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São Paulo. 2055. Os soldados humanos Mário e Zangado estão usando uma roupa de couro bem sexy num baile à fantasia gay. Zangado está "p" da vida com a situação e reclama, falando ao Mário.

- Nunca pensei que iria passar uma vergonha dessas em minha vida! O comandante ainda escolheu você para ser meu parceiro...! Se alguma bicha engraçadinha me apalpar vai ter morte aqui hoje!

- "Baixe a bola", meu amigo...! Essa comunidade é muito unida! Se você bater em um, terá uma multidão caindo sobre nós. Aí nem Deus poderá nos salvar!

- Mário! Olha o nosso alvo ali! (comenta Zangado, apontando para o lado).

Os soldados observam desconfiados do gay que estava usando o modelito fashion. Logo depois os dois militares percebem que dezenas de outros usam o mesmo uniforme negro do
androidis divino.

- É! Parece que não será nada fácil encontrar o nosso alvo...! (declara Mário).

Um gay passa ao lado dos soldados e esfrega seu peito no peito dos dois, simulando que estava meio apertado o local.

- Com licença! (declara o gay). Apertadinho aqui hoje né, colegas!

Os soldados olham feio para o abusado e Zangado leva a mão direita até sua arma, escondida no interior de seu colete, ameaçando sacá-la no meio do salão.

- Calma! (avisa Mário). Não dê bandeira!

Os dois se dirigem para o bar local.

- O que as colegas vão querer? (pergunta o barman).
- Vê uma cerveja! (responde o Zangado).
- Um refrigerante! (requisita Mário).
- Já compraram uma ficha?

Os dois olham um para o outro e balançam a cabeça negativamente

- Se não comprar não dá, né biba!! É ali ao lado.

Os dois começam a andar pelo salão em direção ao guichê, quando um tiro é disparado e a "bicharada" sai correndo e gritando desesperada pelo salão! Muitas levam as mãos à cabeça tremulando-as feito bandeiras ao vento forte. Descontroladas arregalam bem os olhos maquiados com enormes cílios postiços e gritam alto e fino em desespero. Os dois soldados procuram a fonte do disparo, enquanto Zangado já está com a mão sobre a arma sob o colete de couro.

Os dois se separam para cobrir uma área maior. Quatro perigosos sujeitos vestidos com máscaras apontam suas metralhadoras para todos os lados e um deles se dirige para o caixa no fundo do salão. Mário se posiciona perto de um deles e o Zangado fica perto de outro, porém restam dois que poderão atirar em todo mundo se houver resistência, portanto eles estão sem ter como agir neste momento. Inesperadamente as metralhadoras dos quatro bandidos são retiradas de suas mãos e ficam flutuando a quatro metros de altura.

A bicharada fica alvoroçada porque sabem o que acontecerá depois. Diversos vídeos na internet mostraram o
modus operandi do trio de heróis, agora populares entre todos. Um raio vem de um dos cantos do salão e destrói as armas que flutuavam, transformando-as em pó, que se espalha pelo salão sobre o enorme público gay. Agora os quatro bandidos sacam suas armas de fogo, posicionadas nas costas. Os humanos Mário e Zangado saltam sobre os dois, dos quais estavam próximos.

Os gays adoraram a ação das "amigas" vestidas de couro. Quando os outros dois fazem mira contra os soldados, o
androidis divino aparece ao lado de um deles, arranca-lhe a arma das mãos e desfere um soco em seu queixo fazendo-o desmaiar. O Shiva salta sobre o outro e o agarra com os seis braços, imobilizando-o no solo. A seguir ele desfere um forte soco com uma das mãos, o que leva seu opositor também ao nocaute.

A seguir o Shiva destrói com disparos de raio de seu terceiro olho as quatro novas armas de fogo pulverizando-as. A comunidade gay delira com palmas, gritos de apoio e pulos de alegria! Os dois soldados dominam os bandidos contra os quais lutavam e com socos cada um põe seu oponente para dormir. Eles avançam rápido contra o
androidis mascarado e o Shiva. Sacam suas armas na direção deles e exigem:

-
Vocês estão presos!

O
androidis olha para o humano que lhe deu origem (o soldado Mário) e para o Zangado e por baixo de sua máscara e capuz faz careta. Ele faz um gesto para que o Shiva não reaja e indaga aos soldados:

- O que vocês estão fazendo aqui? E usando essas roupinhas? Não acredito que vivi tanto para ver algo tão ridículo!

Os dois soldados olham um para o outro sem entender tal comentário e o Mário humano questiona:

-
Do que está falando? Por acaso você nos conhece?
-
Não acredito nisso...! Não posso ter mudado tanto assim o passado...! Vocês são gays agora? (comenta o androidis do futuro).
-
Você deve estar meio transtornado, seu esquisito! Nós vamos levá-lo daqui para interrogatório! Agora! (declara o Zangado).
-
Diga-me que você não é gay...! Por favor...! (requisita o androidis Mário).

O humano Mário olha de rabo de olho para o Zangado e declara para o viajante do futuro:

-
Eu não sou gay! E nem ele! (apontando para o soldado ao lado).
-
E por que estão vestidos assim...? E num baile gay...?
-
Estamos aqui porque você vacilou, meu irmão! (declara o humano Mário). Esse uniforme que usa denunciou seus hábitos e gostos e agora você está preso! Os dois! Virem-se! Vou colocar as algemas!
- Senhor! Se quiser eu acabo com eles! (declara o Shiva).

O
androidis faz outro gesto, dizendo para Talwaq não fazer nada. Zangado encosta o cano da arma sobre o terceiro olho do Shiva, que está fechado. Sua intenção é intimidá-lo!

- Está cometendo um erro muito grave, humano! (declara Talwaq ao Zangado, que continua olhando feio para o gigante de dois metros).

O
androidis comenta com os dois humanos:

- Eu sugiro que os dois saiam correndo daqui, assim que nós dois desaparecermos! Porque as suas amiguinhas aí atrás não devem ter gostado de saber que os dois estão disfarçados e investigando o local.

-
Vocês não vão desaparecer! Estão presos pelos crimes que cometeram.

Os gays do local começam a se aproximar lentamente dos quatro no centro do salão, revoltadíssimas com a ameaça aos ídolos "delas". O soldado Mário percebe o movimento humano convergente a eles e dá um tiro para cima de alerta. A "bicharada" grita e se afasta novamente.

-
Que crimes cometemos? Prender bandidos é crime?
-
Vocês estão atacando empresários às escondidas!

- Não me lembro de ter tomado droga nesta época (comenta o
androidis, olhando para o Shiva, revirindo-se ao seu passado humano). Você tá maluco? Nós nunca atacamos empresários... a não ser que considere agora roubo de cargas um negócio lícito! (os gays apupam os soldados que ameaçam os dois heróis).

- Tá falando sério? Nunca invadiram uma empresa para roubá-los?
-
Claro que não! (o androidis põe a mão no ombro do Shiva). Estamos aqui para prender bandidos, destruir suas armas e salvar pessoas inocentes! (afirma o androidis sob os aplausos e palmas dos gays).

Quando o humano Mário olha para o Zangado, o
androidis e o Shiva desaparecem do local. Os gays começam a se aproximar lentamente novamente de Mário e Zangado, que agora vão se afastando do local em direção à porta de saída.

- Muito bem, pessoal! Acabou a nossa investigação! Assim que sairmos a festa poderá continuar! (declara Mário olhando para os gays ao redor).

Zangado e Mário apontam suas armas para cima com os braços dobrados junto ao corpo. Eles andam lentamente para não causar tumulto! Os gays os vaiam, xingam e gesticulam agressivamente para que eles saiam imediatamente do local. Assim que a dupla abandona o salão a música recomeça e a festa alegre continua! Os dois soldados andam pela rua escura em direção ao local onde deixaram seu veículo especial Eles estão conversando:

- Mas se eles nunca atacaram nenhum empresário, então... (comenta Zangado).
- Não temos certeza disso! (informa Mário).

Quando chegam ao lado do veículo este abre a porta, mas são abordados por outro meliante acompanhado de outros três, todos armados.

-
Mãos para cima...! Entreguem tudo o que vocês têm aí...!

Os dois soldados, que olhavam para o interior do veículo que já iam entrar, retornam agora para os três que os ameaçam.

-
Anda, boneca! Me entregue tudo o que vocêê teeeem aíííííí...! (subitamente o bandido para de gritar e vai falando cada vez mais baixo e longamente, porque identificou o soldado Mário, achando que se se tratava do outro Mário, o androidis, que encontrara no início do livro).

Vocês se lembram de tal encontro com o
androidis que ainda não usava máscara e capuz! Na ocasião o bandido foi posto de cabeça para baixo e perdeu todas as suas armas, que foram destruídas com fogo!

- Oh...! Me desculpe, senhor...! Eu estava... (declara, todo sem jeito, o bandido, porque o
androidis havia lhe dito que se se encontrassem novamente ele o mataria). Bonito seu uniforme novo... (ele sorri de medo, porque Mário está usando uma roupa de couro, bem gay). Parceiro de trabalho novo, senhor...? Ou... são...! Cheguei numa má hora, não é...?

Desesperado, o meliante joga sua arma aos pés do Mário, retira seu casaco enorme e o joga ali também, sob o olhar paralisado dos dois colegas de crime, que não entendem o que está acontecendo! Os dois soldados também se entreolham atônitos com a inusitada cena. O primeiro bandido sai correndo desesperado pela rua.

-
O que está fazendo? (grita um dos bandidos para o fujão).
-
Ele é aquele cara perigoso que lhes falei... Fujam...! (grita de longe o bandido que corre o mais rápido que pode).

Entendendo o recado, imediatamente os outros dois bandidos jogam também suas armas aos pés de Mário, retiram seus casacos longos recheados e também correm na direção do primeiro colega de crime.

-
Não me mate, senhor! Por favor, não me mate! (grita um dos bandidos que ficou para trás enquanto continua correndo).

Os soldados se olham novamente sem ter a menor ideia do que está acontecendo. Mário vira-se para trás para saber se existia alguém por ali que pudesse ter causado tamanho terror aos bandidos. Nada vê!

- Meu Deus! Cada uma que acontece...! (declara Mário, inconformado com o ocorrido).

Zangado dá a volta ao redor do veículo e se aproxima calmamente dos casacos e armas amontoados aos pés do colega, agacha-se e vasculha o interior deles. Assustado volta-se para Mário e comenta:

- Aqui tem um armamento suficiente para um agrupamento militar inteiro. Não sabia que os bandidos tinham tanto medo de você! Devem ser essas suas piadas ruins...!

O negro soldado levanta uma de suas sobrancelhas e observa o trio correndo desesperado ao longe e ainda pedindo clemência a ele.

-
Não me mate, senhor! Por favor, não me mate!
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CAPÍTULO XLIII
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