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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO I
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO II
Terra. Egito Antigo. 3000 anos antes de Cristo. Um grupo de naves extraterrestres pousam no meio do deserto do Egito, próximo ao delta do Rio Nilo. Um povo simples do local observa o incrível acontecimento. Quatro deles pegam recipientes cerâmicos e correm até o Rio Nilo ali ao lado.

Lá eles enchem de água os vasos e os levam ao novo "aeroporto" alienígena. Dez naves de diversos tamanhos estão pousadas por ali. Os seres estranhos com longos pescoços e cabeças compridas que lembram um cachorro, caminham pela terra úmida do delta do Nilo, avaliando o local! A estranha aparência deste povo lembra muito as figuras egípcias que a humanidade descobriu entalhados nas cidades dos Faraós.

Os egípcios se aproximam cautelosos e de forma tímida, reverenciando os estranhos seres. Ao se aproximar do primeiro extraterrestre um humano oferece seu pesado pote cerâmico com água fresca..., o bem mais importante num local desértico! O estranho ser pega cuidadosamente o pote, olha para seu interior e depois dirige seu olhar aos demais de seu grupo.

Todos compreendem que trata-se de uma oferenda! Voltam-se para os humanos e abaixam ligeiramente suas cabeças, em cumprimento aos quatro representantes terráqueos, que sorriem de volta para eles. É o início de um novo relacionamento intergaláctico.

Depois de tentarem se comunicar, humanos e alienígenas perceberam que esta não será uma tarefa fácil! São povos diferentes, de planetas diferentes, e que nunca se encontraram pessoalmente antes. Usando alguns sinais e gestos eles começaram a se entender um pouco mais. No interior de uma das naves um dos extraterrestres conversa com seu líder:

- Os seres humanos não são muito evoluídos, mas têm boa índole!

- Ainda não tenho certeza disso! De qualquer modo eles não têm e não terão tão cedo conhecimento e tecnologia suficientes para poderem receber os nossos conhecimentos (comenta o comandante alienígena).

- E também não viveremos o suficiente para esperar pelo momento certo!

- Não temos escolha. Não podemos deixar que nenhum Deus nos descubra vivendo aqui neste planeta! Comece os preparativos para nos tornar semelhantes aos humanos. Faça fotos de todos eles, vamos analisar em detalhes o estereótipo da raça humana. Estude o mais rápido possível o modo de vida deles. Envie sondas disfarçadas para estudo acelerado num raio de cinquenta quilômetros daqui. De quais naves você necessitará para todos estes procedimentos? (requisita o comandante alienígena).

- Uma, senhor! Apenas a nave de desenvolvimento de projetos.

- Muito bem, então! Temos coisas importantes para fazer agora! Para proteger a vida deste lugar precisaremos destruir as naves imediatamente! Transforme-as em produtos básicos deste planeta: oxigênio, hidrogênio, carbono, nitrogênio e minerais. Deixe intacta apenas a nave de que precisará e também a nave médica... não quero correr o risco dos procedimentos darem errado e perdermos algum tripulante por falta de atendimento médico profissional. Somos tudo o que restou de nossa civilização. Vamos esconder as duas naves que restarem em algum lugar.

- Não podemos manter a nossa nave de pesquisas? Seria bom podermos arquivar o modo de vida dos humanos para completar nossas pesquisas dos seres do universo.

- Sinto muito! Cada nave intacta aumenta os riscos de sermos descobertos. Temos que trabalhar rapidamente e depois destruiremos as duas naves restantes também.

- Sim, senhor!

- Faça uma varredura no planeta. Descubra se existe algum lugar onde podemos esconder temporariamente as duas naves restantes. Depois de nos transformarmos em seres de aparência humana voltaremos aqui para ajudar essa tribo que nos trata tão bem.

- Farei isso imediatamente, senhor!

O comandante volta-se novamente para o "para-brisa" da nave e continua observando lá fora o carinho dos humanos para com seu estranho povo recém-chegado.

Cinco anos depois...

Um sinistro e calvo homem caminha pelo deserto usando roupas claras e turbante claro. Ele aproxima-se calmamente de uma próspera comunidade local. Enquanto avança o homem reconhece o modo de vida pré-egípcio das pessoas, que se abrigam em rudimentares casas de barro próximas a um dos braços do Rio Nilo.

Ele apresenta-se aos primeiros dois homens que encontra. Os três conversam rapidamente. Um dos homens aponta para uma tenda no centro da comunidade e o sinistro homem dirige-se lentamente para lá. Ao chegar perto três guardas armados com lanças impedem a sua passagem. O homem para, olha calmamente para as lanças e de volta para os guardas, falando a língua deles:

- Eu sou um dos enviados dos Deuses. Estou aqui para falar com o faraó!

De lá de dentro o jovem líder egípcio sai de sua tenda, curioso por ter ouvido a palavra: "Deuses". Ele questiona o estranho homem:

- Quem é você?

- Sou um enviado dos Deuses que vieram recentemente até vocês! Aqueles que desceram do céu há cinco anos, cujas figuras vocês desenharam naquelas estátuas ali ao lado (ele aponta para um monólito de pedra próximo dali).

- Como saberei se é quem diz ser?

O estranho homem sorri, desaparece da frente dos guardas, que ainda impediam sua passagem, e reaparece diante do faraó egípcio, com quem conversava a distância. Todos ficam espantados, inclusive o jovem líder.

- Podemos conversar agora? (indaga o sinistro homem).

- Sim! Podemos! (responde o líder de forma exasperada).

Ambos entram na tenda e o faraó senta-se ao chão. O sinistro homem olha ao redor, à procura de algum tipo de assento e nada vê. Resolve então também sentar-se sobre o tecido delicadamente estendido sobre o solo ligeiramente úmido, devido à proximidade do rio Nilo.

- Em que posso ajudá-lo, enviado dos Deuses? (pergunta o jovem líder Egípcio).

- Estou aqui porque os Deuses pediram para auxiliar seu povo a crescer e a se proteger do passar dos tempos. Estou aqui para construir moradias de pedras, que chamamos de pirâmides. Elas são mais frescas no verão e mais quentes no inverno. Te acolherão das tempestades de areia e evitarão o ataque de outros grupos humanos. Suas casas permanecerão muito depois que seu povo perecer!

- Porque os Deuses desejam me ajudar... e a meu povo?

- Por que vocês foram bons com Eles. Desejam retribuir o carinho de sua recepção!

- Estamos honrados, enviado dos Deuses! Mas infelizmente não temos pedras para utilizar! Apenas barro.

O estranho homem sorri e levanta-se. Anda até a entrada da tenda e ergue o tecido, usado como porta. O jovem líder agora pode ver o que está acontecendo lá fora, no horizonte! Pedras enormes, de muitas toneladas, levitam, seguindo bem de perto os outros membros do grupo do enviado dos Deuses. O jovem líder levanta-se lentamente do chão... de boca aberta...

A cena é impressionante...! Parece uma miragem...! O calor escaldante distorce a imagem das vinte pessoas andando calmamente ao longe no deserto, em direção ao agrupamento egípcio. Eles são seguidos de perto pelas enormes pedras que levitam suavemente. O sinistro homem volta seu olhar para o jovem líder e requisita:

- Podemos agora começar a construir as suas novas moradias?

O faraó com olhar fixo no horizonte e ainda estupefato por presenciar um evento tão incrível, retorna seu olhar ao enviado divino e concorda com um leve balanço afirmativo de sua cabeça.

CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XV
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