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PREFÁCIO
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Grécia Antiga. 5.019 anos antes de Cristo. Deméter encontra-se vagando de forma visível por uma plantação de trigo. Ao longe alguns aldeões percebem a presença da bela mulher e de porte e vestimentas diferenciadas na região grega! Eles caminham na direção dela e chamam-na:

-
Ei...! Mulher...! O que está fazendo aqui?

Deméter olha para eles, sorri e acena graciosamente! Os homens continuam se aproximando calmamente!

- Olá! (cumprimenta a deusa). Vocês plantaram as mudas de trigo muito próximas! Uma planta está competindo com a outra pelo solo que parece estar um pouco pobre em nutrientes também! Esta colheita não será boa!

Os aldeões olham um para o outro, duvidando do conhecimento de uma simples mulher!

- O que pensas que entende disso, mulher? Esta é nossa melhor colheita! Nunca o trigo cresceu tanto!
- Então... os resultados eram piores antes? O que acontecia?
- Quem pensas que é? Somente homens entendem da plantação de trigo! Saia daqui se não quiser se ferir com os animais perigosos que se escondem nesta plantação!

- Eu posso triplicar a sua produção se vocês quiserem!
- Plantamos apenas o que a nossa comunidade pode comer! Se quisermos triplicar, plantaremos três vezes mais! Quem é você, mulher?

- Eu sou Deméter! Enviada dos deuses do Firmamento para análise da Agricultura! Se eu quiser posso fazer a sua plantação morrer... (as plantas próximas dela começam a murchar e a se entortar em direção ao solo), ou crescer... (as plantas que estavam morrendo começam novamente a se erguer e algumas já secaram! Seus grãos estão prontos para a colheita).

Os homens ficam impressionados com o que estão presenciando e olham um para o outro! Quando retornam o olhar para a mulher ela já desaparecera dali! Isso os deixa ainda mais impressionados. Invisível Deméter analisa a mente dos humanos e finaliza suas avaliações sobre o conhecimento e atitudes deles com relação à plantação.

Checando a mente Deméter pode ter acesso a todo o conhecimento que eles adquiriram ao longo dos anos, porque é isso que eles estão fazendo neste momento para tentar entender como alguém poderia saber tanto sobre as plantas. Os dois correm para a vila onde chamam todos para contar sobre a deusa que viram no meio da plantação.

Apolo, invisível, anda entre as pessoas que trabalham produzindo roupas no interior de uma grande cidade local da Grécia. O deus
androidis caminha enquanto avalia as conversas dos funcionários do local.

- Sabe a Macrina?
- Aquela garota que mora ali perto da taberna?
- Ela mesma!
- Claro que conheço!
- Eu a vi à noite beijando aquele rapaz... chamado... Talo!

Apolo percebe que trata-se de uma mentira o que o cidadão está contando sobre a moça!

- O filho do Aristilo?
- É!
- Se o pai dela descobrir sobre o tal romance com Talo, ele será um jovem morto!

- Eu sei disso! Ele é muito bravo! Já falei com ela sobre esse perigo! Eu ameacei contar tudo para o pai dela! Macrina ficou desesperada porque ela o ama de verdade e combinamos então sair juntos hoje à noite! Ela irá se entregar a mim para que eu mantenha o segredo!

- Puxa! Você é esperto! Boa ideia!

Apolo não gosta do que ouve e acompanha outras conversas próximas. O
androidis percebe que a mentira e a intenção das pessoas em levar vantagens umas sobre as outras predomina no local. Do ponto de vista dele isso é um presságio ruim para o futuro da humanidade.

Hera e Dionísio, ambos totalmente invisíveis, estão em uma taberna onde diversas pessoas estão bebendo e conversando alegremente sobre diversos assuntos. Os dois
androidis estão com suas mentes abertas e captando todos os comentários simultaneamente. Dionísio avalia o nível de álcool e drogas no sangue dos presentes, o grau de lucidez de suas mentes e também o comprometimento de todo o organismo com o excesso de produtos químicos.

Ele não gosta do que vê e das consequências em longo prazo para a vida de cada usuário! Ele também percebe que alguns indivíduos tem predisposição ao vício o que torna a bebida e as drogas em terríveis armas de destruição! Hera, ao seu lado, percebe que o parceiro finalizou sua análise inicial. A
androidis aproxima-se de um humano barbudo e ainda sóbrio, porque está aguardando a sua cerveja. Ela posiciona-se bem de frente a ele e começa a comandar a sua mente e consequentemente também seus atos. Os poderosos olhos vermelhos, cor de sangue, são visualizados apenas pelo humano. O rapaz se assusta com tal visão perturbadora e começa a agir de forma estranha, gritando com o dono do local.

-
Ninguém me atende neste lugar? Tô cansado de esperar!

O humano bate a mão com força sobre o robusto balcão de madeira rústica. O dono do estabelecimento aproxima-se com um pote de barro com a cerveja requisitada e a coloca perto do alterado homem.

-
Pô, cara! Que demora! Tá com algum problema nas pernas ou é só na cabeça?

O dono do estabelecimento não gosta da observação do cidadão e pega uma machadinha batendo-a com força ao lado da mão do nervoso homem, que já se distraíra bebendo. A ferramenta penetra na mesa assustando o sujeito!

- Se gritar novamente não será mais a mesa que eu atingirei! (comenta o dono do local falando baixo perto do homem).

O sujeito destemperado afasta-se do balcão, com a ameaça do barman, e continua falando alto:

-
Eu sou cliente, cara! Tenho meus direitos quando entro por aquela porta! Você não pode me ameaçar assim!

O dono do local perde de vez a paciência, arranca com tudo a machadinha que estava cravada no balcão de madeira, ergue a ferramenta e a atira com força na direção do futuro ex-cliente! Dionísio aparece no local e recebe o impacto da arma diretamente em seu peito! Ela penetra e crava-se no corpo do
androidis. Todos ali ficam espantados com o aparecimento repentino do enorme rapaz que deveria estar morto com o golpe. Dionísio, de forma séria, retira a ferramenta de seu peito e a devolve calmamente ao dono do local.

- A briga acabou! (declara o androidis, olhando para uma área vazia da taberna, onde encontrava-se invisível Hera, que para agora de comandar a mente do barbudo homem).

Agora o poderoso Dionísio sorri e faz um convite a todos:

-
Vamos comemorar porque ninguém morreu hoje! Quero me divertir muito com vocês! Eu pago uma rodada para todos aqui!

Os humanos no local adoraram o convite! Eles gritam e levantam as mãos em apoio à "sábia" decisão do androidis. Na verdade Dionísio quer que todos se embebedem para fazer uma melhor avaliação mental deles. O homem, que estava antes tomado pela violência estimulada por Hera, volta ao normal e não está mais nervoso. O dono do local chama a atenção de Dionísio e lhe indaga, falando alto para que todos no local pudessem ouvir:

-
Como é que você não está morto?
- Eu? E por que eu estaria? Eu sou o deus do vinho, meu amigo! Quem bebe vinho não morre facilmente!
- E como é que o deus da bebedeira irá pagar por toda a bebida que prometeu aos outros?
- Pagar? Ah!!!! Vocês aqui trocam as coisas por dinheeeiro!!!

O barman olha para ele demonstrando que não achou graça da piada sobre o dinheiro! Dionísio apalpa os bolsos e finalmente encontra algo. Ele ergue o olhar para o dono do local, sorri e saca de uma reentrância de suas vestes uma pedra achatada de ouro maciço, do tamanho da palma de sua mão. Todas as pessoas no local param as comemorações por não acreditarem na beleza e na quantidade de dinheiro que vale aquela pedra, bem diante de seus olhos! O dono do estabelecimento pega com cuidado o milionário mineral e olha-o contra a luz. A seguir ele a morde para checar a dureza! Dionísio olha para ele, achando que o homem iria comer o mineral. Mas não! Agora o feliz proprietário da taberna comenta espantado:

-
Meu amigo...! Com esta pedra o senhor poderá pedir quantas rodadas de vinho e cerveja desejar e será também chamado como quiser por aqui...! Disse deus do vinho...? (Dionísio concorda, sorrindo) Assim será! Viva o Deus do viiiinhoooo!
-
Viva!!! (gritam todos).

Os colegas de bar comemoram a longa noite de bebedeira que virá pela frente! Dionísio olha novamente para Hera, invisível, pedindo a ela, com um gesto de cabeça, que saia dali, porque agora a experiência dele irá começar realmente. Hera não gosta disso e furiosa volta ao Olimpo para a próxima etapa de sua experiência. Zeus a observa andando de forma rude e rápida pela nave-palácio em direção a seu laboratório.

- O que houve, Hera?
-
O que houve...? Dionísio...! É o que houve...!
- Do que está falando, afinal?

-
Iniciei minha pesquisa gerando um nível médio de violência num humano que causou uma violência ainda maior em outro. No momento em que o segundo iria matar o primeiro, Dionísio entrou no meio e impediu o desfecho final. Minha experiência ficou incompleta! Eu preciso saber o que acontece na mente de um assassino! Só assim será possível avaliar o grau de arrependimento individual! De outra forma não saberei se os humanos poderão controlar a agressividade no futuro!

- Calma, Hera! Os testes estão apenas no início! Porque não libera alguns de seus experimentos para conhecerem os aldeões? Você já pode iniciar esta etapa!
-
É o que pretendo fazer exatamente neste momento!

Ela afasta-se dali da mesma forma como chegou! O mesmo modo rude de andar! Já a altas horas da madrugada dois seres estranhos descem o Monte Olimpo. Não é possível definir o que são! Só podemos observar rapidamente as duas silhuetas indefinidas em meio à vegetação local de ambos os seres em movimento! Um deles foi em direção ao ocidente da Grécia.

É um ser muito cabeludo, do tipo rastafári, com corpo esguio e liso, duas pequenas asas que zunem de forma incômoda como uma enorme vespa. Podemos perceber duas presas enormes saindo de sua boca. O segundo ser desceu pelo outro lado do Olimpo e se dirigiu para o sul da Grécia. Ele lembra um enorme leão, porém três vezes maior do que os leões comuns. Ambos os seres abrigaram-se e ficaram escondidos em cavernas locais.

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