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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
TRÂNSITO VIVO - PROJETO FÊNIX
Cidades ressurgindo das cinzas
Este projeto foi registrado no 2° Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Capital de SP
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Remanejamento
de Empregos
e Residências

Transporte de Cargas
caminhões e carretas,
metrô e trem

Capítulo XII
Pequenas e
Grandes Enchentes

Transporte Público
ônibus e vans

Transporte individual
carros e motos

Capítulo XIII
Capítulo XIV
AVALIAÇÃO DETALHADA DAS LOJAS MÓVEIS
Capítulo XV
COMO IMPLANTAR O PROJETO FÊNIX
AVALIAÇÃO DETALHADA DAS ESTEIRAS PÚBLICAS
Capítulo XVI
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
Capítulo XVII
FASE 1
FASE 2
FASE 3
FASE 4
FASE 5
ANÁLISE DETALHADA SOBRE ENERGIA
Capítulo XVIII
FINALIZAÇÃO DO PROJETO
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTEIRAS PÚBLICAS:

Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Digamos que a prefeitura queira atender primeiro ao Jardim Paulista "esteirando" a Avenida Paulista (3km), parte da Rebouças (2km), parte da Nove de Julho (2km) a Avenida Brasil (2km), a Rua Augusta (2km) e a Alameda Lorena (2km). Isto dará um total de 13km de esteiras públicas para cobrir estas ruas.

Observação: Note no mapa abaixo que o Metrô, nas estações da Av. Paulista, se integraria com as esteiras de toda esta região. Isso ajudará a reduzir o número de veículos particulares em circulação por ali. Na fase seguinte, onde o Metrô seria usado apenas para carga esta integração se desfaria, fazendo com que a população passasse a utilizar apenas as esteiras em todo o centro expandido de São Paulo. Outro detalhe é que os carros continuariam circulando pela Paulista, Rebouças, Nove de Julho e Brasil, mesmo com as esteiras implantadas. Porém, na Augusta e Lorena o espaço para eles ficará mais reduzido.

Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
Projeto Fênix
As esteiras das lojas móveis ficariam apenas na Avenida Paulista (3km), na Rebouças (2km) (apenas parte da Rebouças seria esteirada nesta fase: da Henrique Schaumann até a Paulista), parte da Nove de Julho (2km) da Paulista até a Brasil e a própria Avenida Brasil (2km). Isto dará um total de 9km de esteiras de lojas móveis.

13km de esteiras públicas x R$ 2.000,00 / metro linear* = 26 milhões de reais para implantá-las.
9km de esteiras para lojas móveis x R$ 3.000,00 / metro linear =18milhões de reais para implantá-las.

Portanto a prefeitura gastará cerca de 44 milhões de reais com as esteiras nesta área do Jardim Paulista.


*Neste custo é possível que possamos incluir as coberturas das esteiras públicas utilizando materiais recicláveis para essa operação, como plásticos, metais e tecidos. Eles poderiam ser prensados ou derretidos sobre moldes no formato da cobertura e pintados posteriormente. A prefeitura poderá consultar universidades para definir que tipo de materiais de baixo custo poderiam ser utilizados como coberturas eficientes na proteção do sol e da chuva.


Digamos que 1000 empresas atendidas pelas esteiras nesta região do Jardim Paulista gastem R$ 60,00 com cada funcionário que necessite de passes de ônibus. Digamos que esses funcionários morem ali por perto e passem a utilizar apenas as esteiras, que são gratuitas, e não mais os ônibus. Se cada empresa tiver 5 funcionários consumindo passes teremos o seguinte montante em dinheiro:

1000 empresas x 5 funcionários x R$ 60,00 / mês / funcionário em passes x 12 meses = R$ 3.600.000,00 / ano.

Isto quer dizer que estas empresas gastam = 3,6 milhões de reais por ano com passes para seus funcionários. Todo este valor será repassado diretamente à prefeitura e não mais às empresas de ônibus.

Se cada loja móvel tiver 2 metros de comprimento + 50 centímetros de espaço livre entre cada um delas, então cada loja ocupará um pouco menos de 3 metros de espaço linear. Com 9km de esteiras de lojas então teremos:

9.000 metros disponível de esteira x 2 (ambos os lados da esteira) / 3metros de cada loja = 6.000 lojas

3.000 lojas de cada lado da esteira de lojas móveis. O lojista que se interessar em adquirir uma delas pagará pela confecção (+ R$ 3.000,00, reduzindo o investimento inicial da Prefeitura). Se cada uma delas pagar também pelo IPTU móvel + aluguel mensal do ponto móvel da loja o valor de R$ 500,00 / mês teremos, portanto:
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 500,00 / mês x 12 meses = 36 milhões de reais por ano.
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 3.000,00 / loja = 18 milhões de reais adicionais pela venda do ponto da loja móvel.

Somando os 36 milhões de reais anuais das lojas + 18 milhões adicionais pelo ponto + 3,6 milhões de reais dos passes pagos anualmente pelas empresas =
57,6 milhões de reais no primeiro ano que a prefeitura receberá pela implantação das esteiras piloto no Jardim Paulista.

Nos anos seguintes a prefeitura receberá 39,6 milhões, já descontando o adicional pelo ponto da loja móvel.

Portanto ao final do primeiro ano todo o investimento inicial será retornado aos cofres públicos e com lucros.Se a prefeitura implantar mais esteiras no ano seguinte com as mesmas condições acima calculadas, ao final do segundo ano de implantação ela receberá:

72 milhões de reais das 12.000 lojas funcionando + 7,2 milhões de reais dos passes pagos anualmente pelas 2.000 empresas atendidas + 27,2 milhões de reais que será a diferença entre o gasto e o ganho na implantação das esteiras das lojas = 106,2 milhões de reais em caixa. Até aqui a prefeitura terá implantado 26km de esteiras públicas na cidade. Com esses ganhos iniciais a prefeitura conseguirá implantar no ano seguinte o dobro de esteiras em relação aos dois anos anteriores. Portanto, ao final do terceiro ano a cidade terá mais de 50km de esteiras instaladas. Portanto em pouco tempo todo o centro expandido da cidade terá sido beneficiado.

Com a implantação de mais esteiras de pedestres e de mais lojas móveis na cidade, novas empresas das regiões já atendidas anteriormente passarão a pagar à prefeitura também o valor dos passes e o investimento total será devolvido cada vez em tempo mais curto. Este será um ótimo negócio para a população, para a prefeitura e para os empresários. Além disso, as empresas beneficiadas não terão impostos aumentados, novos outros negócios serão montados na região junto às esteiras de pedestres. Somando-se a isso um maior número de notas fiscais emitidas, redução paulatina da poluição por haver menos carros, ônibus e caminhões nas regiões atendidas e assim uma redução drástica de acidentes de trânsito ocorrerá, novos outros recursos deixarão de sair dos cofres públicos na área da saúde. É provável que representantes de outras grandes cidades do Brasil e do mundo queiram visitar São Paulo para conhecer mais de perto a solução do problema do trânsito e de outros problemas sociais! Depois que o projeto Fênix estiver funcionando a prefeitura de São Paulo poderá requerer créditos de carbono pela redução drástica da poluição na cidade de São Paulo. Esta fonte adicional de renda reduzirá ainda mais o tempo de retorno de todo o investimento no sistema.

Com o projeto de esteira pública que estou sugerindo o custo total de execução será bem reduzido e com o uso de plástico, moldado pelo processo de rotomoldagem (o mesmo utilizado na confecção de banheiros químicos) para a confecção do piso da esteira, é possível uma redução ainda maior. O metro linear de uma esteira de 1,5 m de largura poderá ficar em menos de R$ 2.000,00, garantindo o tempo de retorno da prefeitura para 1 ano após a implantação. Mas para cada esteira pública há a necessidade de calcular o comprimento que ela terá, estimar quanto de peso deverá suportar (número de pessoas utilizando o sistema) e com isso determinar o tipo de material e sua robustez. Portanto, será necessário que a equipe de engenharia de um fabricante de esteira industrial seja contratado para fazer todos os cálculos e fabrique todas as correntes que puxarão tanto a esteira pública quanto a esteira de lojas moveis. Os motores elétricos também devem ser dimensionados para que não se sobrecarreguem durante o uso. A forma de trocá-los durante uma preventiva deverá ser rápida para não prejudicar o novo transporte público.

O box das lojas móveis poderá ser feito pelo mesmo processo de rotomoldagem das placas das esteiras, tornando o custo de cada loja muito baixo. Se cada lojista pagar pela fração correspondente à instalação de toda a estrutura das esteiras de lojas móveis mais o valor do Box de plástico, incluindo um valor adicional para auxiliar na instalação das esteiras públicas, então todas as esteiras sairão de graça para a prefeitura.

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