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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO I
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CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
São seis horas da manhã no Vaticano e a cientista está acordando. Ela olha para a filha que dorme como um anjinho na cama ao seu lado. A mãe abre suavemente a porta do quarto e vê o soldado João de olhos vidrados observando cada uma das câmeras do local. Ele fala com ela:

- Dormiu bem?

Ela se assusta, porque não fez barulho ao abrir a porta e o soldado encontrava-se de costas. A mulher comenta falando baixinho para não acordar a menina:

- Como você sabia que eu estava aqui?

- Eu vi o reflexo da porta abrindo aqui na xícara (João aponta para a xícara de café que estava ao lado do monitor).

- Puxa! Não sabia que você era tão detalhista e observador!

Ainda de costas e olhando fixamente para o monitor à procura de algo suspeito ele responde à cientista:

- Este é o segredo para ser um bom profissional!

- Aconteceu algo novo enquanto eu dormia?

- Não! Está tudo tranquilo. O incidente de ontem eu seu turno forçou o isolamento do corpo de Jesus. Desta forma os atentados não puderam ocorrer. Como um homem tão bom consegue criar tantos inimigos num tempo tão curto? Eles têm diversas origens: neonazistas, outras religiões, a própria igreja católica! Querem atacá-lo até mesmo quando já morreu!

- A história está cheia de mentiras religiosas, aliada a incompreensão e intolerância humanas que juntas geraram por centenas de anos um ódio desmedido contra coisas e pessoas que não se encaixavam no que nós, os homens, desejamos. Jesus veio para colocar tudo em ordem! A maioria deseja esta ordem, desde que não mexam em seus dogmas, dinheiro e status adquirido.

- É! Quando Ele retornar dos mortos, teremos muito trabalho para mantê-lo vivo!

- É o que parece!

Na sala onde o corpo de Jesus repousa tranquilo, Zangado e o policial gorducho aguardam alertas o momento do caixão deixar o local, para ser levado até o centro da praça da Basílica. Quando Mário bate à porta o policial gorducho já aciona o sistema de semidimensionalidade. Agora o negro soldado grita para os dois lá dentro:

- Tem alguém acordado aí dentro? Tá na hora das "princesinhas" abrirem a porta!

Zangado, com a arma apontada para a porta pergunta:

- Quem está ai fora?

- Para com isso, Zangado! Você me conhece, sabe que sou eu, Mário!

Zangado, ainda com a arma nas mãos comenta baixinho com seu parceiro:

- Gordinho! Acione a transparên...

Ele para porque, ao olhar para trás, o policial já havia acionado o sistema de semidimensionalidade há muito tempo! Indignado com os atos medrosos do policial ele o encara nervoso e comenta:

- Você é bem covarde, não é mesmo?

- É por isso que ainda estou vivo! (responde imediatamente o policial).

Zangado abre a porta e se posiciona atrás dela com a arma em punho.

Mário, conhecendo bem seu perigoso e transtornado parceiro, põe para dentro da sala, primeiro uma vara com uma bandeira branca, para não ser agredido. Ele agita a bandeira, enquanto requisita:

- Eu tô entrando! Olha a bandeira da paz chegando na frente! Nada de atirar nos amigos de batalhão!

Zangado sai de trás da porta e arranca violentamente a bandeira das mãos do Mário, que ri muito da cara de seu amigo nervoso.

- Qualquer dia desses eu atiro em você, só para aliviar meu stress! (comenta nervoso o Zangado).

- Calma, Zangadinho! Só vim mais cedo para buscar o corpo do Senhor Jesus! Vamos levá-lo até a outra sala e recobri-lo com uma cúpula de vidro a prova de balas, antes de posicioná-lo bem no centro da praça lá fora!

- Tá legal! Vamos logo que eu tô apertado! Este ai (apontando para o policial gorducho) é tão covarde que me deu vontade de ir ao banheiro!

Mário olha para o policial gorducho ainda com a transparência acionada. Ele dá um tchauzinho para Mário que requisita:

- Já pode desligar o sistema, policial! Está tudo seguro! Há um batalhão de seguranças inteiro entre esta sala e a praça lá fora.

CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XX
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