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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
CAPÍTULO XXXVI
Capítulo IX
Capítulo X
Brasil. 18 de abril de 2036. 19:00. Roger Green está descendo ao saguão do hotel onde está hospedado, porque recebera um aviso de que alguém o esperava para falar-lhe!

- Boa noite, senhor Green? (declara o presidente da Mondivina).
- Boa noite, senhor...
- James! Sou o presidente da Mondivina americana!

- Conheço bem a reputação de sua empresa!
- Que bom! Procuramos sempre fazer o melhor para nossos clientes que espalham nosso nome com prazer aos quatro cantos do mundo!

- Houve um equívoco de sua parte! Conheço bem a Mondivina pelos problemas ecológicos que vem causando onde quer que sua empresa se envolva!
- Ahhh! São perseguições políticas, intriga de concorrentes ou mentiras dos ecologistas! Não leve estas coisas a sério!

- Infelizmente, para sua reputação, tenho provas concretas de que sua empresa vem agindo de forma danosa ao meio ambiente! A minha empresa tem desenvolvido algumas soluções para limpar a sujeira que vocês deixam onde atuam!
- Que bom que podemos ajudar a sua empresa a ganhar mais dinheiro! Fico satisfeito que esteja sendo tão requisitado!
- O que quer de mim?

No momento desta pergunta o sistema TOGHETER de Roger detecta parte dos pensamentos de James da Mondivina. Mas as informações surgem sem sentido para ele. Palavras soltas que nada significam! Ele estranha o fato, enquanto houve a resposta à pergunta que fizera.

- Sua empresa tem sido muito atuante em diversas áreas! (declara James). Mas algumas delas têm atrapalhado nossos negócios!
- Se trabalhasse melhor no mercado... talvez nem precisássemos estar conversando neste momento!

- É...! Pois é...! Mas infelizmente estamos conversando neste momento...! E para que não precisemos mais conversar no futuro... eu quero que me faça um favor...: pare de criar produtos e serviços que eliminem nossos produtos do mercado americano e mundial...! Nossos químicos estão precisando quebrar a cabeça para criar novas soluções que nos mantenham competitivos!

- Isso é bom...! O seu desespero em falar comigo significa que minha empresa vem trabalhando na direção certa!

James sorri jocosamente para ele e declara:

- Senhor Green...! Se soubesse quem eu represento aqui... não falaria assim comigo...! Se eu quisesse... poderia simplesmente mandar fechar a sua empresa!
- É mesmo...? Interessante...! Então temos algo em comum...!

- E o que seria...?
- Se eu quisesse poderia me dedicar a criar alguns novos produtos... que tornaria sua empresa num dinossauro químico...! Então... temos um acordo...?

- Acordo...? Que acordo?
- Um não se intromete na forma como o outro trabalha... e vamos continuar quebrando as nossas cabeças... para desenvolvermos nossos produtos! (Green olha em seu relógio e declara). Puxa...! Quer pena...! Seu tempo acabou...! Boa sorte com seus futuros negócios...!

Roger afasta-se de James e volta ao elevador para subir ao seu quarto no hotel! James, presidente da Mondivina, observa furioso a partida do concorrente! Já em seu quarto Roger Green utiliza seu celular e fala com um dos representantes do grupo "Green World" ao qual ele mesmo pertence.

-
Alô! Quem fala? (declara o homem que o atendeu).
- É Green falando!

-
Olá! Como está?
- Tudo certo! Mas estou com um problema!

-
Sim! O que houve?
- Não consegui ler a mente do presidente da Mondivina! Consigo ler a mente de qualquer outra pessoa do hotel onde estou, mas a dele não foi possível! Sabe de algo que não sei?

-
Acabamos de descobrir..., através de um de nossos espiões infiltrados..., que a ONU conseguiu criar um bloqueador de sinal para impedir a leitura das mentes de seus principais membros...! Agora ficou mais difícil de saber o que pensam..., mas por outro lado..., ficou mais fácil para saber quem são seus membros!

- Ele ameaçou fechar as empresas de meu grupo... se eu não me afastar dos negócios que o estão atrapalhando! O que podemos fazer quanto a isso?

-
Vamos eliminá-lo!
- O quê...? Por quê...? Ele nem sequer fez nada ainda...? E mesmo que fizesse... não podemos matar ninguém!

-
Green...! Entenda contra quem estamos lutando...! Eles não têm fronteiras...! Eles não têm limites...! Não respeitam a lei...! Não respeitam a vida..., a natureza... e nem o ser humano...! Por que deveríamos fazer isso por eles?
- Não...! Não precisamos ser assassinos...! Isso nos tornará uma gangue... em busca de vingança... e estaremos assim nos tornando iguais a eles...! Posso fazer melhor do que isso...!

-
No que está pensando?
- Vamos usar o sistema, ao qual eles não respeitam, contra eles mesmos!

-
E como pretende fazer isso?
- Quando eu retornar a Nova York, conversaremos! Não acho prudente discutir tudo por telefone! O plano deve ser perfeito e nenhum de nós poderá ser envolvido nisso!
-
Está bem! Aguardo seu retorno!

Green desliga o telefone e olha fixo para o horizonte, pensando na nova ideia que domina todos os seus pensamentos neste momento.

Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
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