CAPÍTULO XXXIV
Aquiles prepara uma avalanche de pedras nos penhascos mais à frente. Ele força a derrubada de diversas rochas enormes que caem e se amontoam na passagem estreita por onde o Deus virá. Uma última e enorme pedra é poupada do mesmo destino. Aquiles olha bem para ela. Dá uma volta a seu redor, com as mãos na cintura, e comenta:
- Você será minha arma secreta. Vou ganhar muitos pontos aqui! Doutora! (falando via rádio com a cientista). Cronometre direitinho o tempo que irei ganhar por aqui! Meus irmãos terão uma bela surpresa!
Via rádio ela responde:
- Estou de olho, fique tranquilo!
Sansão, em meio a um oásis, sobe em uma das árvores mais grossas e amarra nos galhos do topo uma longa corda, que ele trançara, feita dos próprios juncos existentes no local. Agora, pula lá de cima e arranca uma enorme pedra do chão. Ele a desloca para mais próximo da corda e a amarra, com certa dificuldade, já que a robusta corda é difícil de dar nó. Seu trabalho é seguido por algumas observações de autoincentivo:
- Vai dar certo! Eu sei que vai dar certo!
Agora que conseguiu, amarra uma ponta de outra corda na pedra, fixando o outro lado numa nova grossa árvore. Sansão olha ao redor e decide erguê-la do chão, para travá-la entre duas outras árvores menores. Com outro pedaço de corda amarra os dois troncos destas árvores menores, garantindo que mantenham a pedra no lugar com a corda bem esticada. Pronto! Ele criou um estilingue gigante. Feliz, comenta com a cientista:
- Se estiver me ouvindo, doutora, saiba que minha armadilha será uma pancada, que deixará seu alvo desmaiado por no mínimo vinte minutos.
Via rádio ela comenta:
- Se conseguir isso ganhará muitos pontos!
Hércules encontrou alguns carros abandonados enferrujando no deserto. Ele olhou bem para eles e resolveu espremê-los! O gigante levantou um jipe do chão, com as próprias mãos, e jogou-o para cima, bem alto! Quando caiu de frente no solo o veículo se amassou bastante, reduzindo seu comprimento total.
Aproxima-se de sua "escultura modernista" e se estica para alcançar a traseira, que ficou voltada para cima. Com força descomunal aperta tudo para baixo, compactando cada vez mais o veículo. Ele soca, soca, soca e o conjunto se parece agora com uma pequena caixa de sucatas.
Hércules levanta-a do chão e a espreme, entre os braços, até que se transforme numa bola de metal. Começa a fazer o mesmo com outro carro e em pouco tempo tem duas bolas metálicas, cada uma do tamanho das bolas coloridas e bem leves, que usamos na praia. Ele se dirige a outro veículo e arranca o cabeamento elétrico. Usa-o para amarrar as esferas metálicas uma à outra.
CAPÍTULO XXXIV
Não comerás
comida da
oferta queimada.