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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXVI
A Nave 3 voa de volta para a NASA. Neste momento o doutor fala reservadamente com o cientista Smith, dentro do ambulatório médico da nave:

- Smith! Eu deletei do computador da nave 3 uma informação médica.

- Por quê? O que o senhor deletou? (pergunta preocupado Smith).

- Deletei a informação de que somos transmissores de uma doença que esterilizará a humanidade!

- Mas eles precisam saber a verdade! Não podemos contaminar todos os outros!

- Você sabe que todos lá na Terra já podem estar contaminados! O comandante nos falou! O tal do Spok teve contato com milhares de pessoas, ainda na outra dimensão. Todas estas pessoas retornaram para a Terra, agora! Spok esteve também no planeta, e certamente já contaminou mais um monte de outras pessoas! Agora ele está aqui conosco! Um meteoro caiu e contaminou toda a Europa. Quanto tempo você acha que levará para que toda a humanidade fique estéril? Acredita mesmo que deixarão que vivamos todos livres, para vermos nossas famílias? Enquanto o mundo está vivendo tranquilamente lá em baixo, multiplicando a doença, nós ficaremos presos para o resto de nossas vidas! Viraremos cobaias por sermos honestos! Você acha mesmo que vale a pena informá-los sobre este detalhe?

Smith olha para baixo, pensando na situação, e acaba por fim concordando com o doutor! Mas finaliza:

- Nosso comandante foi levado por Deus para servir no paraíso, porque era um homem honrado! E é por isso tudo, que nenhum de nós mereceu o mesmo tratamento divino!

O doutor olha sério para o cientista Smith, percebendo que ele tem razão!

No laboratório da Nave 3, o soldado Jorge se reúne com Spok.

- Então é a sua presença que venho sentindo quando estou na Terra! (pergunta Spok).

- Eu também venho sentido a sua presença e de outros no planeta! (confirma Jorge). Aliás! Quem são os outros?

- Eu soube da existência deles recentemente! (informa Spok). Eles vivem atualmente no fundo do mar, numa cidade perdida, chamada de Atlântis!

- Incrível! É mesmo? E você? Onde vive? (pergunta Jorge).

- Numa dimensão paralela a esta aqui! (declara Spok).

- Eu gostaria muito de conhecer este local! Você me permitiria esta visita? (requisita Jorge).

- Claro! Inclusive, neste momento, estou recebendo uma chamada telepática de meu povo! Eles acabaram de chegar e estão ao lado desta nave, agora! (declara feliz Spok).

- Eu poderia ir agora com você para visitar seu planeta? (pede Jorge). Para mim seria muito importante conhecer toda a tecnologia do local e saber como vocês conseguiram viver em harmonia com a natureza!

- Vamos lá, então! (convida Spok).

- Eu preciso informar ao subcomandante da nave a minha intenção de visitar seu planeta! (informa Jorge). Preciso que ele dê a permissão! Você poderia aguardar um minuto?

- Claro, Jorge! (concorda Spok).

- Senhor! (soldado Jorge contatando o subcomandante via vídeo conferência). Há uma nave do planeta do Spok ao lado da nossa. Eles vieram buscá-lo!

- Ok, soldado! Já estou ciente da situação! (responde o subcomandante).

- Mais uma coisa, senhor! Eu gostaria de ir com ele para conhecer o planeta! Em breve estarei de volta à Terra! O senhor poderia me liberar para esta viagem?

- Bem! Como a missão praticamente já terminou, não vejo motivo para impedi-lo! Além do mais, estamos com excesso de contingente nesta nave. Quanto menos peso tivermos aqui, será melhor para pousarmos. Vá então, soldado! Seja nosso embaixador e receba as boas vindas de nossos novos amigos!

- Muito obrigado, senhor! (Jorge agradece ao superior e desliga a comunicação).

A seguir Spok e Jorge se aproximam do canto do laboratório, e recebem o sinal de luz, vindo diretamente pela janela do local. Spok desaparece e logo depois o soldado Jorge.

Agora a nave 3 chega finalmente ao aeroporto particular da NASA. Lá todos os militares são recebidos em um hangar fechado. Não há festa na recepção, afinal, perderam seu comandante, dois outros militares, duas naves e não conseguiram impedir a queda de um dos meteoros! Além disso, há a suspeita de que estejam todos contaminados com o vírus azulado. Uma minuciosa inspeção é feita no interior de toda a nave 3 e tudo é muito bem esterilizado!

Todos os militares, civis e cientistas da missão foram transferidos para uma ala isolada, aguardando a desinfecção geral. Depois de todos os procedimentos finalizados, eles são liberados. Os militares, os cientistas e o subcomandante passam pelo doutor na saída do prédio. O líder olha para ele numa clara alusão de que o aguarda lá fora. O doutor retorna o mesmo olhar ao líder da missão, entendendo o discreto sinal. O doutor ainda faz um pedido ao chefe de doenças altamente contagiosas:

- Vocês poderiam liberar a minha maleta, que ficou a bordo da nave, por favor?

- Precisamos descontaminar o interior dela antes, doutor! O senhor poderia nos dar a combinação, por favor? (requisita o chefe de doenças altamente contagiosas).

- A combinação? Mas acredito que não seja necessário, pois a maleta não foi aberta durante a missão e não deve estar contaminada, afinal! (argumenta preocupado o doutor).

- Sinto muito, doutor! O senhor como médico deve saber da necessidade de seguirmos todos os procedimentos à risca, quando tratamos de doenças altamente contagiosas!


- Claro, claro! (concorda o doutor sem opção. Ele aproxima-se da mesa do responsável, gira o monitor do computador e digita a combinação da maleta, diretamente sobre a tela touch screen).

- Muito bem, doutor! É só aguardar um pouco que a traremos aqui, para o senhor.

Ele agradece, senta-se logo ao lado, muito preocupado e suando um pouco. Na sala de esterilização um funcionário da NASA, totalmente coberto com as roupas protetoras, recebe o número em seu visor digital da máscara e logo a seguir insere o código na tela de cristal líquido da maleta. Antes de abri-la, podemos imaginar uma música de suspense que aumenta rapidamente de volume quando o funcionário finalmente abre a maleta. As únicas coisas que encontra ali dentro é uma agenda digital, um telefone celular, um kit de higienização bucal e de embelezamento pessoal, como perfume e outros produtos pessoais.

Ele abre cada um dos equipamentos eletrônicos e retira as suas baterias. A seguir inicia a pulverização de um gás no interior da maleta, expondo detalhadamente cada um dos itens encontrados. Pouco tempo depois, o doutor recebe sua maleta com todos os equipamentos dentro. Ele digita novamente a senha e a abre! Verifica se tudo está ali, enquanto o chefe do local comenta:

- Recoloque as baterias em seus eletrônicos somente daqui a 3 horas! Assim o senhor evitará curto-circuitos, devido à umidade gerada pelo gás, está bem?

Ele oferece agora a sua mão para se despedir do doutor. O doutor o cumprimenta de volta, mas antes ele abaixa a tampa da maleta, mas não a fecha, pois se distraiu conversando com o chefe:

- Não se esqueçam de fazer o download dos últimos dados que coletamos no espaço! (sugere o doutor, enquanto está mais aliviado com o retorno da maleta).

- Nós já fizemos isto, doutor! Já estamos avaliando os resultados.

- Muito bem, então! (finaliza o doutor). Eu já vou indo! Até logo! (ele puxa a maleta de cima da mesa, com sua mão direita, sem perceber que não a havia fechado).

Quando termina o movimento de puxá-la, para fora da mesa, todo o conteúdo cai ao chão e podemos perceber que o fundo da maleta se soltou, provavelmente pela ação do gás esterilizante, que jogaram em seu interior. Quando o fundo cai, um pequeno e fino tubo de ensaio, lacrado, cai ao chão. Juntamente com o vidro do tubo, o conteúdo azulado explode, espirrando o vírus para todos os lados. Pequenas gotas caem sobre a mão direita do doutor e sobre a mesa do chefe, que percebe o problema e grita com o doutor:

-
O que é que é isto, doutor?

Imediatamente o médico joga a maleta no chão e freneticamente limpa a sua mão direita com a manga da camisa do braço esquerdo. A seguir ele corre pelo corredor de saída, na tentativa de não ser pego. Homens da segurança cercam-no de longe no pátio e apontam suas arma:

-
Doutor! Entre no prédio! Agora! Entre no prédio, doutor!

O doutor fica desesperado, põe as mãos na cabeça, sem saber ao certo o que deverá fazer. Ele olha para o carro estacionado à frente, com o subcomandante ao volante, aguardando a saída dele. O subcomandante, percebendo o problema, liga seu carro e se afasta calmamente do local. O doutor agora ficou sozinho e desiste da fuga entrando no prédio. Ele ainda grita aos seguranças, fazendo um pedido:

- Preciso que me envie um produto específico para evitar que a do-ença se alastre! Por favor! Enviem-me um inibidor genético, urgentemente.

-
Entre no prédio, doutor! Depois de lacrarmos o local veremos o que vamos fazer!

O prédio é rapidamente lacrado por fora, com todos que trabalham lá dentro.

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CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXIX
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CAPÍTULO XL
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