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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXV
CAPÍTULO III
CAPÍTULO XXVI
Caminhando na mata, o destemido grupo, liderado por Jesus, vai à procura do misterioso cristal. Em meio à floresta virgem eles caminham por 5 dias, bebendo a água de seus cantis, comendo frutas e preparando sementes, como arroz, feijão e ervilhas em fogueiras improvisadas.

Em diversos momentos as pessoas se cansam, e começam a apresentar problemas, como dores musculares, torções e machucados por quedas no piso liso e molhado da floresta. Jesus, durante a viagem, cura estas pessoas, colocando as mãos nos locais com problemas, garantindo a continuidade da viagem.

Em determinado momento encontram um enorme rio que deve ser atravessado. Eles param diante de algo, quase intransponível. Jesus relaxa seu braço, que se ergue e aponta para a outra margem do caudaloso rio. O soldado Mário comenta:

- Parece que teremos que construir uma jangada para atravessar este rio!

Jesus volta-se para o rio, fecha os olhos, ergue o rosto para o céu, respira fundo e comenta:

- Não temos tempo para isto! Precisamos atravessá-lo agora!

A cientista ironiza:

- É mesmo? E o que vamos fazer? Andar sobre as águas?

- Isto mesmo! (concorda Jesus. Ele anda bem devagar na direção das águas. Pé ante pé, caminha por um metro sobre a superfície, e para espanto de todos molha apenas a sola de seus chinelos).

Neste momento o astronauta o questiona:

- Mas senhor, não podemos fazer isto! Não poderemos atravessar o rio desta forma!

- Podem sim! (afirma Jesus). Tenha fé! Dê-me a sua mão (estendendo-a a ele).

O comandante, duvidando da possibilidade disto dar certo, entrega-se hesitante ao pedido de Jesus, e lhe oferece a mão direita. Ele inicia a caminhada, e de forma inacreditável flutua sobre as águas, igualmente ao senhor. Jesus requisita que todos se dêem as mãos para atravessar o rio. Um a um realizam o mesmo milagre, e de mãos dadas, percorrem os 100 metros de água, até a outra margem.

Eles observam os peixes nadando na superfície do rio e se divertem com o voo rasante das aves, atrás de insetos caídos. Já na outra margem, inspirados e renovados com a incrível experiência, eles continuam seu caminho. Porém, o soldado Mário, que ficou ligeiramente para trás, com a intenção proposital de voltar ao rio, tenta sozinho andar sobre ele.

Ele olha uma última vez para trás, garantindo que ninguém percebera sua ausência temporária, inicia sua caminhada de olhos fechados na direção do rio. Quando parece que estava conseguindo, encontra um buraco mais fundo junto à margem, e inesperadamente afunda todo o seu corpo dentro d´água. O grupo ouve o som do mergulho e percebe a ausência do soldado.

Voltam para a margem do rio e encontram-no, lavando seu rosto, orelhas e as mãos, ainda dentro d´água, disfarçando, para não ser pego no flagra! Mário volta-se para eles e pergunta:

- O que foi? Eu estava precisando de um banho! Vocês não querem também?

Um olha para o outro, desconfiados da atitude do soldado. O gordo policial cheira embaixo de seus braços, faz uma careta e decide correr em direção ao rio, gritando e mergulhando alegremente de cabeça nas águas. O astronauta, mais sereno, sorri, retira sua camisa polo branca e salta para cair de cócoras, junto aos dois alegres e molhados rapazes.

A cientista sorri, tira sua blusa, para fazer o mesmo, e expõe seu sutiã decotado. Suas lindas curvas corporais estão parcialmente expostas, e os três rapazes param de gritar, permanecendo estáticos dentro d´água, e de boca aberta, olhando para a moça.

Ela, a seguir, salta e mergulha entre os três, jogando água dentro da boca deles. O soldado engasga! O astronauta, com o impacto, fecha os olhos, enxugando-os com as mãos molhadas logo a seguir e o policial nem pisca, engolindo a água que caiu em sua boca. Jesus observa feliz para os quatro "adolescentes brincalhões", mas requisita:

- Tá bem, então! Mas andem logo, o tempo está correndo.

Mais à frente, o grupo caminha numa planície com plantas rasteiras, enquanto conversam. A cientista, com as roupas ainda molhadas, puxa seus longos cabelos para frente, por cima de seu ombro esquerdo, e os torce, eliminando o restante da água que a incomodava. Enquanto faz isto, ela questiona Jesus:

- Senhor! Eu não entendo o que realmente somos para os Deuses! O que Eles desejam de nós, afinal?

Minha filha! (com expressão serena, argumenta Jesus). A vida é um padrão em todo o universo! Assim ela foi concebida! Portanto, podemos traçar um paralelo entre todas as coisas vivas e a forma como elas podem ser manipuladas! Quando você vai iniciar uma nova cultura em seu laboratório, o que faz primeiro?

Responde a cientista, um pouco ofegante com a longa caminhada:

- Bem, primeiro esterilizo um recipiente, a placa de Petri, num forno. Depois introduzo os elementos essenciais, para garantir a vida no local, um caldo nutriente! A seguir, eu semeio a vida sobre a placa com um instrumento específico. Depois, aguardo um bom tempo para o desenvolvimento da cultura, sob luz adequada, temperatura controlada e pressão ambiente.

- Pois então! (continua Jesus). Com o planeta Terra aconteceu exatamente a mesma coisa. Primeiro veio o fogo e tudo ficou estéril. Depois veio a água, as plantas, os animais e o ambiente estava pronto para receber a sua cultura. Agora, Imagine que você é Deus! E que a sua cultura de bactérias são seres humanos, vivendo no planeta Terra: a sua placa de Petri! A vida inteira de cada ser vivo ali, dura muito pouco tempo para você. A sua espera de dias, seria o equivalente a milhares de anos para a sua cultura. Quando ela atinge o ápice de crescimento e evolução o que você faz depois?

- Bem! (pensa um pouco a cientista, enquanto joga para trás seus longos cabelos, que ainda estavam sobre seu ombro esquerdo. Um pouco de água respinga no rosto do soldado e do astronauta que vinham logo atrás). Depende do que se quer encontrar, ou se pretende fazer com a cultura! Falando em termos gerais, se o resultado desejado for positivo, a cultura é multiplicada em larga escala, para produzir remédios, novos produtos, vacinas etc.

- E se o resultado for negativo, indesejável? (questiona Jesus, enquanto colhe um morango bem vermelho no caminho).

- Neste caso a cultura é destruída... (comenta preocupada a cientista, olhando para Jesus, enquanto todos continuam caminhando).

- Pois é! (inabalável, argumenta Jesus, enquanto avalia o morango com o olhar). Meu Pai está tentando salvar a cultura humana da destruição! (logo a seguir Ele põe o morango na boca, o mastiga e continua caminhando).

Logo atrás, o policial e o soldado se entreolham, preocupados com as novas informações apresentadas. A cientista ainda argumenta:

- Por que Deus está tentando nos salvar? A nossa cultura deu errado?

Jesus detalha mais um pouco à cientista a história de Seu Pai:

- Meu Pai criou ou hominideos, a base da espécie humana. Mas os Deuses não gostaram do resultado, acharam que os primeiros padrões apresentados eram inadequados e queriam exterminar toda a cultura. Meu Pai discordou e não aceitou a destruição da espécie! Ele acreditava que a cultura hominídea poderia vingar! Como punição teve que aprender a viver entre os seres de sua criação, como sendo um deles. Agora, precisa provar que os humanos podem atingir o potencial desejado pelos Deuses. Só assim, poderá voltar para junto Deles no Firmamento. O problema é que Ele deseja fazer isto de forma errada! Está tentando pegar um atalho evolutivo! Se os Deuses descobrirem a fraude, tanto Ele, quanto a raça humana, não terão nenhum futuro! Seremos todos exterminados!

A cientista, espantada com a informação, questiona:

- Então Seu Pai está na Terra desde o surgimento dos primeiros primatas?

- Sim! (confirma Jesus). Ele desenvolveu as primeiras espécies e presenciou o nascimento dos primeiros homens e mulheres.

- Então Deus realmente criou Adão e Eva? (indaga surpresa a cientista).

Jesus confirma com a cabeça. E a cientista continua, deduzindo, preocupada sobre o passado:

- Mas Senhor! As pesquisas confirmam que existem mais variações genéticas num pequeno grupo de chimpanzés, do que em toda raça humana! Isto quer dizer que toda a humanidade pode ter vindo de apenas um casal ou de um grupo muito pequeno de humanos! Provavelmente Seu Pai já fez um atalho evolutivo no início da criação da humanidade!

Jesus para subitamente de andar, enquanto estica seu braço direito, para evitar que a cientista continue. Ele olha sério e fixo para ela, erguendo suavemente as sobrancelhas. Todos os outros três, que vinham atrás, também param de andar. A cientista o questiona:

- O que foi? O Senhor não sabia disto?

Jesus relaxa seu braço, e o anel aponta para baixo, à sua frente. A cientista olha para onde Ele aponta, e percebe que estava a um passo de cair do alto de um penhasco.

- Jesus te salvou! Aleluia, Senhor! (comenta, sorrindo Mário maliciosamente com os braços para cima e olhando para o céu).

- Teremos que descer? (questiona o policial).

- E como faremos isto? (pergunta o astronauta). Não temos cordas!

- Existem vários caminhos possíveis, para se atingir qualquer destino, meus filhos! (afirma Jesus, enquanto desenrola a grossa cinta de pano, que envolvia a sua cintura. Ele a amarra ao redor do braço direito).

Agora a sua longa túnica branca, solta ao vento, lembra um sino de igreja, tremulando, à beira do penhasco. Jesus levanta seu braço, enfaixado à meia altura, procurando com o olhar alguma coisa nos céus. Ao longe, uma enorme águia surge majestosa, com o piado típico da espécie, voando na direção do pequeno grupo. Ela pousa suavemente no braço estendido de Jesus. Ele a recebe com carinho e um longo sorriso.

Retira o anel do seu dedo e o coloca num dos dedos da garra da águia. Jesus balança sua cabeça afirmativamente para o animal, que alça voo em queda vertiginosa para o fundo do penhasco. Lá embaixo, ela pousa certeira no solo e com seus poderosos bico e garras, começa a escavar a areia do local. Poucos segundos depois, conduzida pelo poder de localização do anel, ela segura com ambas as garras um enorme cristal amarelo e brilhante.

A ave alça voo novamente, e com grande esforço, carrega de volta a enorme pedra em direção à beira do precipício. Poucos segundos depois ela pousa no solo, próximo aos pés de Jesus, entregando-lhe o raríssimo objeto. Ele abaixa-se até ela. Acaricia a sua cabeça. Por uns poucos segundos a ave e o Filho de Deus se entreolham, como se um agradecesse, e a outra o venerasse.

Jesus retira o anel da garra da maravilhosa ave, o põe de volta em seu dedo anelar da mão direita, pega com a mão esquerda o cristal e oferece novamente seu braço direito a ela. A ave salta para seu poleiro divino, enquanto o Senhor se levanta novamente. Ela alça seu vôo e todos a observam, até desaparecer no horizonte. Jesus agora analisa detalhadamente o belíssimo cristal e o astronauta comenta:

- Incrível! (enquanto olha para a ave desaparecendo no céu e a seguir para o cristal nas mãos de Jesus).

- Agora poderemos voltar para a Terra e impedir a extinção da humanidade (comenta Jesus com a expressão fechada).

CAPÍTULO IV
CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO XXX
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XXXIV
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XXXV
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XXXVII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XXXVIII
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XXXIX
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XL
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XLI
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XLII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XLIII
CAPÍTULO XLIV
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XLV
CAPÍTULO XXI
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