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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XXIV
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CAPÍTULO II
CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXVI
No evento beneficente o soldado Mário continua sua busca entre os convidados que circulam no local. Entre um sorriso e outro, para as pessoas que se divertiam na festa, ele observa, vindo de frente, um sujeito enorme, todo de preto, andando calmamente em sua direção com a cabeça coberta por um capuz, destacando-se fortemente no meio da multidão, que tinha em geral estatura mediana e roupas claras. O soldado aciona imediatamente o ponto em seu ouvido direito, enquanto se dirige ao encontro do estranho sujeito:

- João? É ele! Agora eu tenho certeza disso! Venha para cá. Vamos abordá-lo agora!

Quando o soldado chega bem perto Dele, o sujeito estica o braço na direção de seu pescoço. Num movimento rápido Mário desvia a sua cabeça para não ser pego e agarra o braço do Sujeito, torcendo-o para trás das costas.

Deus imediatamente usa seu outro braço, desferindo um golpe horizontal muito forte com a mão aberta no peito do soldado, que se abaixa para não ser atingido e ao mesmo tempo aplica uma rasteira certeira nas pernas do oponente. Ele cai ao chão e rapidamente Mário pula em Seu pescoço, na tentativa de imobilizá-lo, com um golpe de enforcamento. O soldado começa ali mesmo seu interrogatório.

- Quem é você? Para onde está levando as pessoas que sequestra?

Mas Deus, confiante em seu maior poder, nada responde e vira sua cabeça para olhar de frente o soldado. Calmamente livra uma de suas mãos do clinche imposto por seu oponente. Agarra no braço do soldado que o enforcava e vai afastando-o lentamente de Seu pescoço.

O soldado faz força, mas não consegue evitar o inevitável: ele será vencido muito em breve. O Pai de Jesus livra então sua outra mão, e, ainda no chão, agarra fortemente no pescoço do soldado, que não desiste, mas não pode vencer! No momento que o poderoso ser ia fazer sua pergunta predileta, chega o outro soldado que salta sobre os dois, em meio às pessoas assustadas ao redor.

O golpe do soldado João é típico de luta livre! Àquele golpe onde o lutador que está em pé salta para cair de lado e, com seu cotovelo, desfere um golpe cruel sobre o rosto do oponente que está no solo. Mas Deus é muito forte e ainda não se entregou! Ele solta o braço do soldado Mário e dá um soco muito violento no peito do soldado João. Este é arremessado a pelo menos dois metros de altura, caindo desmaiado ao chão.

O soldado Mário, percebendo o desfecho final da situação, aproveita o braço solto e desfere um soco frontal contra o rosto do demônio, na tentativa de reverter a situação a seu favor. O Pai de Jesus sente o golpe, mas volta suavemente seu rosto na direção do soldado, olhando muito feio agora. O negro aplica mais um soco, o capuz sai finalmente da cabeça Dele, expondo seu rosto feio e cruel. Soberano agora Deus se levanta do chão, juntamente com o soldado seguro pelo pescoço. Ele então estica seu braço e pergunta:

-
Diga-me, quem é você!

O soldado ainda tenta uma última saída. Aproveita que está em pé, salta para cima, gira seu corpo para frente e joga seus dois pés, diretamente no peito de Deus, que o libera e ambos caem ao chão, de costas.

Um policial local aproxima-se por trás e manda que o suspeito levante as mãos e se renda. Ainda deitado, o Pai de Jesus vira seu rosto rapidamente, abre bem sua boca e expele uma enorme labareda como se fosse um lança-chamas. O policial atira para cima e cai de costas com o susto. Ele grita desesperado enquanto seu corpo queima por completo.

Deus vira-se novamente para o soldado e dá de cara com a arma dele apontada para seu rosto.

- Você está me atrasando! (reclama o divino).

- Você está preso demônio e responderá por diversos crimes. Você tem direito a um advogado (declara o soldado).

Deus começa a olhar de lado, procurando algo e comenta:

- Não tenho mais tempo para você!

Do outro lado da festa alguém atira para o alto, anunciando um assalto. Enquanto outros três bandidos ameaçam as pessoas, arrancando-lhes jóias dos pescoços, empurrando-as para o chão e atirando novamente para o alto. Os quatro querem tudo de valor, ameaçando matar alguém que se levante ou não colabore.

Apavoradas, as pessoas se deitam ao solo. O soldado Mário aproveita a distração geral e pega um pequeno adesivo no bolso esquerdo de seu paletó, enquanto Deus ameaça se levantar. O soldado agarra-o pelo casaco e gruda o adesivo pelo lado de dentro do sobretudo. O soldado pede a Ele:

- Fique deitado, caso contrário eles atirarão em Você e poderão machucar mais alguém!

- Eu sou Deus e ninguém manda em mim! E se alguém morrer aqui hoje a culpa será toda sua! (comenta o divino de forma arrogante sem olhar diretamente para o soldado).

Um dos bandidos, armado e muito bravo, se aproxima de Deus, que acabou de se levantar e cobrir novamente sua cabeça com o capuz.

-
Ei, idiota! Eu mandei você ficar deitado no chão! Não mandei? (comenta soberano o bandido).

O Pai de Jesus não responde e continua caminhando lentamente na direção do bandido. Este então aponta sua arma para ele e atira três vezes em seu peito. Deus continua andando sem ser afetado pelas balas e desfere um forte soco no rosto do delinquente, jogando-o longe, contra uma árvore próxima.

É possível ouvir o som de seus ossos se quebrando com o impacto, enquanto a árvore estremece, derrubando diversas folhas no local. Outro bandido, mais de longe, vendo a situação, também atira. Ele erra o tiro e acerta nas costas de uma moça, que estava se levantando apavorada, para se afastar do local dos primeiros tiros.

Ela cai morta com um grito de dor, surdo, curto e fatal. As pessoas ao redor gritam e choram a cada tiro desferido. Deus para de andar. Observa o corpo caído da moça. Revoltado, olha, na direção do soldado, que ainda está no chão, com ar de: não te disse?

O Pai de Jesus vira-se novamente para o bandido que atirou e corre transtornado em sua direção. Levanta sua mão direita, enrijecendo seus dedos em forma de garra de águia, salta sobre o bandido, que atira novamente, e agora consegue acertar o peito divino, que mais uma vez nada sente.

Quando o demoníaco Deus atinge o infeliz, com um forte golpe, seus dedos fatiam o corpo rígido e inseguro do bandido da cabeça até o final de seu tórax (como um Wolverine transtornado). O sangue, do agora ex-bandido, espirra para todos os lados nas pessoas. As longas fatias de carne, ossos e roupas se espalham trêmulas junto aos pés divinos.

Ele agora vira-se na direção do terceiro bandido. Atônitos todos, soldado, bandidos e as pessoas do evento, não acreditando no que estão vendo, olham para o encapuzado, que não expressa nenhuma culpa pelo que fez.

O soldado levanta-se, aponta a arma para o quarto bandido e atira certeiramente na mão do delinquente, antes dele acertar Deus. O quarto bandido cai de costas e, com a mão ensanguentada, deixa cair a sua arma. O terceiro bandido, apavorado, presenciando aquela situação sangrenta e inusitada, pensa, por menos de um segundo, e toma a decisão de correr, o mais rápido possível na direção contrária de toda àquela cena.

Ele ainda agarra rapidamente pelo casaco o seu companheiro, ferido na mão, levanta-o e ambos desaparecem, gritando por uma rua próxima. Deus olha para baixo, abaixa-se e, com suas duas mãos, ainda sujas de sangue, agarra pelo pescoço, um jovem casal, que estavam deitados, atônitos no chão. Coloca-os em pé, e de uma forma viril estica os braços, olhando-os diretamente em seus olhos, perguntando:

- Digam-me quem são vocês!

O soldado Mário aponta a arma para Deus novamente e diz:

- Espere! Não faça isso! Estas pessoas são inocentes!

O Pai de Jesus responde:

- Eu sei!

Logo depois desaparece com os dois, diante de todos. O soldado corre na direção da moça, atingida pela bala do bandido, para checar sua condição e percebe que ela está morta. Chateado corre até seu colega. Checa a condição dele também e aciona seu ponto auricular com a central:

- Central, por favor, envie urgente paramédicos para cá. Temos pessoas feridas e dezenas de outras em choque ou traumatizadas. Deixe-me falar com o Sargento.

Alguns segundos depois o sargento entra na linha e o soldado fala com ele:

- Sargento? Estão captando o sinal dele?... Os satélites não captam nada?... Sim, eu colei bem firme o adesivo no casaco dele!

Ele para um pouco pensativo e comenta ainda no rádio:

- Acho que sei outro modo de chegar até as pessoas capturadas!

CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XLV
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