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10 dC. Centro comercial da cidade de Nazaré. Um jovem de aproximadamente dez anos de idade está parado num dos corredores centrais da feira de negociação da cidade. Ao seu redor diversos pequenos animais: duas galinhas, um porco, um cachorro, um gato, uma cabra e alguns pássaros que pousam em seus ombros e cabeça.

Parece que o menino atrai a atenção dos animais da feira, que se agrupam ao redor dele. A mãe ali perto, não tira os olhos do popular garoto (famoso pelo menos entre os animais!). Ela está fazendo algumas compras de mantimentos para a família de José. Num cesto pendurado numa das mãos, todo trançado de vime, Maria vai colocando as frutas e cereais de que necessitará.

-
Jesus! Venha até aqui! Não fique longe de mim!

O garoto olha para a mãe e percebe um estranho homem, muito mal-vestido, se aproximando dela de forma suspeita. O pequeno Jesus vê quando o meliante toma a cesta das mãos de sua mãe. Ele corre pela feira em sua direção. Maria grita para todos que acabara de ser roubada. Tomado de raiva, Jesus olha feio para o homem que se aproxima velozmente. Os animais ao seu redor respondem instintivamente com o mesmo ódio e partem para a agressão contra o ladrão.

Os pequenos pássaros atacam os olhos do meliante que tenta se proteger com apenas uma das mãos das bicadas ferozes que está sofrendo, já que na outra carrega a cesta de Maria. As galinhas bicam-lhe as pernas e o cachorro morde-lhe um dos calcanhares. Desesperado o homem, ainda correndo, vira-se para trás para chutar o cachorro, quando o gordo porco para bem na frente dele. O bandido tropeça no enorme animal e cai de costas ao chão! Um homem de roupas negras e de capuz agarra no ar a cesta de mantimentos antes que esta caísse.

O bandido, já deitado, é agora atacado também pelo gato que arranha-lhe o rosto. Desesperado ele grita de pavor! Jesus corre em direção à sua mãe! O homem de capuz olha diretamente para o meliante apavorado e todos os animais rapidamente fogem dali. Deus também tem o poder sobre os animais. O bandido levanta-se rapidamente e todo ferido começa a correr, mas é abordado por diversas pessoas que o agarram e o espancam. O número de agressores aumenta muito rapidamente e ele provavelmente será espancado até à morte! Seria esse um castigo divino por ter assaltado a mãe de Jesus? Maria aproxima-se do homem de negro com Jesus agarrado à cintura!

- Obrigado, senhor!

O homem de negro vira-se para ela que percebe seus olhos brancos no interior do capuz. Ela dá um passo para trás, sem pegar de volta a cesta de vime, e apavorada questiona:

- É o Senhor? O que quer de mim, agora?
- Apenas lhe devolver o que perdera! (declara o Deus de olhos brancos, vindo do futuro).

Ela demora um pouco para reagir, mas decide se aproximar com cuidado e muito desconfiada de Deus. Pega rapidamente a cesta e afasta-se novamente Dele.

- Como está o menino? (pergunta o Pai sobre Seu Filho).

Agarrada fortemente ao filho e de cabeça meio baixa em sinal de medo e respeito, Maria responde às questões com a verdade e o receio de ser punida:

- Está bem...! Ele não fica doente e... está bem alimentado... como pode ver!
- Que bom! Vejo que cumpriu sua parte em nosso acordo!
- Não foi um acordo..., Senhor...! Foi uma ordem... lembra-se?
- Não me parece ter sido uma pena tão grande, afinal!
- Não...! Não foi...! Ele é bom...! Parece que todos os animais sabem disso...! Ele também pode se curar de qualquer ferida que sofre...! Outro dia curou um machucado em minha perna...! Ele é bom... e também não pode morrer...!

Deus abaixa-se para olhar de frente o menino Jesus e comenta com Ele:

- Muito em breve nós conversaremos muito sobre o futuro..., Meu Filho!

Jesus observa Deus com o canto dos olhos enquanto desliza agarrado ao corpo da mãe para se esconder atrás dela, colocando seu rosto nas costas de Maria. Ele não deseja mais olhar para aqueles olhos brancos assustadores! Deus agora se levanta, quando o grupo de pessoas que espancavam o bandido dão gritos de alegria. Maria e Jesus olham para o povo que retorna a seus afazeres no mercado popular! Maria olha de volta para Deus, que não mais se encontra no local, para espanto dela! Ao fundo o ladrão estava estirado no chão, morto por seu último ato contra a pessoa errada. Maria agarra fortemente seu filho e diz a ele:

- Vamos embora, Jesus! Já temos o que precisamos.

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