TRÂNSITO VIVO - PROJETO FÊNIX
Cidades ressurgindo das cinzas
Este projeto foi registrado no 2° Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Capital de SP
COMO IMPLANTAR O PROJETO FÊNIX
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTEIRAS PÚBLICAS:
Digamos que a prefeitura queira atender primeiro ao Jardim Paulista "esteirando" a Avenida Paulista (3km), parte da Rebouças (2km), parte da Nove de Julho (2km) a Avenida Brasil (2km), a Rua Augusta (2km) e a Alameda Lorena (2km). Isto dará um total de 13km de esteiras públicas para cobrir estas ruas.
Observação: Note no mapa abaixo que o Metrô, nas estações da Av. Paulista, se integraria com as esteiras de toda esta região. Isso ajudará a reduzir o número de veículos particulares em circulação por ali. Na fase seguinte, onde o Metrô seria usado apenas para carga esta integração se desfaria, fazendo com que a população passasse a utilizar apenas as esteiras em todo o centro expandido de São Paulo. Outro detalhe é que os carros continuariam circulando pela Paulista, Rebouças, Nove de Julho e Brasil, mesmo com as esteiras implantadas. Porém, na Augusta e Lorena o espaço para eles ficará mais reduzido.
As esteiras das lojas móveis ficariam apenas na Avenida Paulista (3km), na Rebouças (2km) (apenas parte da Rebouças seria esteirada nesta fase: da Henrique Schaumann até a Paulista), parte da Nove de Julho (2km) da Paulista até a Brasil e a própria Avenida Brasil (2km). Isto dará um total de 9km de esteiras de lojas móveis.
13km de esteiras públicas x R$ 2.000,00 / metro linear* = 26 milhões de reais para implantá-las.
9km de esteiras para lojas móveis x R$ 3.000,00 / metro linear =18milhões de reais para implantá-las.
Portanto a prefeitura gastará cerca de 44 milhões de reais com as esteiras nesta área do Jardim Paulista.
*Neste custo é possível que possamos incluir as coberturas das esteiras públicas utilizando materiais recicláveis para essa operação, como plásticos, metais e tecidos. Eles poderiam ser prensados ou derretidos sobre moldes no formato da cobertura e pintados posteriormente. A prefeitura poderá consultar universidades para definir que tipo de materiais de baixo custo poderiam ser utilizados como coberturas eficientes na proteção do sol e da chuva.
Digamos que 1000 empresas atendidas pelas esteiras nesta região do Jardim Paulista gastem R$ 60,00 com cada funcionário que necessite de passes de ônibus. Digamos que esses funcionários morem ali por perto e passem a utilizar apenas as esteiras, que são gratuitas, e não mais os ônibus. Se cada empresa tiver 5 funcionários consumindo passes teremos o seguinte montante em dinheiro:
1000 empresas x 5 funcionários x R$ 60,00 / mês / funcionário em passes x 12 meses = R$ 3.600.000,00 / ano.
Isto quer dizer que estas empresas gastam = 3,6 milhões de reais por ano com passes para seus funcionários. Todo este valor será repassado diretamente à prefeitura e não mais às empresas de ônibus.
Se cada loja móvel tiver 2 metros de comprimento + 50 centímetros de espaço livre entre cada um delas, então cada loja ocupará um pouco menos de 3 metros de espaço linear. Com 9km de esteiras de lojas então teremos:
9.000 metros disponível de esteira x 2 (ambos os lados da esteira) / 3metros de cada loja = 6.000 lojas
3.000 lojas de cada lado da esteira de lojas móveis. O lojista que se interessar em adquirir uma delas pagará pela confecção (+ R$ 3.000,00, reduzindo o investimento inicial da Prefeitura). Se cada uma delas pagar também pelo IPTU móvel + aluguel mensal do ponto móvel da loja o valor de R$ 500,00 / mês teremos, portanto:
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 500,00 / mês x 12 meses = 36 milhões de reais por ano.
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 3.000,00 / loja = 18 milhões de reais adicionais pela venda do ponto da loja móvel.
Somando os 36 milhões de reais anuais das lojas + 18 milhões adicionais pelo ponto + 3,6 milhões de reais dos passes pagos anualmente pelas empresas = 57,6 milhões de reais no primeiro ano que a prefeitura receberá pela implantação das esteiras piloto no Jardim Paulista.
Nos anos seguintes a prefeitura receberá 39,6 milhões, já descontando o adicional pelo ponto da loja móvel.
Portanto ao final do primeiro ano todo o investimento inicial será retornado aos cofres públicos e com lucros.Se a prefeitura implantar mais esteiras no ano seguinte com as mesmas condições acima calculadas, ao final do segundo ano de implantação ela receberá:
72 milhões de reais das 12.000 lojas funcionando + 7,2 milhões de reais dos passes pagos anualmente pelas 2.000 empresas atendidas + 27,2 milhões de reais que será a diferença entre o gasto e o ganho na implantação das esteiras das lojas = 106,2 milhões de reais em caixa. Até aqui a prefeitura terá implantado 26km de esteiras públicas na cidade. Com esses ganhos iniciais a prefeitura conseguirá implantar no ano seguinte o dobro de esteiras em relação aos dois anos anteriores. Portanto, ao final do terceiro ano a cidade terá mais de 50km de esteiras instaladas. Portanto em pouco tempo todo o centro expandido da cidade terá sido beneficiado.
Com a implantação de mais esteiras de pedestres e de mais lojas móveis na cidade, novas empresas das regiões já atendidas anteriormente passarão a pagar à prefeitura também o valor dos passes e o investimento total será devolvido cada vez em tempo mais curto. Este será um ótimo negócio para a população, para a prefeitura e para os empresários. Além disso, as empresas beneficiadas não terão impostos aumentados, novos outros negócios serão montados na região junto às esteiras de pedestres. Somando-se a isso um maior número de notas fiscais emitidas, redução paulatina da poluição por haver menos carros, ônibus e caminhões nas regiões atendidas e assim uma redução drástica de acidentes de trânsito ocorrerá, novos outros recursos deixarão de sair dos cofres públicos na área da saúde. É provável que representantes de outras grandes cidades do Brasil e do mundo queiram visitar São Paulo para conhecer mais de perto a solução do problema do trânsito e de outros problemas sociais! Depois que o projeto Fênix estiver funcionando a prefeitura de São Paulo poderá requerer créditos de carbono pela redução drástica da poluição na cidade de São Paulo. Esta fonte adicional de renda reduzirá ainda mais o tempo de retorno de todo o investimento no sistema.
Com o projeto de esteira pública que estou sugerindo o custo total de execução será bem reduzido e com o uso de plástico, moldado pelo processo de rotomoldagem (o mesmo utilizado na confecção de banheiros químicos) para a confecção do piso da esteira, é possível uma redução ainda maior. O metro linear de uma esteira de 1,5 m de largura poderá ficar em menos de R$ 2.000,00, garantindo o tempo de retorno da prefeitura para 1 ano após a implantação. Mas para cada esteira pública há a necessidade de calcular o comprimento que ela terá, estimar quanto de peso deverá suportar (número de pessoas utilizando o sistema) e com isso determinar o tipo de material e sua robustez. Portanto, será necessário que a equipe de engenharia de um fabricante de esteira industrial seja contratado para fazer todos os cálculos e fabrique todas as correntes que puxarão tanto a esteira pública quanto a esteira de lojas moveis. Os motores elétricos também devem ser dimensionados para que não se sobrecarreguem durante o uso. A forma de trocá-los durante uma preventiva deverá ser rápida para não prejudicar o novo transporte público.
O box das lojas móveis poderá ser feito pelo mesmo processo de rotomoldagem das placas das esteiras, tornando o custo de cada loja muito baixo. Se cada lojista pagar pela fração correspondente à instalação de toda a estrutura das esteiras de lojas móveis mais o valor do Box de plástico, incluindo um valor adicional para auxiliar na instalação das esteiras públicas, então todas as esteiras sairão de graça para a prefeitura.