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PREFÁCIO
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO I
DIÁRIO DIVINO
parte IV

CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO II
Depois de ser expulso do universo forjei o meu próprio exílio! Quando estava cercado pelos novos deuses androidis, meu Filho Jesus, Spok e os Anjos, eu sai de lá e, ao invés de partir, voltei no tempo para criar um clone de mim mesmo, que deverá retornar ao outro lado do universo em meu lugar! Depois disso estarei livre e incógnito para planejar a melhor forma de destruir todas as evidências que denunciaram meus planos particulares e os segredos do universo!

Terei que manipular o tempo com cuidado, pois isso é perigoso! Coisas muito erradas poderão acontecer e até mesmo me deixar confuso sobre o novo rumo dos fatos! Ninguém deve desconfiar de Meus planos! Da mesma forma é preciso manter a história anterior, sem destruir tais resultados. Precisarei alterar apenas pequenos detalhes do passado e assim garantir no futuro a manutenção do controle deste universo.

Voltar no tempo requer um bom planejamento, porque não se pode voltar mais de duas vezes aos mesmos locais onde já retornamos. Muitas versões de Mim mesmo, presentes no mesmo instante do tempo, poderia desencadear um conflito perigoso para a minha própria existência.

Sei que os Deuses não permitem mais a viagem no tempo, porque os resultados nunca são muito confiáveis. Existem muitas variáveis a se considerar e grande chance de nada dar certo, ou pior, dar tudo muito errado! Mas não me restam muitas opções agora! Tenho que planejar tudo com muito cuidado e atenção para garantir que apenas o que necessito seja realmente alterado: a destruição de todas as evidências contra mim e contra as atividades dos Deuses.

Produzirei no passado um clone de Mim mesmo, em 2059, um ano antes da auditoria divina, tempo suficiente para garantir que o experimento tenha sucesso! Depois disso fixarei minha nova base de operações em um dos planetas onde a vida fora destruída, cuja cultura não fora aprovada pelos outros Deuses. Escolhi para isso o ano terrestre de 2162, porque depois de um ano de Meu suposto exílio deste universo, ninguém se preocuparia em localizar nenhum dos Deuses por aqui, já que o clone seguiu o destino que deveria ser Meu!

Se tudo der errado com Meus planos o clone também não viverá muito bem no Firmamento, porque não gostarão de saber que foram os stellaris, a minha cultura humanoide, que destruiu tudo o que nós cultivamos por bilhões de anos! A base em 2162 será importante, porque poderei monitorar os acontecimentos posteriores a cada um de Meus atos temporais e saber assim se as coisas foram alteradas como deveriam.

Eu não poderia viver numa das dimensões da Terra para não esbarrar comigo mesmo, o que seria uma tragédia! Ninguém deve saber de minha existência durante as viagens temporais. Um deslize poderia criar alterações incontroláveis no tempo, fazendo com que Eu perdesse o controle da sequência correta dos fatos. Qualquer erro pode alterar tudo de forma incontrolável e depois disso apenas me restaria... a vingança!

(Enquanto Deus escreve seu diário divino, pode-se notar que a cor de Seus olhos amarelados vão se transformando paulatinamente em brancos. Isto é o que acontece aos Deuses depois que viajam pelo tempo. É uma marca que ficará para sempre! Ele percebe a alteração visual quando observa seu próprio reflexo num espelho quebrado jogado ao chão no planeta abandonado onde se encontra. Sem reação emotiva aparente, diante de fato tão relevante, Deus continua seu diário divino mental).

Não poderei mais voltar ao convívio dos Deuses no Firmamento, porque Eles saberiam que retornei no tempo para consertar alguma coisa que fiz errado, por causa de meus olhos brancos! Não serei exilado novamente! Os Deuses terão que morrer e Eu reinarei absoluto e único no universo e fora dele.

CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIII
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO XV
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