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da coleção

INTRODUÇÃO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
CAPÍTULO XXVIII
Capítulo IX
Capítulo X
12 de abril de 2036. 12:45. Na Water Street o bêbado, atingido pelos dois esporos, que na verdade deveriam ter atingido ao pequeno vira-lata, está encostado a uma árvore com os braços abertos feito um Cristo crucificado ao sol. Ele tem agora seu enorme cabelo, antes pixaim, totalmente esverdeado, como se tivesse se transformado em finos filamentos vegetais, simulando folhas verdes! Seus braços e mãos, na parte externa, ficaram totalmente verdes. Por isso ele fica de braços abertos ao sol! Seu corpo todo se parece com o tronco de uma árvore, mas tem alguma flexibilidade, assim como a pele! O tal homem está agindo como se fosse um vegetal! Jones chega ao local, num carro militar, para avaliar a situação do cidadão atingido pelos esporos alienígenas!

Ela desce do veículo e aproxima-se dele, observando os detalhes do corpo vegetal do humano!

- Olá! Meu nome é Jones e preciso lhe fazer algumas perguntas!

Jones aproxima-se mais para observar o cabelo do bêbado e também a coloração esverdeada da metade superior dos braços abertos, justamente a parte que está voltada para o sol neste momento! O bêbado abre os olhos lentamente, parecendo uma "árvore embriagada", e responde:

- Oi! Quem? Ahh! Tá! Prazer! Tem uma bebidinha aí? Os verdinhos ali não quiseram me dar!

Ele aponta para os militares que estão usando roupas esverdeadas! O sargento, ali ao lado, riu do comentário do bêbado vegetal e comentou:

- Não importa a que ramo biológico ele pertença, animal, vegetal ou uma mistura dos dois! O sujeito estará sempre bêbado!

Jones olha para o sargento com cara séria, porque não gostou da piadinha do militar! Agora ela volta-se para o bêbado e continua questionando-o!

- O senhor sente necessidade de beber algum líquido neste momento? (questiona Jones).
- Sim! Mas não como está pensando!
- Como assim? O que quer dizer?
- Não tenho mais vontade de engolir nada! Acho que o álcool acabou com minha vontade de comer e beber! Agora me satisfaço apenas pisando em terra úmida!

Ela olha para os pés dele e vê que está descalço, pisando na pouca terra que está disponível no chão na esquina das ruas Water com Wall Street!

- Então você absorve tudo o que precisa pisando na terra?
- Sim! Como você sabe?

Ela estranha a pergunta do sujeito, que parece ainda estar meio bêbado e sonado, não falando "coisa com coisa"!

- E porque precisa ficar de braços abertos ao sol?
- Sei lá! Me sinto bem quando faço isso! Me sinto livre, parece que respiro melhor! Mas o que eu queria mesmo agora era um bom banho!
- Onde você normalmente toma banho?
- Eu nunca tomo banho! Mas agora sinto que preciso!
- Compreendo! Vou providenciar isso com os militares!
- Eu agradeço muito, senhorita! Obrigado! E veja se eles têm uma pinguinha também, por favor!
- Certo! Vou verificar! (responde ela). Mas se não deseja beber nada, para que quer uma bebida alcoólica?
- É só pingar sobre meus pés, madame! Já ficarei feliz com isso!
- Certo! (comenta Jones enquanto vira-se de costas para o bêbado e aproxima-se do sargento ali ao lado).

O militar sorri para Jones que pega no braço dele para que se afastem ambos dali, enquanto fala baixinho sobre o novo homem-vegetal.

- Ele é um tipo diferente de árvore em relação aos outros que vimos! Seus pés não desenvolveram raízes e por isso absorve muito mal os sais minerais de que necessita! Seus cabelos e braços estão repletos de clorofila. As folhas não se desenvolveram normalmente, parece que apenas sua pele, e em locais específicos como os cabelos, apresentam folhas raquíticas, que não evoluíram o suficiente! Para mim me parece que o produto que ele recebeu dos esporos não foi suficiente para transformá-lo por completo. Afinal a dose foi preparada pelo alienígena para o pequeno cãozinho, segundo me falou!

- Sim! Foi o que vimos de longe!
- O ideal que imagino agora para mantê-lo razoavelmente confortável é que possamos providenciar um jarro com uma terra rica em substâncias necessárias para a sobrevivência dele!
- Teremos que regá-lo todo dia também? Rsrsrs!
- O senhor está debochando do pobre rapaz?
- Eu? Estou sim! Rsrsrs!
- Como pode fazer isso com um ser humano no estado dele?
- Quer dizer... bêbado? Rsrsrsrs!

Neste momento ela e o sargento voltam sua atenção ao homem-árvore que parece estar falando sozinho!

- Você também quer líquido? (questiona o bêbado à planta ao seu lado). Não prefere pinga? Nunca experimentou? Ahhh! Você vai adorar! Suas folhas vão ficar meio bambas, seus galhos terão visão dupla e suas raízes vão desejar caminhar por baixo da terra até o balcão do bar mais próximo!

Jones agora sorri também para a cena e volta-se para o sargento:

- Tá! Eu sei que parece meio engraçado! Mas não precisamos debochar dele desta forma!
- Certo, senhorita! Vou ver o que posso fazer por ele! Quem sabe meus homens descubram outra forma de... debochar dele...! Rsrsrs!
- Homens!!!! (reclama ela, olhando para cima).

O sargento afasta-se dali deixando Jones e o homem-árvore sozinhos. Ela aproxima-se do bêbado novamente e questiona-o:

- Você pode mesmo falar com as plantas?
- Claro, mocinha! Esta aqui, por exemplo, está reclamando da poluição, do barulho, da falta de companhia e da falta de umidade do ambiente onde vive! Ela prefere a floresta!
- Eu não falo com as plantas, mas sei que tudo isso deve ser ruim para as árvores da cidade!
- Sim! Eu imagino que saiba! Afinal é uma botânica!
- Como sabe disso?
- Sei de muitas coisas! Esta planta me contou tudo!
- E como esta planta sabe disso?
- Eu não saberei explicar com palavras..., mas traduzindo de uma forma mais simples... é como se todos os vegetais pudessem se comunicar através de suas raízes e pelo contato de seus galhos e folhas umas com as outras!
- Pelo solo e pelo ar?

- Sim! A vibração do solo da cidade impede uma comunicação mais completa! Muitos veículos, pessoas circulando, metrô, máquinas trabalhando, britadeiras, furadeiras, lixadeiras, além do concreto que transmite todos os ruídos até ela, bagunçando a comunicação à distância! A fiação elétrica e o encanamento de água e esgoto também geram ruídos e vibrações. Então esta árvore me disse coisas meio truncadas! Como, por exemplo: Invasão verde! Praga na Charles Street, esporos transformadores, sementes flutuantes...,

- Você ouviu tudo isso dos militares, não foi?
- Não! Eles nem sequer falam comigo! Têm medo de se aproximar muito de mim!
- Diga-me algo que não sei, para eu acreditar em você!
- Está bem, mas não irá gostar!
- O que é?

- As sementes flutuantes alienígenas estão se comunicando com todas as plantas próximas que encontram. Eles querem saber onde estão as grandes áreas verdes em Nova York. Esta planta aqui informou a direção do Highland Park em direção ao sudeste.

- Então os aliens procuram uma zona verde?
- Sim! As sementes informaram também que modificarão todas as plantas da Terra dentro de cinco anos! Elas ficarão venenosas, perderão o sabor e nem mesmo sua seiva servirá de alimento aos pássaros e insetos! Até mesmo tocar numa planta será fatal para os menores seres terráqueos. Humanos e todos os animais morrerão de fome em pouco tempo! O mundo que conhece desaparecerá!

Jones olha para ele sem acreditar muito no que ouviu! Ela ainda questiona:

- Você está brincando comigo?
- Não senhorita! Pareço-lhe bêbado neste momento?
- Não! Estava nos enganando até agora?
- Uma planta não fica bêbada e meu sangue neste momento está se modificando para um tipo diferente de seiva. Consultei minha amiga aqui e ela nunca viu nada parecido comigo no reino vegetal.
- Se for verdade o que está dizendo... como posso eu dissuadir as sementes extraterrestres que querem alterar a vida neste planeta?

- Não pode! Eu não entendi muito bem esta parte da informação porque não foi transmitida completa para minha amiga aqui! Apenas fragmentos! O que percebi é que existe uma guerra em todo o universo e parece que os vegetais alienígenas não estão muito satisfeitos com os resultados de tal conflito! Eles precisam modificar este planeta para conter parte do problema universal.

- Isso é terrível! (comenta Jones, assustada com a possibilidade de tudo ser verdadeiro).

Agora um jipe militar para diante de Jones e dali seu namorado Mark desce do veículo.

- Mark? O que está fazendo aqui? (questiona a moça).

O rapaz olha esquisito para o bêbado que está agora de olhos fechados, estático e curtindo o solzinho na cabeça e braços!

- Oi, querida! Não sabia que tinha esta escultura aqui!
- Ele não é uma escultura! (argumenta Jones). Ele adquiriu... uma... doença... e ficou desse jeito!
- Tem uma pinguinha aí, meu rapaz? (requisita o bêbado ao Mark logo depois de abrir os olhos e falando meio mole. Aparentemente ele voltou a fingir que está bêbado).
- Parece que doente ou saudável este aí sempre precisa de uma pinga!
- Por que todo mundo zomba do pobre rapaz? (reclama Jones, indignada com a situação).
- Me desculpe...! O dia está meio agitado aqui, né? (compreende Mark abraçando-a).
- Agora não, Mark! (pede Jones que ele não a abrace neste momento diante do exército). O que está fazendo aqui?
- Acabo de vir da vila de casas, na Charles Street! Você sabe...! Onde os cinco soldados foram transformados em árvores!
- Então você está sabendo de tudo? (comenta ela).
- Claro! Eu trabalho na Mondivina!!!! Lá sabemos até do que não deveríamos saber...! Enfim...! Eu estive também na Interstadual 478, porque foi no outro rapaz negro que o nosso produto genético foi aplicado e eu precisava saber como está o solo do local...
- Então aquele agente da CIA usou o produto que vocês produziram no rapaz que foi atingido pelos esporos alienígenas?
- Sim, meu amor! Foi o exército que requisitou tal produto há muitos meses atrás e...
-
Sargento! (interrompe Jones a conversa com Mark chamando o militar que estava meio distante dali). Preciso falar urgentemente com seu superior, o general!

De longe o sargento responde também gritando para ela:

-
Ele está acompanhando toda a operação de nossa central temporária numa subsede da Prefeitura de Nova York e não quer ser interrompido por ninguém neste momento!
- Não me interessa isso! Eu venho colhendo dados e tanto a Mondivina quanto o exército já tinham as informações de que eu precisava! Preciso de tudo o que sabem sobre estes extraterrestres agora, antes de falar com eles.
- Você pode falar mais baixo!
(requisita o bêbado). Minha amiguinha aqui está tentando apenas curtir o solzinho! (fala ele da árvore ao seu lado).
- Querida, eu não tenho as informações que necessita sobre estes ETs...! (comenta Mark quando é mais uma vez interrompido por ela).

- Cale-se, Mark! Você sabia de tudo e não me contou nada, mesmo me acompanhando pela internet e sabendo o quanto estou envolvida em tudo isso! Eu terei que me expor diante de um destes alienígenas! Preciso de informações para saber mais sobre eles! Como pôde ocultar o que eu precisava tanto saber?

- A Mondivina não tem a informação que você necessita! O exército nos passou uma proteína para trabalharmos num veneno genético. Apenas isso! Não sabíamos nem sequer de onde veio o material original! Só fiquei sabendo mais detalhes sobre isso hoje, através do dono da empresa em que trabalharei para o resto de minha vida! E é por isso que estou aqui!

- Espera que eu acredite nisso?
- Claro! Eu nunca menti antes para você! E sabe disso! Conhece minha vida!

Ela olha para ele, querendo acreditar em suas palavras! Neste momento chega um carro Volvo, último modelo, com vidros muito escuros! Ele para ao lado de Jones e Mark! A porta traseira se abre! Dali surge o senhor Roger Green que a cumprimenta:

- Olá, Jones! Como tem passado?
- Você conhece este cara? (questiona Mark à Jones).
- Como está, senhor Green? Sim! Foi ele quem criou o teste de criatividade e descobriu todo o meu potencial! O senhor Green é o homem mais criativo deste planeta e até agora ele sabe que eu sou a número dois! Este é Mark, meu ex-namorado pelas próximas duas horas!
- Como assim ex-namorado?
- Preciso de duas horas para pensar mais sobre o que me disse! Depois poderemos conversar novamente e veremos se continuará a ser ex ou o meu verdadeiro namorado, aquele que me conta tudo e que sempre foi sincero comigo!
-
Se ela soubesse do que eu sei agora, nunca mais falaria comigo! (pensa Mark, enquanto Roger "ouve" seus pensamentos, estranhando o comentário mental do rapaz).
- Olá Mark! Sou Roger Green, dono das indústrias Green!
- Sim! Eu sei! O mundo inteiro o conhece e a suas soluções! Inclusive algumas delas que acabaram com produtos de sucesso da Mondivina! Eu levei meses para desenvolver os tais produtos que criei! Minha empresa investiu milhões nos projetos e no final tivemos muito prejuízo!
- Eu sei disso! (comenta Green). Sinto muito acabar com o mercado de vocês, mas os nossos produtos ecológicos funcionam melhor no meio ambiente!

- Não! Por favor! Não me entenda mal! Atualmente eu concordo com você! Sua abordagem estava correta naquela ocasião, mas apenas a partir do dia de hoje é que eu comecei a concordar com isso! (responde Mark quando começa a pensar no motivo de ter respondido tal coisa).
Quero mais é que a Mondivina se dane! Depois que implantaram aquele maldito chip da ONU à força em minha nuca, preciso encontrar uma forma de levar tudo a público e acabar com a escravidão do mundo atual! Mas ninguém poderá saber o que eu sei!

Roger Green, com seu sistema TOGETHER em funcionamento, "ouviu" tudo o que o rapaz pensou sobre a Mondivina e a ONU. E agora ele percebeu uma oportunidade para tentar trazer Mark para o lado de seu grupo secreto. Mas como ele fará tal coisa, sem que Mark perceba que ele está ouvindo seus pensamentos? E será que ele poderá confiar neste rapaz?

- Senhor Green! O que deseja aqui? (questiona a senhorita Jones).
- Preciso conversar com você! Acho que posso lhe oferecer algo para ajudar na negociação com seus alienígenas de Marte!
- Eles não são de Marte, senhor! (comenta a moça). Vieram junto com o Apophis! Parece que queriam se instalar na Terra de forma imperceptível depois da queda do asteroide!
- Mantenha sua mente aberta, Jones! (comenta Green). Eu fiz uma piada, mas nada impede que eles tenham vindo realmente de Marte!
- Certo! O que tem para mim? (questiona ela).
- Estou desenvolvendo alguns novos projetos ecológicos que trará o verde de volta à grande parte do planeta Terra! Dentro de poucos anos poderemos olhar do céu para baixo e onde hoje está tudo cinza, do concreto das cidades, passaremos a ter tudo verde novamente!
- Interessante, senhor! Precisamos conversar mais sobre isso! (declara Jones).
- Mas precisa ser agora! Dentro de vinte e quatro horas viajarei para outro país que aceitou fazer um protótipo do projeto que eu e minhas empresas financiaremos!
- Precisarei de toda ajuda possível, senhor Green! Não sei onde poderemos conversar mais tranquilamente. A cidade está um caos e não posso me afastar da ação!
- Vamos em meu carro, Jones! Te levo onde precisar ir enquanto conversamos!
- Mas, querida! (comenta Mark). Precisamos conversar antes! Não quero que fique brava comigo, sendo que nada fiz para isso!
- Com você, ex-namorado, espere uma hora e cinquenta e oito minutos antes de falar comigo novamente! Vou pensar no seu caso durante este tempo!
Sargento! Cuide muito bem deste... homem! (apontando para o bêbado). Ainda preciso conversar muito com ele! Talvez ele seja a chave para desvendarmos tudo isso!

Green volta-se para seu Volvo e abre a porta traseira para que ela entre ali, enquanto isso Jones recebe uma ligação e Roger aproveita para falar rapidamente com Mark:

- Você me parece ser um sujeito inteligente e destemido! Se desejar trabalhar em alguma de minhas empresas, basta me ligar!

Roger lhe entrega um cartão pessoal, enquanto Mark comenta o assunto:

- Eu adoraria, senhor Green! Mas tenho um emprego vitalício que me paga muito bem! Acho que se eu resolver sair de lá meu chefe me matará..., literalmente!
- Entendo! Se desejar processá-lo por ameaça a sua integridade física, antes que ele lhe mate, basta me ligar! Tenho bons advogados!

Mark sorri para a brincadeira do poderoso Green e entrega a ele um cartão de visitas também! Dentro do veículo Jones está falando com sua colega sobre os resultados da amostra de planta alienígena que colheu de um dos cinco soldados que foram transformados em árvores e queimados vivos depois!

- Puxa, Mirian! Que bom que conseguiu analisar a minha amostra tão rapidamente! O que descobriu?

-
Jones! Analisei os componentes da amostra vegetal e quase tudo que a compõe existe em abundância aqui na Terra! Aparentemente é um simples vegetal terrestre! Mas alguns componentes são totalmente desconhecidos da ciência humana! Nem sei dizer o que são! Teremos que estudar muito tempo sobre isso! Depois analisei as cadeias genéticas e percebi que este ser é extremamente perigoso para a vida na Terra! Alguns de seus componentes são tão tóxicos e ácidos que poucos materiais podem contê-los com segurança! Estou enviando agora os resultados para seu e-mail.

- Obrigado, Miriam! Vou olhar depois, porque agora terei uma pequena reunião!
-
Mas o pior eu não te contei!
- O que é?
-
Este vegetal é capaz de proezas incríveis!
- Como assim?

-
Depois que eu o recebi, percebi que ele não havia morrido ainda. Estavam bem verdes as folhas! Eu o coloquei num jarro e ele cresceu rapidamente ali! Nos poucos minutos em que eu analisava uma pequena amostra, que eu havia colhido, a planta já tinha crescido quase um metro de altura e estava com mais folhas verdes!

- Incrível! Então galhos, mesmo os menores, se transformam em mudas?
-
Sim! E tem mais!
- O quê?

-
Suas cadeias genéticas se assemelham às dos seres humanos! Por causa disso resolvi aproveitar um teste que nossa universidade estava conduzindo sobre como as plantas se comunicam na natureza. O pessoal ligou um equipamento de teste na plantinha e temos ouvido diversas palavras sem sentido ainda! Mas ela está evoluindo e achamos que muito em breve conseguiremos conversar literalmente!

- Está brincando, Mirian?
-
Nãããão! Falo sério!!!! Esta plantinha alienígena pode se comunicar verbalmente e parece ter um conhecimento assombroso sobre o universo!!!! Mas ainda não conseguimos entender o que querem dizer!
- Mirian! Tenha cuidado! Não sabemos até onde tudo isso poderá chegar! Tome todos os cuidados para que ninguém se contamine na universidade! Pode ser muito perigoso o resultado disso! Fiquem o mais distante possível dela!
-
Venha até aqui! O pessoal está apresentando alguns parentes vegetais terrestres para a plantinha!
- Não façam isso! Não sabemos o que poderá acontecer! Sabemos muito pouco ainda!
-
Não acredito que ela queira nos fazer algum mal! Parece ser muito inteligente e preocupada com a vida vegetal na Terra! Ai! Nem acredito que estou falando isso! Ela comenta o tempo todo sobre a cor dela! Fala algo sobre vida! Ainda não deciframos a comunicação.
- Mirian! Pare todos os testes agora! Estou indo para aí! Isole este ser e deixe-me avaliá-lo antes!
-
Venha logo, Jones! Estamos muito ansiosos para conhecer todo o potencial desta nova forma de vida!

Neste momento o senhor Green já está ao lado dela e questiona:

- Para onde vamos?
- Urgente para o departamento de botânica da universidade onde dou aulas! (comenta Jones). Você precisa ver isso também! Acho que nem o mais criativo dos humanos..., ou seja, você..., imaginaria uma coisa como esta que verá!
- Puxa! Agora me deixou muito curioso! Adoro conhecer novas ideias! E verde é uma paixão minha, tanto que meu nome é Green! Rsrsrsrs!
- Roger! O que descobrimos no laboratório vai além do improvável! Beira a loucura e dificilmente poderemos vencer estes alienígenas numa guerra declarada!
- Acho que não conseguirei falar hoje com você sobre minha proposta de garantir o retorno do planeta às mesmas condições vegetais que havia antes da revolução industrial, sem que haja perda de espaço ou depreciação da vida humana neste planeta!
- Adoraria ouvi-lo! O assunto é muito interessante e necessário, mas se acontecer o que estou temendo... o planeta voltará a ser tão verde quanto era antes dos dinossauros!
- Puxa! Então seu projeto é bem melhor que o meu!

Jones sorri e continua comentando:

- Roger! Se estes seres vegetais extraterrestres resolverem dominar este planeta... a humanidade acabará!
- Bom! Então! Quando o lado mais fraco sabe que irá perder uma guerra deve usar de diplomacia antes que seja tarde demais!
- Talvez já seja! Prepare-se para conversar com o vegetal que veio até nós!

Roger olha para ela, abaixando as sobrancelhas e mordendo os lábios, tentando imaginar como isso será possível?

Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
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