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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
Jesus e seu grupo aparecem na outra dimensão, onde seus irmãos mais poderosos se encontram. Estão todos em alerta para eventos inusitados. Eles caminham com cuidado, olhando para todos os lados. Jesus pede que fiquem juntos, pois se necessário acionará o sistema de semidimensionalidade.

Andam por mais de meia hora e ouvem um assobio e a seguir um barulho forte de algo grande caindo no chão seguido de diversos sons mais fracos. De repente outro assobio e um barulho forte similar com os mesmos sons mais fracos logo a seguir. Desta vez eles sentem o chão tremer um pouco. Eles continuam andando até chegarem a um local com duas pedras enormes coloridas.

- Vejam isso! (comenta a cientista correndo até perto das pedras. Sua filha se encontra montada no pescoço do Mário e sorri para a cena encontrada). Duas pedras enormes pintadas de azul e amarelo! Olhem só estes sulcos no chão! Parece que foram arremessadas de longe e caíram aqui...!

Ela para de falar, pensa um pouco sobre o que está acontecendo, vira-se preocupada para todos do grupo que a encaram sem entender o que está pensando. Todos começam a ouvir outro assobio. A cientista corre na direção deles e pede desesperada:

- Juntem-se todos! Senhor! Acione o seu cinto! Vamos ser atingidos!

Ela corre muito até eles que se amontoam num buraco do morro onde se encontram. A cientista salta sobre o grupo, quando Jesus aciona o cinto e todos ficam transparentes, meio segundo antes de uma enorme pedra verde cair do céu com muita força, exatamente onde a moça se encontrara há poucos segundos.

A pedra salta algumas vezes e para de frente com eles, impedindo que pudessem sair do buraco onde se esconderam. Com a queda a terra treme no local e todos se desequilibram um pouco, mas não caem! O pó levanta-se forte, mas como estão em transparência não são atingidos por ele.

- Zangado! Não adianta abanar para afastar o pó! Estamos em outra dimensão e este pó não nos atinge (comenta o Mário, enquanto põe a menina no chão que aproxima-se de sua mãe, com medo do incidente).

- Mas o que é que está acontecendo aqui? (pergunta o ex-presidiário, olhando para a enorme pedra verde que quase os atingiu).

Jesus desliga a semidimensionalidade e o ex-presidiário empurra a grande pedra verde, para possibilitar que todos possam sair do local. A pedra cede com dificuldade e rola um pouco, para fora do lugar, liberando-os da prisão em que ficaram.

Quando eles saem dali veem três vultos humanos enormes no horizonte, com mais de dois metros cada um, em meio ao restante da poeira que baixava. Um dos enormes vultos corre em direção ao grupo com a cara muito feia e gritando de raiva. Zangado saca a sua arma, Mário se posiciona para se defender, o ex-presidiário pega duas pedras menores do chão e prepara-se para acertar o agressor que se aproxima muito rápido. No último segundo o enorme homem desvia-se do grupo e para perto da pedra verde. Ele vira-se para os dois outros seres enormes e grita:

-
Eu ganhei desta vez!

-
Não ganhou não, Aquiles! Você nunca ganha de nós! (responde um deles lá atrás).

-
Como assim? A minha pedra parou mais longe do que a de vocês!

-
É verdade! (confirma o outro homem lá atrás). Mas aqueles humanos ali a empurraram, um pouco antes de você chegar até aqui!

-
Não pode ser! Olhem para eles, são pequenos, magros e fracos! Não teriam forças para empurrar a minha pedra!

-
Quem é fraco aqui? (responde o Zangado). Nós empurramos sim! Por quê? Vai encarar, meu irmão?

Mário aproxima-se do Zangado e agarra o braço dele, tentando acalmá-lo. Aquiles olha bravo para o ousado soldado, aproxima-se lentamente dele e diz:

-
Eu joguei esta pedra verde, com apenas uma de minhas mãos, a duzentos metros de distância daqui! Acha que pode fazer melhor, anão de jardim? (a diferença de altura deles é de quase um metro).

- Zangado! (Mário agarra novamente o braço de seu parceiro tentando arrastá-lo para trás). Ele já provou que é muito mais forte do que todos nós juntos, então vamos nos afastar e dar espaço para ele poder...

-
Zangado? Você disse: Zangado? (ironiza Aquiles).

- Sim! É o apelido que eu dei a ele! (comenta Mário, morrendo de medo do enorme e forte homem). Mas se você não gostou eu posso mudar, não há problema...!

-
Hércules! Este aqui chama-se Zangado! Você acredita?

Hércules e Sansão aproximam-se lentamente do grupo. Todos os três gigantes encontram-se sem camisa, usando shorts curtos e sandálias nos enormes pés. Mário olha para todos eles, arrasta para trás o Zangado que ainda encara Aquiles, provocando para brigar! Mário comenta:

-
Olha! Ninguém aqui está procurando uma briga!

Os três gigantes aproximam-se cada vez mais do grupo, encurralando-os para dentro do buraco novamente. Mário e Zangado, ainda sob protesto, se encostam no corpo de Jesus e Mário pede a Ele bem baixinho:

-
Senhor! Esta seria uma boa hora para usar o seu cinto de semidimensionalidade, concorda?

Jesus toma a frente do grupo e se apresenta aos três enormes irmãos:

- Meus irmãos! Eu sou Jesus de Nazaré, seu irmão por parte de Pai!

Os três se entreolham, duvidando desta possibilidade e sorriem, debochando de Jesus. O Senhor não gosta do que vê e comenta:

- Meus irmãos Newton e Gauss estiveram recentemente por aqui e...

-
Você é irmão daqueles dois malucos? (comenta Sansão com Jesus).

Os três dão gargalhadas novamente e Jesus continua argumentando:

- Nós viemos aqui hoje para pedir a ajuda de vocês! A humanidade corre grande perigo! Um Deus matará muita gente se vocês não ajudarem...

-
Um Deus, Você disse? (pergunta sereno Hércules).

- Sim, meu irmão! (responde Jesus). No caminho deste Deus haverá muitas mortes se não ajudarmos às pessoas!

- Eu já tive muitos problemas com Falsos Deuses no passado! (responde Hércules). Eles me desafiaram e eu venci a todos. No final desistiram ou morreram.

-
Você desafiou os Deuses? (questiona Jesus, duvidando do que ele dissera).

-
Falsos Deuses! (responde Hércules). Eles não foram páreo para um semideus como eu!

- Este que assolará a humanidade é muito mais poderoso e não poderá ser vencido! (declara Jesus). Ninguém no universo poderá enfrentá-lo e achar que vencerá. Temos que desviar seu caminho ou convencê-lo a não fazer o que deseja!

-
Se acha que este Deus não poderá ser vencido, para que precisa de nossa ajuda? (pergunta Sansão).

- Preciso de ajuda para atrasá-lo, enquanto Eu e meu grupo afastamos as pessoas do caminho Dele para não serem mortas (responde Jesus). Quero que vocês três tratem a coisa toda como um jogo!

-
Um jogo? (responde Sansão, franzindo a testa).

- Sim! Quero saber qual de vocês três conseguirá atrasá-lo mais! A minha previsão é que Ele eliminará duzentas e cinquenta mil pessoas em seu caminho. Quanto mais humanos salvarmos, mais pontos daremos a cada um de vocês! No final, a cada ação individual, computaremos os resultados e determinaremos quem conseguiu evitar mais o avanço do Deus na Terra! Se trabalharem em conjunto em algumas ações ganharão pontos adicionais diferenciados conforme a tarefa. O que acham?

- Olha! Eu ainda não acredito que sejamos irmãos (responde Aquiles). Mas se é para competir contra eles (apontando para Sansão e Hércules), eu topo.

-
Duvido muito que esse Deus seja tão poderoso que não possa ser vencido! (debocha Sansão). Todo ser desse universo tem um ponto fraco. O que temos que fazer é descobrir qual é o Dele! Eu também topo!

- Isto parece um dos trabalhos que tive que realizar no passado! (comenta Hércules). Se vocês dois irão enfrentar este falso Deus, então eu também topo! Mas como saberemos que não estarão nos enganando na contagem dos pontos?

- Bem, definiremos exatamente como os pontos serão computados e a nossa cientista aqui marcará estes pontos e informará constantemente a vocês, está bem? Saberão sempre quem estará na frente um do outro a todo instante (responde Jesus).

- E quando terminará a tarefa? (pergunta Hércules).

- Não se enganem, meus irmãos! O percurso terá milhares de quilômetros e durará muitos dias. Tudo só terminará quando eu for morto! (responde sério Jesus).

- Como assim? (pergunta Mário, enquanto os três gigantes se entreolham).

- Em minhas visões eles atrasam o Deus, e todos juntos conseguimos salvar muitas vidas, mas para evitar que Ele atinja seus objetivos finais, terei que enfrentá-lo diretamente (declara Jesus).

- De que adianta salvarmos diversas vidas, se o Senhor morre no final? (declara indignado o ex-presidiário). Talvez seja melhor o Senhor seguir o rastro desse Deus, recuperando as vidas que forem destruídas.

- Infelizmente, meu filho! Um ser vivo morto por Deus não pode ser revivido! (declara o Senhor). Eles são os criadores do universo, criaram a vida e podem tirá-la a qualquer momento, sem retorno. Por isso não devem ser confrontados diretamente. E esse Deus virá com poderes plenos para a Terra! Portanto todo cuidado será pouco! Em hipótese alguma nosso poderoso inimigo poderá saber que o estamos atrapalhando. A irá de um ser tão poderoso não poderá ser contida. Temos que usar a força e a inteligência em conjunto. Posso contar com vocês? (Jesus voltando-se aos três irmãos gigantes).

- Parece bem perigoso! (declara Sansão).

- E isto é muito tentador, não é mesmo? (comenta Hércules).

- É como eu disse: não há um ser deste universo que não tenha um ponto fraco. Vamos estudar seus movimentos no início e descobrir tal fraqueza. Quando conseguirmos, ele será atrasado ou vencido (decreta Sansão).

A menina olha para Hércules e no colo da mãe comenta em seu ouvido, protegendo a informação com as duas pequenas mãos:

- Ele é bonito, não é mamãe?

A mãe olha de frente para a filha e fala baixinho no ouvido dela:

- É, minha filha! Um verdadeiro deus grego!

As duas sorriem, olhando bem de frente uma para outra, enquanto encostam seus narizes!

CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLI
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