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DA COLEÇÃO

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PREFÁCIO
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CAPÍTULO XXVI
Do outro lado da cidade o grupo militar de elite está em polvorosa. Eles acompanham atônitos o aparecimento e desaparecimento do sinal do demônio em toda a cidade e em outros países, graças ao adesivo que o soldado Mário grudou na roupa do encapuzado.

Mas agora, o sinal sumiu de vez, logo depois do Pai de Jesus ser incendiado! O Adesivo foi destruído! O sinal GPS não mais o localiza, em lugar algum. O líder do grupo comenta:

- Onde está o soldado Mário?

Responde um de seus comandados:

- Não sabemos, senhor. Ele desapareceu logo após nos informar que colocara o adesivo no paletó do sequestrador. Mais uma coisa, senhor, Mário disse que o suspeito comentou ser o próprio Deus, que ainda cuspiu fogo queimando um dos policiais locais! Também comentou que o suspeito fatiou um bandido, apenas com uma das mãos, e num único golpe!

- Tá cheio de malucos por aí! Não sei se podemos acreditar no soldado Mário! Ele é muito religioso, e me pareceu meio alterado com tudo isto! (comenta o líder).

- Estas informações foram corroboradas pelo depoimento de outras pessoas no local, senhor (na tréplica de seu comandado).

- Como está o parceiro dele, o soldado João? Já podemos falar-lhe no hospital? (indaga novamente o líder).

- O sargento Pedro está lá com ele, senhor. Teremos mais informações muito em breve!

Outro componente da equipe, olhando para um monitor de computador, chama a atenção de seu líder para outro fato:

- Senhor, os desaparecimentos estão aumentando muito rapidamente! A polícia e o exército vêm prendendo muitas pessoas nas ruas, e seus familiares estão denunciando o sumiço deles. Não temos mais como ter certeza se é a atuação da polícia ou de Deus! Deste modo também não teremos como encontrar os sequestradores!

No hospital militar o sargento Pedro está conversando com o médico que cuida do soldado João. O médico comenta com o sargento, antes de ele entrar no quarto:

- Seja breve! Ele ainda está muito mal! Teve diversas costelas quebradas e um pulmão perfurado por uma delas! Além disso, está meio atordoado com o efeito dos sedativos! Não sei se ele falará coisas que façam sentido para você!

O sargento Pedro concorda com o doutor, balançando a cabeça, e entra cuidadosamente no quarto. Sem fazer barulho, para não perturbar o colega, ele se aproxima da cama. Vê o soldado João com um tubo em sua narina direita, com parte do corpo enfaixado, além da cabeça semienfaixada também.

Ao lado, mais uma cama, com outro militar ferido. O sargento Pedro coloca sua mão suavemente sobre o ombro de seu colega João, para acordá-lo. Ele abre parcialmente seus olhos, para ver quem está ali. Sorri levemente, fecha o semblante, e comenta bem baixinho, para o outro paciente não acordar:

- Sargento, nós estamos caçando um poderoso demônio! Ele é muitas vezes mais forte do que um soldado! Arremessou-me ao ar com apenas uma de suas mãos! Ele estava no chão, dominado pelo Mário.

- Calma, soldado! Onde está o Mário? (indaga o sargento Pedro, também falando bem baixo).

- Não sei, senhor! Depois que o demônio me arremessou, eu caí e apaguei.

- Nós vamos encontrá-lo, soldado! Fique tranquilo! (comenta o sargento Pedro).

O soldado João agarra o braço de seu superior, e fala com uma expressão mais preocupada:

- Sargento! Eu saltei e acertei com o cotovelo o rosto do demônio! Ele não sentiu nada! Não podemos lutar contra este ser! Ele não é humano!

- Por que diz isso? Aconteceu mais alguma coisa? (pergunta preocupado o sargento Pedro).

- Ele soltou fogo pela boca, senhor, e queimou vivo um policial, pouco antes de eu agarrá-lo! (diz João, baixinho, com os olhos arregalados e meio trêmulo). Não é Deus que levará as boas pessoas da Terra, senhor! É o próprio demônio!!!

- Soldado, acalme-se! Você está tremendo!?!?! (comenta o sargento, olhando meio assustado para ele).

Neste momento o outro paciente, ouvindo a conversa dos dois, vira sua cabeça e olha diretamente para eles. O sargento Pedro percebe a situação, desvia seus olhos para o outro paciente, sorri levemente e comenta:

- Ele não está bem! São os sedativos!

O outro paciente, deitado, continua olhando apático, pois ele também está um pouco sedado.

- Eu estou lúcido, sargento! Esta é a pura verdade! (comenta o soldado João).

Mais uma vez o sargento Pedro sorri para o outro paciente, fazendo gestos faciais, que confirmam sua afirmação anterior, de que seu amigo está delirando.

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CAPÍTULO XXVII
CAPÍTULO V
CAPÍTULO XXVIII
CAPÍTULO XXIX
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CAPÍTULO XXX
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CAPÍTULO XXXI
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO XXXII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XXXIII
CAPÍTULO X
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CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XXXVI
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