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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
A DESCOBERTA

Capítulo II
SONHANDO OUTRO SONHO

CAPÍTULO IX - UM SONHO DE NAMORO
Capítulo III
FAZENDO NOVOS AMIGOS

Já é tarde da noite! Paulinho está dormindo profundamente, quando algo inesperado acontece! O jovem
acorda com um forte bater de asas, como se um enorme pássaro tivesse entrado em seu quarto.
Paulinho se senta na cama e vê ali ao lado sua colega de escola!

- Joana?!?! Como entrou aqui?

Ela coloca o dedo indicador diante de seus lábios, pedindo para ele fazer silêncio.

- Depois te conto sobre isso! Vamos passear? (sugere ela).
- Passear?!?! (indaga o surpreso Paulinho). Mas são... três horas da manhã?!?!
- Eu sei! É o horário perfeito para entrar na mente das pessoas!

Paulinho pisca três vezes seguidas tentando acordar e entender o que está acontecendo. Então ele faz uma dedução:

- Estou dormindo! Isto é um sonho! Mas tem algo diferente neste sonho!
- Sim! É verdade! Você é muito perspicaz! (declara Joana). Olhe para a sua cama!

Paulinho, ainda sentado sobre a cama, olha para baixo na direção de seu travesseiro e vê a si mesmo deitado ali e dormindo profundamente.

- Ué! O que está acontecendo aqui? (indaga ele, espantado com o fato e saindo rápido da cama em direção à Joana).
- Calma! Eu trouxe você para um mundo diferente! Seu corpo está dormindo, mas a sua mente está num estado diferente do sono onde ela não está sonhando! Descobri, há pouco tempo, que nesta condição podemos visitar as mentes de um montão de pessoas enquanto dormem! É muito legal.
- "Irado" isso!
- Sim! Vamos flutuar pela cidade agora? Quero te mostrar uma coisa!
- Está bem, mas eu não estou vestido adequadamente para um passeio.
- Relaxa! Ninguém vai se lembrar de nós amanhã!
- Tá bom, então! O que devo fazer? Sinto que não tenho o mesmo controle mental quando estou dormindo ou quando você me leva acordado para o interior da mente de alguém.
- É porque seu cérebro está apagado neste momento! É quando ficamos mais vulneráveis. Nem o consciente e nem o subconsciente estão ativos. Mas é a hora que eu mais gosto. Posso fazer coisas aqui que ninguém pode!

A porta do quarto de Paulinho se abre lentamente para espanto do jovem casal que olha arregalado para o evento! A mãe do jovem rapaz aparece ali. Apenas a sua cabeça é colocada para dentro do quarto. Ela olha para o filho que dorme tranquilamente.

- Mãe! Eu posso explicar o que está acontecendo aqui! (declara Paulinho que é imediatamente interrompido por Joana).
- Fique quieto, Paulinho! Ela não pode nos ver e nem ouvir! Para a sua mãe somente o seu corpo adormecido está visível! Mas o seu nervosismo pode te acordar. Tente se acalmar!

O corpo de Paulinho se mexe na cama se virando para o outro lado. A mãe, percebendo que talvez ela tivesse incomodado o sono do filho, fecha lentamente a porta do quarto dele para não perturbá-lo mais. A imagem de Paulinho pisca rapidamente aparecendo e desaparecendo diversas vezes.

- O que está acontecendo agora? (indaga, nervoso, o jovem adolescente).
- Você quase acordou, garoto! Tente se acalmar! Respire fundo! Relaxe para podermos continuar nosso passeio!

Ele respira fundo e parece que está dando certo.

- Vamos sair daqui de fininho! (sugere Joana). Me abrace!
- O quê?!?!
- Me abrace para podermos voar daqui.

Paulinho se aproxima meio sem-graça da linda Joana e para de frente para ela. Ergue os dois braços e a agarra na cintura bem de leve!

- Vai precisar me agarrar mais forte, do contrário você poderá cair!

Já vermelho de vergonha e suando frio, o jovem a abraça mais fortemente enquanto ela sorri e declara:

- Agora sim! Estamos prontos para voar.

A garota abre as delicadas asas que lembram as de uma libélula. Agora a linda loira vibra-as fortemente no ar, fazendo balançar os seus e os cabelos curtos de Paulinho. Eles se erguem do solo e vão de encontro à parede do quarto do rapaz exatamente contra a foto do super-homem na parede sobre a sua cama. O jovem fecha os olhos e se encolhe junto ao corpo da adolescente esperando um forte impacto contra a parede.

- Não tenha medo, Paulinho! Não deixarei você se machucar.

Os dois atravessam a parede e começam a sobrevoar o bairro onde mora o jovem. O casal vê agora os telhados das casas abaixo e também uma estranha energia que se espalha no ar junto ao solo, interligando as diversas mentes que dormem naquelas residências. A coisa é meio escura e densa, fluindo como um rio caudaloso de ondas semitransparentes entre as diversas casas do local.

- Que coisa doida! O que é isso? (indaga Paulinho).

- Eu ainda não tenho certeza, mas parece que isso tem a ver com um tipo de subconsciente coletivo. Parece que muitas pessoas sonham sobre os mesmos assuntos durante a noite e com isso cria-se um tipo de vínculo temporário entre as mentes. Quando acontece algum acidente ou uma notícia que choca um grande número de pessoas, muitos pensam sobre o mesmo assunto e assim estas... nuvens de energia... acabam interligando os pensamentos e os sonhos de muitas pessoas!

- Então a propaganda tem mesmo um grande impacto sobre as pessoas, mesmo dormindo?
- Talvez os alienígenas saibam disso, já que usam esse poder mental de comunicação.
- Joana! Será que se pudéssemos dizer algo importante e bom a uma destas pessoas que sonham nesta rede inconsciente...
- ...talvez pudéssemos assim mudar algumas coisas que não desejamos! (complementa a informação, a garota). Pode dar certo, cara! Vamos tentar?
- Vai nessa! Estou com você!

O casal desce das alturas e atravessa o telhado de uma das casas de onde a energia está fluindo para outras pessoas. Eles se aproximam da cama de uma mulher e pousam ao lado dela.

- Pode me largar agora, Paulinho! Já pousamos!
- Ahhh...! Desculpa aí...! É...! O que vamos dizer a ela? E como faremos isso?
- Nunca fiz isso antes! Eu só acompanho o sonho dos outros! Mas talvez você possa!
- Eu?!?! (estranha o fato o jovem Paulo).
- Sim! Você consegue criar coisas nos sonhos dos outros. Vou entrar lá e você vem comigo!
- Tá bom! E o que direi a ela?
- Não sei! Precisamos antes saber sobre o que ela está sonhando! Depois disso diremos algo adequado! (declara Joana).

A garota-anjo oferece sorrindo agora a sua mão a Paulinho, que a segura, e ambos desaparecem dali, reaparecendo dentro do sonho daquela mulher, que dorme profundamente. Mas algo sinistro está acontecendo na mente dela! Um ambiente estranho, escuro, frio e úmido!

- Que droga de sonho! (declara Paulinho sem conseguir ver nada ao redor).

De repente algo surge voando na direção do casal. É uma forte luz frontal.

- O que é essa luz? (indaga Joana, colocando uma das palmas da mão à frente para proteger os olhos).
- Um vagalume tamanho família! Eu o criei para nos ajudar (responde Paulinho também colocando a mão à frente dos olhos).
- Pode pedir para ele reduzir um pouco esta luz? Mal consigo abrir meus olhos!
- Sinto muito! Acho que exagerei no pedido de luz! Senhor vagalume! Pode iluminar menos o ambiente?
- Claro que sim! Mas vou logo avisando: o relógio está correndo? (responde o vagalume, reduzindo a luminosidade que vem diretamente de seu abdômen).
- Relógio?!?! (indaga Joana).
- Sim! Em sua casa você não tem um relógio de energia elétrica na entrada? Eu tenho um na saída! (aponta o inseto para seu abdômen). Vou cobrar depois pela energia que estou gastando aqui!
- Tá, mas eu vou logo avisando: não tenho dinheiro para pagar esta conta! (declara Paulinho).

O vagalume, ainda voando, olha para cima e reclama:

- Droga! Mais um que quer me dar calote! O que você tem aí para me oferecer?

Paulinho ergue os ombros e demonstra em sua face que nada tem disponível no momento.

- Meu filho! Onde você acha que eu consigo toda esta minha energia? (declara o vagalume).
- Não tenho a menor ideia!
- Eu preciso trabalhar muito para pagar por toda esta luz! Sou guia turístico noturno! Todos que me contratam me pagam com alguma coisa: um piolho-de-cobra..., um caramujo..., dinheiro...!

Paulinho olha para o chão úmido e vê um caramujo se arrastando lentamente por ali. Ele se abaixa, pega o pequeno ser, se levanta e olha de volta ao vagalume.

- É isso que quer?
- Sim! Me dê! Me dê!
- Espere um pouco! O que pretende fazer com o caramujo? (indaga Joana).
- Comê-lo! Claro! Adoro caramujos!

De dentro da casca negra do pequeno caramujo surge um animal gosmento que clama por sua vida:

- Por favor! Não me entregue para ele! Sou pai de centenas de caramujinhos!
- Não o entregue ao vagalume, Paulinho! (pede Joana).
- Olha! Não trabalho de graça! Sem pagamento... (desliga ele a sua luz), ...não forneço energia luminosa!
- Faço um acordo com você! (sugere Paulinho no breu total do lugar).

O vagalume se acende novamente e indaga:

- Vai...! Desembucha...! Qual é a proposta...?
- Vou lhe dar o caramujo depois que nos levar e nos trouxer de volta desta aventura! (declara confiante Paulinho). Topa?
- Não tem proposta melhor? (indaga o vagalume).
- Não...! Só tenho essa! (responde Paulinho).
- Droga...! Tá legal...! Para onde quer ir?
- Quero encontrar a pessoa responsável por este sonho onde estamos!
- Linda...? Ela não se encontra neste horário...? (declara o caramujo em meio a dois dedos da mão de Paulinho).
- Como assim? Estamos dentro de um sonho dela! Como pode não estar presente?!?! (indaga Paulinho ao desesperado caramujo em suas mãos).
- Ela não gosta de ser perturbada enquanto dorme! Volte amanhã de dia, quando o sol estiver a pino e não precisar de... vagalumes para te guiar! (diz o caramujo olhando feio para seu predador).
- Olha aí..., ôôô casca-grossa...! Só em sonho você escapa de mim hoje, viu? (ameaça o enorme vagalume).

- Tá bom, pessoal! Vamos embora! (declara Paulinho). Eu te dou o caramujo quando retornarmos aqui. Enquanto isso Joana irá cuidar dele até que a nossa missão esteja terminada!

Paulinho entrega o pequeno "casca-grossa", quer dizer, o caramujo, para a amiga, que o pega entre os dedos indicador e polegar e com expressão de nojo. O pequeno ser acha que tem ali uma oportunidade de escapar e começa a bolar um plano. Enquanto isso o vagalume olha para cima com aparência de indignado e começa a voar para o interior da mente da mulher que está dormindo, Linda.

- Você é muito corajosa! (declara o caramujo pondo em prática seu plano de fuga).
- O quê? Por que diz isso? (indaga Joana falando baixinho com o caramujo, enquanto flutua batendo suas asas atrás de Paulinho e do luminoso inseto à frente).
- Não está sabendo, não? Eu sou do tipo nocivo!
- E o que isso quer dizer, afinal?

- Olha, loirinha! Faço um acordo com você! (sugere o caramujo à Joana). Se me soltar agora e em silêncio, prometo não transmitir nenhuma doença para você, já que está me segurando pela parte mais contagiosa de meu corpo.

Joana, assustada, dá um grito suave e rápido, largando o caramujo que cai dentro d´água. Paulinho e o vagalume param de andar e se voltam para ela.

- O que foi? (indaga Paulinho). Você está bem?

Joana, simulando estar ainda com o caramujo entre os dedos indicador e polegar, agora finge que está tudo bem.

- Eu...? Estou bem...? Não há nada de errado comigo...! Estou bem de saúde também...! Eu acho...! (declara Joana meio sem-jeito por ter perdido o almoço do vagalume).

Paulinho abaixa as sobrancelhas estranhando a atitude da garota e volta a andar atrás do vagalume que também se virou, mas não sem desdenhar de algo:

- Mulheres humanas...! Sou muito mais as fêmeas de minha espécie. São mais atraentes, me dão bola, têm um senso melhor de humor e não gritam por qualquer coisa!

Discretamente agora Joana olha para trás e para o piso molhado abaixo à procura do caramujo, que já fugira para dentro d´água. Já era! Ele sumiu, pensa a garota, que não diz nada ao grupo. Andando rapidamente o pequeno grupo chega até Linda, que estava usando um longo roupão de banho e sentada sobre uma pedra na beira de um lago. O vagalume para de voar e aponta para a mulher. Paulinho e Joana se aproximam lentamente de Linda para conversar com ela.

- Olá, Linda! (cumprimenta Paulinho).
- Quem são vocês? (indaga a dona do sonho ao jovem casal).
- Eu sou Paulo e esta é Joana!
- Ela tem asas?
- Sim! Neste lugar ela é um anjo!
- Por que vieram aqui? Aliás... onde estamos?
- Você não sabe? (indaga Joana).
- Estou sempre aqui! Não gosto deste lugar, mas é onde sempre venho parar! (declara Linda). O que desejam?
- Bom... nós... viemos trazer uma mensagem de paz para você...! (declara Joana)
- Mensagem de paz?!?! Como assim?

Joana cutuca Paulinho para ele continuar falando! Meio sem saber o que dizer ele continua a conversa:

- Ahhh! Nós... eu e ela... queremos que saiba que não importa o que aconteça em sua vida... tudo sempre acabará bem...!
- Não sei, não! Este ambiente me deixa sempre em depressão...! Parece que a vida não faz sentido algum...!
- Isso não é verdade! A vida é cheia de oportunidades para todos! (informa Joana).
- Mas... vocês não são muito jovens para falar sobre a vida? (indaga Linda, olhando para o casal).
- Estamos aqui para lhe trazer conforto e paz! (informa Joana, improvisando uma resposta).
- Então alguém se preocupa com o meu bem-estar?
- Sim... Claro que sim...! (declara Paulinho). Nós dois nos preocupamos com você!
- Que lindo! E nem me conhecem...!
- Isso não importa! Queremos que você fique bem! Só isso! (declara Joana sorrindo suavemente para Linda).

O ambiente ao redor começa a ficar mais claro e menos úmido. Paulinho olha para trás e faz um pedido ao vagalume:

- Dá para reduzir esta forte luz, vagalume?
- Não sou eu! (declara assustado o inseto). Alguma coisa está errada por aqui. Parece que está ficando claro o dia novamente.

- Obrigada a vocês, garotos! (declara Linda). Estou me sentindo melhor! Este lugar nem parece ser tão ruim assim, afinal!
Belas flores começam a brotar rapidamente e por todos os lados. A luz natural invade todo o lugar. O sol começa a brilhar por ali. A umidade desapareceu e aves voam pelos céus piando suave e macio ao longe! Paulinho e Joana sorriem um para o outro.

- Droga! Onde foi parar aquela umidade toda que estava aqui? (indaga o vagalume). Assim meu alimento vai desaparecer, porque eles vivem na umidade! Vocês dois aí! (fala ele ao jovem casal). Me deem logo meu pagamento! Agora que vocês têm luz ambiente, não irão precisar mais de meus serviços.

Joana abre a mão, onde supostamente deveria estar o tal caramujo, mas nada mais se encontra ali.

- Xiiii! Ele sumiu!!!! Onde é que foi parar? (indaga a garota, fingindo que não sabia ela de tal fato).
- Droga! Eu sabia que não deveria confiar em vocês dois! Da próxima vez que precisarem de luz tragam dinheiro! E muito, viu! Senão vão ficar no escuro. Adeus! (declara o vagalume voando para longe dali).

Joana estica a mão para Paulinho, que a segura e os dois deixam a mente de Linda, aparecendo ao lado do corpo real da mulher, entregue agora a um belo sonho! É possível até notar um leve sorriso na face da feliz Linda!

- E agora? Como vamos saber se o novo sonho dela está se espalhando pelo inconsciente coletivo? (indaga Paulinho).
- Vamos entrar no sonho do próximo da rede e ver o que está acontecendo ali! (sugere Joana). Abrace-me forte novamente! Vamos voar!

Já mais íntimo agora, Paulinho aproxima-se dela e a agarra forte pela cintura. Joana bate forte suas asas e voa através do teto do quarto de Linda até bem alto! De lá o adolescente percebe algo diferente:

- Joana! Veja aquilo!

Ele aponta o seu olhar para baixo e o casal percebe que a rede de energia, antes meio escura e densa, agora flui mais leve a azulada a partir da casa de Linda.

- Acho que deu certo o que fizemos! (declara Paulinho).
- É..., mas... está voltando a ficar tudo como antes (repara Joana). Acho que alterar o humor de apenas uma pessoa não resolverá o problema do inconsciente coletivo. Vamos precisar fazer o mesmo com diversas pessoas da rede!
- Sim! Tem razão! Vamos precisar deitar mais cedo todos os dias se quisermos mudar isso!

Inesperadamente um estranho vulto negro percorre toda a rede de energia rapidamente, como uma sombra ameaçadora em busca do que perturbou o inconsciente coletivo. A energia volta imediatamente a fluir escura e densa por onde aquela sombra passa, eliminando todos os vestígios do sonho alegre que antes estava.

- Você viu aquilo? Não estou com um bom pressentimento sobre isso! (declara Joana).
- Parece que tem alguém manipulando com grande velocidade os sonhos das pessoas!
- Serão os alienígenas atuando desta forma? Deixando as pessoas tristes e deprimidas?
- Temos que descobrir o ponto de origem do ataque aos sonhos das pessoas. E isso não será nada fácil! (comenta Paulinho). Vamos voltar para meu quarto, Joana! Amanhã começaremos mais cedo a pesquisar sobre o que vem acontecendo aqui.
- Está bem!

Paulinho para de olhar para baixo e volta seu olhar diretamente para o de Joana. Seus narizes se tocam rapidamente durante o giro da cabeça do jovem.

- Ahhh! Desculpe-me! Machuquei você?
- Não! Foi até gostoso!
- Foi?
- Ahã!

Ambos sorriem um para o outro enquanto seus lábios vão se aproximando lentamente um do outro até que finalmente se beijam em pleno voo lento pelos céus da cidade. Seus corpos abraçados estão agora vibrando e trêmulos de alegria pelo primeiro beijo adolescente de ambos. A enorme injeção de adrenalina, que acabam de ter por este momento, começa a gerar problemas durante esta viagem pelo mundo dos sonhos. Seus corpos físicos estão acordando com tanta emoção. O sonho agora está falhando. A imagem deles começa a piscar, aparecem e desaparecem simultaneamente em pleno ar.

- O que está acontecendo? (indaga Paulinho).
- Estamos muito agitados! Vamos acordar desse jeito!

Agora o corpo de cada um pisca independentemente um do outro, o que faz Paulinho cair do céu por não estar mais agarrado a Joana. Ele grita de medo:

- Ahhhhhhhhhh!

E acorda em sua cama...! Ainda em sonho, Joana reaparece voando sozinha e procura o amigo desaparecido:

- Paulinho? Paulinho? Onde você está?

Ao olhar para todos os lados ela vê uma sombra assustadora vindo rápido em sua direção. Ele escapou do inconsciente coletivo e voa em alta velocidade para agarrá-la. Joana também grita:

- Ahhhhhhhhhh!

E acorda em seu quarto, sã e salva! Pelo menos... por enquanto...!

- O que foi aquilo? (fala Joana consigo mesma de olhos arregalados e com os longos cabelos despenteados). Era a sombra que manipulava o inconsciente coletivo...! Ela deve ter me detectado voando e veio em minha direção...! Nossa...! Que medo...!

Horas se passaram até que ela e Paulinho conseguissem novamente dormir. Foram muitas novidades nesta noite de descobertas. Foi um custo para os pais os acordarem na manhã seguinte, mas os dois jovens têm seus afazeres e depois precisam ir para a escola onde mais surpresas os aguardam!

Capítulo IV
CASTELO DE SONHOS

Capítulo V
A TORRE DAS ARANHAS

Capítulo VI
REVELAÇÕES

Capítulo VII
REGRAS ALIENÍGENAS

Capítulo VIII
CONTANDO AOS PAIS

Capítulo IX
UM SONHO DE NAMORO

Capítulo X
O NOVO MEMBRO

Capítulo XI
ENCONTRO MORTAL

Capítulo XII
REUNIÃO DE GUERRA

Capítulo XIII
VIGILANTES NOTURNOS

Capítulo XIV
A SOMBRA DO MEDO

Capítulo XV
O PLANO FINAL

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