO PODER

CAPÍTULO XLII
ESPELHO QUEBRADO

CAPÍTULO XX
FALSO FANTASMA

CAPÍTULO XLIII
O NOVO CÂNCER

CAPÍTULO XXI
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO

CAPÍTULO XLIV
LEMBRANÇAS DO VIETNÃ

CAPÍTULO XXII
DOMÍNIO DO ÓBVIO

CAPÍTULO XLV
A VERDADEIRA DEMOCRACIA

CAPÍTULO XXIII
CORONEL SEM ESTRELA

PERSONAGENS
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