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Terra. Brasil, São Paulo. 2055. Mário está andando de madrugada nas ruas escuras e desertas de São Paulo conversando com a Anjo. Ela está invisível e ele parece, desta forma, falar sozinho:

- Preciso pensar no que fazer! Terei que direcionar a humanidade para garantir a existência dos
stellaris e a dos androidis no futuro! Tenho que acompanhar de perto todos os passos de Deus, para saber o que Ele pretende fazer, precisarei levar as pessoas boas para junto de Jesus, matar as mesmas pessoas que Deus matou cruelmente e, além disso, tenho que enviar um meteoro para a Terra e matar mais milhares de outras pessoas... Acho que não posso fazer tudo isso! A ideia de matar outras pessoas não é concebível para mim!

Um homem calvo está encostado numa mureta de uma casa! Mário caminha em sua direção, conversando com a Anjo de forma distraída.

- Calma, Mário! (comenta a Anjo). Vamos trabalhar por etapas e avaliar os resultados! Eu posso acompanhar de perto todos os passos de Deus e lhe informar os resultados...!

Os dois chegam bem perto do homem calvo, que é o representante do povo das pirâmides, e que faz uma pergunta:

- O que você está fazendo?

Mário para de andar, olha para o estranho homem e questiona:

- O quê? Está falando comigo?
- Sim! O que você está fazendo? Por que deixou que esta bagunça toda acontecesse?
- Tem certeza de que está falando comigo? Você me conhece?
- Achei que sim! Mas agora estou em dúvida!
- Quem é você afinal? (questiona o
androidis)
- É uma longa história!
- Não tenha pressa... eu sou imortal... (comenta Mário).
- Você tem muito menos tempo do que isso para resolver os problemas que criou!

Mário, indignado com as observações do calvo homem, comenta:

- Acho que vou levá-lo até Jesus! Você não está bem da cabeça! (declara Mário).
- Jesus não pode ajudar um
androidis! Nossa fisiologia não pode ser consertada por atos divinos!
- Você também é um
androidis? Por parte de quem?

O homem calvo espreme ligeiramente os olhos sem entender o que o soldado acabara de falar! De repente aparece um bandido armado e usando um enorme casaco verde-escuro. Ele grita para os dois androidis:

-
Mãos para cima...! Entreguem tudo o que vocês têm aí...!

Mário e o homem calvo continuam conversando e nem dão atenção ao bandido:

- Como você fará para criar o vírus que transformará a raça humana em
stellaris? (questiona o homem calvo).
- Eu não sei! Não entendo nada de genética! (responde, desiludido, Mário).

O bandido não compreende como duas pessoas podem ficar apáticas diante de um assalto à mão armada. Revoltado o meliante estala os dedos da mão, que não segurava a arma, próximo ao rosto do Mário para alertá-lo. A seguir ele grita novamente:

-
Anda, bacana! Me entregue tudo o que você tem aí!

Mário para de falar, olha para o bandido de forma jocosa, como se ele estivesse atrapalhando o bate-papo, e comenta com o humano:

- Faz um favor, meu filho! Fale com ela sobre este assunto (Mário aponta para o lado onde não há ninguém e volta-se para o homem calvo).

O bandido olha para o lado e nada vê! E volta a gritar com os
androidis:

-
Tá de gozação, bacana? Não há ninguém aqui!

Mário olha de lado e confirma que a Anjo não está visível. Ele estala os dedos e ela aparece. O bandido levanta os olhos lentamente, impressionado com os três metros de mulher azulada e semitransparente. Ele volta sua arma para ela que imediatamente saca sua espada cintilante enquanto abre as enormes asas, num claro gesto de defesa. O susto da ação "angelical" também é compartilhado pelo bandido que, sem querer, dispara um tiro! A moça celeste movimenta rapidamente a espada, ricocheteando a bala para longe!

O brilho do impacto do projétil na espada e o som causado pelo disparo assustam de vez o bandido. O homem calvo imediatamente abre a palma de sua mão, arrancando a arma daquele que teve a audácia em tentar assaltar dois Deuses e um Anjo! A arma passa a flutuar no ar diante dos olhos arregalados do reles humano. Mário abre a palma de sua mão e o bandido também levita tal qual a arma. Agora o androide rotaciona seu pulso, forçando o mesmo movimento no corpo do meliante, que encontra-se assim de cabeça para baixo! De seus bolsos caem mais duas facas e outro revólver. Num movimento rápido a Anjo desfere um único golpe com sua espada o que divide a arma levitada em duas partes! Neste instante mais uma bala é disparada com o tal golpe. O bandido entra em pânico.

-
O que está acontecendo aqui? Por favor, não me mate! Eu dou tudo o que tenho para vocês!

Mário rapidamente olha para a Anjo e comenta com ela:

- Caraca! Preciso sempre me lembrar de nunca deixar você nervosa!
- É só não me trair com nenhuma humana que você continuará inteiro!

O soldado
androidis olha assustado para ela enquanto o bandido grita novamente:

-
Me soltem! Eu prometo que não vou assaltar mais ninguém hoje! Quem são vocês?
- Somos a "Liga da Justiça" e estamos aqui para acabar com todos os malfeitores (responde Mário). Mas não se preocupe! Eu vou deixar você partir para que informe seus amigos de nossa existência... Se mais algum bandido aparecer em nossa frente ele será cortado ao meio... exatamente igual à sua arma...! (ele aponta para os dois pedaços da arma que ainda flutuam no ar).

Mário solta o meliante que cai de cabeça para baixo no chão. Ele levanta-se desesperado e sai correndo para longe do "perigoso" trio, enquanto a Anjo guarda novamente sua espada. Ao encostar a empunhadura da arma junto à sua cintura esta passa a flutuar ao lado dela, bem junto ao seu corpo e a lâmina desaparece, quando ela a solta. O ser azulado angelical fecha suas asas e volta a prestar atenção à conversa de Mário com o calvo homem.

- Onde estávamos? (pergunta Mário ao homem calvo).

- Falávamos de sua incompetência em criar um vírus para transformar humanos em
stellaris! (responde o representante do povo das pirâmides). Mas por sorte o meu povo sempre foi especialista em diversas coisas e o estudo da genética era nosso principal hobby.

- Interessante! Então você pode criar o tal vírus, sem que eu precise enviar um meteoro para a Terra? (comenta Mário).
- Sim, eu posso! (complementa o calvo homem). Mas precisarei de uma amostra de sangue humano e outra
stellar!

Mário abre a palma de uma das mãos na direção do bandido que continuava correndo e já estava no final da rua. O "pobre" rapaz começa a flutuar novamente, o que não o impede de tentar continuar correndo em pleno ar. Seu corpo "aéreo" retorna rapidamente de volta para junto dos três representantes da "Liga da Justiça", enquanto Mário, com o braço estendido, continua conversando com o calvo homem:

- Tá! Então eu terei que ir até a dimensão do Spok e colher uma amostra de sangue dele...! Isso não será nada fácil...! Quanto ao sangue humano... (o bandido acaba de chegar bem perto dos três neste momento e é virado de frente em pleno ar). Serve deste aqui?

- Serve! Desde que ele não seja uma aberração genética humana... (comenta o representante do povo das pirâmides enquanto olha para o bandido).

-
Pessoal! Por favor...! Não deu tempo de falar com os meus amigos... me dá mais um tempinho que eu falarei com metade da cidade sobre vocês... Pode contar comigo... vocês ficarão famosos rapidamente...

- Calma! (declara com carinho jocoso o soldado Mário). Só queremos ver um pouco de sangue..., nada mais...!

Rapidamente o bandido, percebendo a situação em que se encontra agora, comenta:

- Meu sangue não servirá para vocês... eu tive sífilis, aids, câncer, mais cinco doenças sexuais e outras degenerativas. Eu fui curado, mas os médicos disseram que a minha genética foi alterada e agora eu pareço mais com um porco do que com um ser humano...

Mário olha sério para o bandido com aquela expressão que diz: "será que tem alguém neste mundo que acreditaria numa bobagem dessas?".

- Tem razão! Você cheira e age como um porco! Mas vou perguntar a um especialista sobre sangue! Doutor...? (Mário olha para o homem calvo, aguardando que ele se pronuncie sobre o uso ou não do sangue do bandido).
- Tudo bem...! O sangue dele servirá!
- Anjo...! (Mário olha para a mulher celestial, apontando com o olhar para a espada dela).

Ela pega lentamente na empunhadura de sua enorme espada. A lâmina cintilante aparece assim que o ser angelical a toca. O bandido olha desesperado para a cena, porque ele acredita agora que será dividido em dois.

- Tem certeza que quer que eu use a espada? (a Anjo olha para o Mário). Não prefere fazer apenas um pequeno furo nele?
- Não se preocupe... é apenas um bandido... (comenta Mário de forma jocosa).

Num gesto rápido o bandido cobre o rosto com os dois braços e grita desesperado.

-
Não, por favor! Eu tenho 8 filhos que precisam de mim! É por isso que eu roubo!

Num golpe rápido a mulher azulada faz um risco na barriga do meliante, que para de reclamar e dá um grito curto e baixo:

- Ai!

O bandido olha atônito diretamente para o local onde fora cortado. Caem ao chão mais duas facas e outra arma de fogo. Ele observa atônito para seu enorme casaco verde-escuro cortado e comenta:

- Você errou...! Estragou o meu casaco...!

A moça, com um leve sorriso, balança a cabeça negativamente. Ele abre o casaco e observa um fino e pequeno corte em sua barriga. Um pouco de sangue começa a correr dali:

- Mas eu não senti nada! (comenta o meliante).
- É por causa de sua adrenalina, que está alta neste momento! (comenta o homem calvo).
- Eu não sei onde eu guardarei este sangue... (comenta Mário apalpando os próprios bolsos em busca de algum pequeno recipiente).

O homem calvo põe a mão no próprio bolso e retira uma ampola-seringa. Mário olha para ele e questiona:

- Você anda com estas coisas no bolso?

O homem calvo olha rapidamente para o soldado, aproxima-se do bandido e pressiona o dispositivo no braço dele. Rapidamente o objeto se enche com uma boa dose de sangue.

-
Ai! Essa doeu mais! (reclama o bandido da sucção de seu sangue).

Mário olha novamente para o homem calvo e questiona:

- Se você podia fazer isso para que cortamos a barriga dele?
- Eu queria saber se vocês iriam matá-lo ou encontrar outro caminho! (comenta o representante do povo das pirâmides). Agora já sei que vocês usarão a inteligência e farão o que for preciso para levar o plano até o fim!
- Tá legal! (comenta Mário enquanto a Anjo guarda novamente a espada).

Mário rotaciona o pulso, cuja palma da mão continuava até agora aberta na direção do bandido, e com isso o meliante vira novamente de cabeça para baixo. Agora cai mais uma arma e outra faca de suas roupas. O soldado não acredita no que vê e indaga o humano:

- Onde você guarda tantas armas?

O bandido nada responde! Apenas abre rapidamente as palmas de suas mãos na intenção clara de dizer: "aqui... ali... sei lá..." O soldado chacoalha a palma da mão para cima e para baixo enquanto o corpo do bandido faz o mesmo no ar. Agora caem no chão um canivete e um estilete, para espanto de todos. O
androidis olha feio para o bandido, desaprovando o armamento que carrega. Ele questiona nervoso:

-
Você ainda tem mais alguma arma aí?

Delicadamente o bandido põe a mão no bolso interno do casaco e retira um soco inglês, jogando-o junto das outras armas que vão se acumulando no chão.

-
Mais alguma coisa? (pergunta novamente o androidis Mário).

O bandido põe a mão no outro bolso e retira mais um canivete jogando-o também. O olhar de Mário questiona-o sobre a existência de mais alguma coisa. O bandido dobra-se e retira de uma de suas meias um frasco em formato de caneleira, contendo spray de pimenta e da outra meia um equipamento, também no formato de caneleira, para dar choque em outras pessoas. O soldado levanta as sobrancelhas questionando-o se acabou. O bandido abre lentamente o zíper de suas calças...

- Esta aí pode deixar... (comenta rapidamente, Mário).

Mas o bandido acaba de abrir o zíper, enfia a mão dentro das calças retira uma minúscula arma de fogo que joga imediatamente. Logo a seguir fecha o zíper novamente. Das batatas das pernas de Mário abrem-se duas portinholas e dois pequenos robôs, com a mesma aparência do soldado, saem dali de trás e começam a juntar todas armas jogadas ao chão. O bandido se espanta com a cena e observa o seu arsenal sendo reunido ali próximo em forma de uma pequena pilha de objetos. Depois que terminam o trabalho os dois pequeninos se aproximam do meliante, dão um salto e ambos acertam um soco cada um na testa do humano, que continua flutuando de cabeça para baixo.

-
Ai! (reclama mais uma vez o infeliz humano que protege o local com as mãos, enquanto fecha os olhos).

Os dois robôs aceleram o passo e retornam para o interior das pernas do androidis Mário, que fecha a mão estendida e assim libera o meliante que cai outra vez de cabeça para baixo no chão.

-
Ai...!

Rapidamente o bandido se levanta, olhando de boca aberta para os três seres incríveis! Neste momento podemos observar dois pequenos hematomas na testa do bandido, causados pelo soco dos robozinhos. Desesperado ele corre ainda mais rápido desta vez, para fugir dali.

- Vê como ele corre mais rápido com menos peso... (comenta jocosamente o soldado). Bom! Então... você cria o vírus (apontando para o homem calvo)... você (apontando para a Anjo) seguirá todos os passos de Deus... e eu abduzirei as pessoas que seguirão Jesus no retorno à Terra dentro de quatro anos. Mas antes disso terei tempo para pensar o que fazer com as pessoas que devem morrer para a história futura poder continuar!

- Você já sabe quais serão os novos planos de Deus? (questiona o homem calvo).
- Ele fará um vírus para transformar a raça humana num ser intermediário entre os homens de hoje e os stellaris de amanhã! (responde Mário).

No final da rua o meliante vira correndo a esquina, mas volta para olhar o que os três estão fazendo. Mário abre uma das mãos e o monte de armas recebe um forte jato de fogo plasmático (plasma é um tipo de fogo de alto poder calórico que transforma diversos componentes em produtos básicos da natureza como oxigênio, nitrogênio, ferro etc), o que rapidamente derrete as armas. Alguns tiros ainda são disparados para espanto total do bandido que continua agora correndo.

- Então vocês só precisarão depois disso substituir o vírus do interior do meteoro que cairá na Europa? (comenta o calvo homem com o casal do futuro).
- É uma possibilidade, mas como você pode saber de tudo isso? (pergunta Mário). Você também veio do futuro?
- Não! Eu apenas posso monitorar o tempo passado, presente e futuro. Assim eu sei tudo o que aconteceu, o que está acontecendo e o que irá acontecer! (comenta o homem calvo enquanto retira mais uma ampola e a entrega para Mário).
- Então... você sabe como terminará esta aventura? (questiona Anjo).
- Sim! Mas eu não posso lhe contar, senão o futuro poderá se alterar!
- Se sabia de tudo isso, por que deixou que acontecesse? Por que permitiu que Deus retornasse ao passado? Por que não impediu meus atos errados criando todo este problema? (indaga Mário).

- Se eu impedisse cada coisa errada de acontecer ninguém mais evoluiria! Ninguém aprenderia com seus próprios erros e assim eu me tornaria um Deus ainda pior do que o Pai de Jesus, que no fundo só deseja que haja a evolução! (comenta o homem calvo).

- Ele manipula demais... e você de menos! (declara jocosamente Mário).

- Sei que parece ruim do seu ponto de vista, mas quando você sabe tudo que irá acontecer e o motivo de cada coisa acontecer... a perspectiva muda e não há motivo para querer alterar os resultados! O universo encontra sempre o seu próprio caminho. Tanto Deus quanto eu temos um propósito para nossos atos. Ele deseja alterar o futuro e eu acredito que o futuro pertence à própria vida! Acredito que cada ser vivo deve encontrar os próprios meios para sobreviver e determinar como será o seu futuro. Os seres eternos que desejam buscar a paz de outros e o bem-estar do universo... esses devem apenas ser observados para que eu mesmo possa desfrutar de como funciona o belo conceito da vida criada pelos Deuses.

- Então você é um tipo de
voyeur divino?!?! (declara Mário).
- Se você quiser olhar desta forma... (comenta o calvo homem).
- Então por que você produzirá o vírus que transforma humanos em
stellaris se está aqui apenas para observar a história? (questiona a Anjo).

- Quando eu vejo uma linda borboleta entrar em uma casa e ela não consegue mais sair..., sabendo que seus descendentes poderiam mudar o futuro da espécie..., da própria vida na Terra..., sabendo que ela tem uma existência tão efêmera pela frente... que agora está privada de encontrar um parceiro..., de ter descendentes..., de garantir o futuro da própria espécie... O meu maior desejo é libertá-la para que continue vivendo e mantenha assim a história evolutiva! (declara o calvo homem).

- Mas alguns desejariam prendê-la para si próprios e outros até transformá-la num objeto embalsamado para que sejam eternamente vistas a qualquer momento (comenta Mário).
- São os egoístas... (define o calvo homem). São aqueles que não conseguem se colocar numa posição de observador natural.
- Alguns a prenderão para tentar transformá-la geneticamente em algo ainda mais belo, maior ou apenas diferente! (comenta Anjo).
- São os Deuses ou candidatos a Deuses (finaliza o representante do povo das pirâmides).
- Então sem a sua ajuda não conseguiríamos produzir o vírus? (analisa, Mário, a situação).
- Sim! Se eu não abrir esta porta para vocês... o futuro que conhecem poderá não existir! (decreta o calvo homem).

Mário olha pensativo para baixo e questiona:

- Mas se você sabe de tudo sobre o passado, presente e futuro... a vida não fica um pouco chata depois de um tempo? Quero dizer... não há mais graça em nada... afinal..., não se pode assistir a um bom filme, ver uma novela, futebol, jogos de adivinhação... não restou nenhuma diversão!

Responde o calvo homem, representante do povo das pirâmides.

- Por outro lado você sabendo como a história toda funcionará pode também descobrir alterações temporais anormais e tentar impedir os acontecimentos fora de contexto. Por exemplo, matar ou não algum humano não mudará em nada o futuro dos
stellaris ou androidis, desde que a história das pessoas-chaves, aquelas que tornarão todo o futuro possível, possa ser preservada. Afinal, a raça humana conhecida será totalmente extinta em poucas dezenas de anos...! E as outras espécies vivas não serão afetadas com essas pequenas alterações históricas!

O semblante de Mário altera-se de preocupado para "luminoso":

- Você está me dando uma dica...?!?! (declara o soldado). Então... ao invés de eu matar milhares de pessoas posso apenas salvá-las... e também salvar outras tantas que precisarem de uma pequena ajuda divina...!

O calvo homem sorri levemente para o Mário, sem concordar nem discordar! Ele mantém a aparência calma, que lhe é peculiar. O soldado
androidis continua tirando suas próprias conclusões, enquanto olha para a Anjo:

- Acho que a brincadeira de "Liga da Justiça" vai continuar...

A Anjo olha para ele sem entender o que está acontecendo e comenta:

- Mário! Não viemos aqui para brincar deste jogo de "ligar as coisas com justiça"! Estamos aqui para garantir que o futuro humanoide continue o mesmo!
- Meu amor...! Você irá adorar este jogo...! (declara o soldado).

O soldado volta-se sorrindo para o homem calvo e comenta:

- Vem cá! Preciso lhe dar um abraço...!

O representante do povo das pirâmides abre a mão para que ele pare:

-
Não mexa seus pés...! Não dê nem um passo!
- O que foi...? É uma cobra...? Um escorpião...? Uma taturana...? Eu odeio esses animais peçonhentos!

O homem calvo abaixa-se e pega docemente uma minhoca do chão. Ele levanta-se, mostra-a para o Mário, sorri e comenta:

- Os descendentes deste ser, que você quase matou, um dia dominarão o mundo. Esta minhoca tem a chave genética para o controle do planeta Terra no futuro!

Mário olha para o calvo homem, imaginando se ele está bem da cabeça ou se ficou louco de pedra!

- Tem certeza de que não quer mesmo conhecer Jesus? Talvez Ele possa ajudar este seu cérebro perturbado...!

O representante do povo das pirâmides olha sério para o soldado. Abaixa-se novamente e posiciona delicadamente a minhoca no terreno vazio ao lado onde muito mato alto se encontra. Agora ele levanta-se e olha diretamente para Mário:

- Traga-me o sangue de um
stellar e eu prepararei para você o vírus de que necessita.
- Como eu te encontro depois?
- Quando você trouxer o sangue stellar de volta para esta dimensão eu te encontrarei, onde quer que esteja!
- Em qualquer lugar do mundo? (questiona Mário).

O calvo homem concorda com a cabeça e desaparece em pleno ar. Mário olha em direção ao local onde a minhoca foi colocada, faz uma careta para ela enquanto comenta:

- Eu espero que eu não tenha, depois de velho, que combater um Deus Minhoca...!

A Anjo olha assustada para ele que retorna o olhar para ela e completa a piada:

- A vantagem de um Deus Minhoca é que as nuvens do Planeta Anjo não precisarão abrir muito para eles passarem. Bastará um buraquinho...!

A Anjo comenta:

- Você precisa me ajudar mais com a comunicação humana atual...! Eu tenho muita dificuldade em entender o que é que você quer dizer...!

Mário sorri para ela com carinho e finaliza:

- Você é um anjo, sabia?

Ela estranha novamente o comentário e responde:

- Sim! Eu sou Anjo! Não entendi o que quis dizer com isso!?!?

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CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XLIV
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CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO X
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CAPÍTULO XLVII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XLVIII
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XLIX
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CAPÍTULO L
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO LI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO LII
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CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO LV
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CAPÍTULO LX
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CAPÍTULO LXIV
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CAPÍTULO LXV
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CAPÍTULO LXVI
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CAPÍTULO LXVII
CAPÍTULO LXVIII
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CAPÍTULO LXIX
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