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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXIV
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
Em outra dimensão, Deus aprisionado tem seu rosto modificado com cicatrizes causadas pelas alterações genéticas a que se autoinfligiu nos últimos dias! As cicatrizes são marcas profundas que visualmente se assemelham a um grande rio com seus diversos afluentes visto de uma imagem de satélite. Com os olhos amarelados, que parecem pegar fogo e as roupas meio rasgadas e sujas, o poderoso prisioneiro se encaminha em direção a outro meteoro.

O solo fumegante indica que mais impactos ocorreram recentemente no local. O Pai de Jesus busca uma solução para seu problema: a perda do poder de viajar entre as dimensões. Chega próximo ao meteoro escolhido e com a mão em forma de garra de águia fatia a enorme pedra num único golpe! Parte dela se desfaz em areia e parte se abre como um coco após ser esfaqueado. O conteúdo é exposto e um líquido grosso vermelho, como uma calda de morango escorre pelo chão em direção aos seus pés.

O Deus, enclausurado em outra dimensão, observa o material que requisitou diretamente do cinturão de asteroides do sistema solar. Abaixa-se e com as duas mãos coleta o líquido viscoso. Ergue o material e esfrega na cabeça, transformando seus cabelos negros em tom avermelhado. Dirige-se agora a uma árvore próxima. Olha para um dos frutos e descobrimos tratar-se de uma macieira. Pega o fruto e o come deliciando-se com sutileza! Senta-se à sua sombra para descansar um pouco.

Acaba de comer a maçã, joga fora o miolo e aguarda pacientemente, pensativo e calmo. Uma cobra venenosa percebe a presença de sua presa divina e desce silenciosamente, enrolando-se pelo tronco. Quando se aproxima para picá-lo, Deus a agarra pelo pescoço rápido e com força.

Ele a trás bem próximo de seu rosto e espreme com a outra mão as glândulas venenosas que ficam junto às perigosas presas, das quais emergem duas relutantes gotas de veneno que caem em uma de suas pernas. As gotas penetram rapidamente na pele. As cicatrizes de seu rosto desaparecem imediatamente e sua aparência volta ao normal, com exceção dos olhos amarelos que ainda assim permanecem. Olha novamente para o animal, preso em sua mão direita e agradece:

-
Obrigado serpente do paraíso! Eu sempre posso contar com sua lealdade em momentos importantes de minha história! (suas palavras fazem juz, provavelmente, à passagem bíblica que fala de Adão e Eva no paraíso, quando foram tentados pela serpente sob uma macieira).

Deus libera o animal que se apressa em fugir para longe dele e da árvore. O prisioneiro dimensional se levanta, olha para o horizonte, procurando algo. Enxerga outro meteoro ao longe, de onde ainda sai muita fumaça, como se houvesse um gás sob pressão no local. Respira fundo e inicia um processo de suave levitação. Seu corpo se ergue vinte centímetros do chão.

O Pai de Jesus, decidido, flutua em pé na direção de seu novo objetivo. Ao se movimentar este processo de levitação cria uma suave névoa, que rapidamente se dispersa pelo chão. No caminho de Deus podemos notar que a serpente que quase o picou morrera, totalmente seca, expondo seus frágeis ossos. A névoa é mortal! Quando ela é formada qualquer ser vivo, animal ou planta, que tenha sido tocado por ela, perece instantaneamente. Grama e plantas que estão em seu caminho perecem. Deus, cada vez mais mortal, voa em pé pelo campo, destruindo tudo no caminho.

CAPÍTULO XXVI
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XX
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