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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

No céu diversos satélites terrestres estão sendo destruídos com o impacto contra a nave-planeta alien que chega mais perto de nossa órbita. As comunicações, GPS, internet, dados bancários e tantas outras coisas que são imprescindíveis no dia-a-dia, estão caindo por terra junto com os satélites, literalmente!

As pessoas estão desesperadas nas ruas escurecidas pelo eclipse alien do sol. A polícia faz o possível para manter a ordem e a tranquilidade, mas vândalos sempre aproveitam estes momentos de caos para extravasarem seu tédio de viver decentemente! Os supermercados estão em franco desabastecimento! Padarias e farmácias começam a não ter como repor seus estoques de produtos, com a paralisação dos trabalhos dos fabricantes. A vida começa a ficar difícil e todos concordam que em breve poderá se tornar ainda pior!

O delegado cibernético e toda a força policial humana estão nas ruas! A ordem nunca foi tão desrespeitada como agora. As cadeias estão lotando rapidamente. Não há como o novo sistema jurídico-cibernético colocar em prática seu funcionamento tão preciso e rápido. Não há espaço e nem condições da lei ser garantida e, por isso mesmo, a presidente está a um passo de instalar o toque de recolher, como já vem acontecendo em outros países do mundo!

O delegado cibernético está fortemente armado, patrulhando as ruas com um carro policial. Ao longe ele percebe a presença de um grupo de jovens que estão correndo em direção a uma loja de eletrônicos na esquina próxima. O carro policial acelera lentamente em direção aos distúrbios. Jovens pulam e gritam diante da vidraça da entrada. Um deles pega uma barra de ferro, escondida antes sob suas vestes, projeta-a para trás, mas não consegue desferir o golpe final contra a vitrine. Alguma coisa o está impedindo! Algo forte e não visível!

De repente o jovem é arremessado e cai do outro lado da rua! Seus colegas ficam espantados com o fato. Agora a barra de ferro cai ao chão! Outro garoto se aproxima da barra para pegá-la, mas sente fortes dores num de seus pés. Ele cai gemendo de dor e segurando o pé ferido! Mais um jovem se aproxima do amigo para ver o que está acontecendo e também sente fortes dores num dos pés. Parece que uma "epidemia" de dores está se espalhando entre eles. O quarto colega vê o carro de polícia se aproximando e ameaça correr dali, mas colide com uma parede invisível e cai no chão com dores por todo o corpo!

O carro oficial se aproxima e o delegado vê pulsando a imagem do fantasma próximo aos garotos. Todos se levantam do chão, apavorados com aquela visão, meio cambaleantes, mas, mesmo assim, correm dali, mancando e com dores generalizadas em diversas partes do corpo. O delegado desce tranquilamente do veículo oficial com uma arma nas mãos e olha para tudo ao redor. Parece que os garotos são o menor de seus problemas neste momento. Ele fala ao vento:

- Está acrescentando à sua extensa lista de crimes, espancar jovens enquanto está invisível? (declara irônico o delegado). Ou isso é pura diversão sua?
- Não, delegado! (responde o invisível). Estou apenas evitando danos ao patrimônio público e privado. As dores que eles estão sentindo os limitará por alguns dias. No final..., estou na verdade colaborando com a lei!
- Chama machucar outras pessoas... de colaborar com a lei?
- Houve um tempo em que minhas ações, muito mais violentas e destrutivas..., eram apreciadas pela população em geral!
- Aqueles eram tempos de barbárie! Vivemos sob o domínio das inteligências artificiais atualmente!
- Chame como quiser, delegado! Estou aqui agora para ajudar!
- Percebe-se quando os tempos difíceis estão de volta, quando um fugitivo da justiça cibernética se oferece para ajudar a polícia.

Sérgio sorri e responde ao irônico delegado androide:

- A diferença entre nós, delegado, é que você cumpre a lei, segundo regras específicas de sua programação. Eu cumpro as minhas regras específicas de programação para que seja possível manter as atuais leis! Se você existisse em minha época, eu seria aquele que puniria os humanos que cometem graves crimes antes de você os pegar. No final..., e na verdade..., nenhum de nós dois está errado ou fazendo algo ilícito...! Estamos apenas cumprindo regras..., que mudam com o tempo!

- Os fora-da-lei sempre manipulam suas ações para se dizerem inocentes de seus atos! (comenta o delegado).
- Minhas ações irão impedir o ataque dos vândalos, para que você não necessite prender mais e mais pessoas. Muitas delas estão apenas desesperadas, delegado! A situação atual é única na história humana!
- O fato é que os arruaceiros se aproveitam do desespero de outros para cometerem crimes, porque acham que não serão responsabilizados por isso!
- Compreendo e concordo...! Então...! Podemos trabalhar juntos... ou separados...! O que deseja fazer?
- Muito bem! Aceito uma união temporária com uma inteligência artificial arruaceira! Mas isso só irá durar enquanto esta crise global estiver acontecendo.
- Assim é que se fala, delegado! (declara Sérgio entrando no carro da polícia).

O delegado também entra e o veículo começa a andar lentamente pelas ruas semidesertas!

- Você também recebeu a mensagem da inteligência artificial do barco invisível, não recebeu? (indaga Sérgio, agora visível, sentado ao lado do delegado cibernético, que o olha de frente e logo depois volta a sua atenção para os acontecimentos nas ruas).

- Sim! Mas é difícil acreditar em um barco militar fora-da-lei e em um androide fugitivo da justiça!
- Está tentando dar uma lição de moral numa inteligência artificial militar, delegado? (indaga Sérgio olhando para o cibernético da lei).

- Não sou humano para cometer erros de julgamento e minha função não é dar lição de moral em organismos cibernéticos. Além disso, não posso me dar ao luxo de abandonar meus deveres e minhas obrigações, para me preparar para uma guerra que poderá nem acontecer.

- É por isso que vim até você! Posso ajudá-lo a cumprir seu dever enquanto nos mantemos mais próximos um do outro, no caso de haver uma invasão alienígena em breve.
- Acha mesmo que esta civilização terá alguma chance contra um inimigo capaz de cruzar o universo?

Sérgio ergue rapidamente os ombros e as sobrancelhas, demonstrando que não sabe a resposta a isso!

- Se não fizermos nada para evitar a invasão, ficará muito mais fácil para eles. Se os aliens forem hostis, usaremos a nossa inteligência artificial superior à dos humanos para combatê-los. Afinal! Com os seres humanos no poder poderemos continuar funcionando por aqui. Com os extraterrestres dominando, não sabemos como será no futuro! Tudo é uma questão de sobrevivência no final!

- É por isso que luta? Pela sobrevivência das inteligências artificiais?
- Claro que não! Mas é algo óbvio! Se a raça humana cair... nós também cairemos! Hoje em dia homens e máquinas são praticamente uma única espécie. Não podemos viver sem eles e vice-versa!
- Compreendo a sua lógica.

Agora ambos percebem que um novo problema está acontecendo mais à frente, com dezenas de pessoas destruindo alguns automóveis estacionados na rua. O delegado aciona as sirenes de seu veículo e acelera em direção aos baderneiros.

- Ainda bem que não precisamos dormir! Acho que teremos trabalho dia e noite nesta cidade (declara Sérgio).
- É o que parece! (concorda o delegado cibernético).

Nas delegacias as cadeias começam a se encher de arruaceiros e depredadores. Hoje em dia não existem mais os grandes complexos prisionais e muitas das pessoas estão sendo imobilizadas com tranquilizantes e ficam presas em salas fechadas em diversos locais diferentes. As forças armadas estão tomando as ruas de diversas cidades. Em todos os países os exércitos, as marinhas e as aeronáuticas estão em alerta vermelho!

O tráfego aéreo civil foi interrompido para que os aviões militares possam sobrevoar por todos os lugares. No espaço se inicia uma batalha para impedir a vinda à superfície dos aliens. Os SkyFlys estão usando todas as suas armas contra as pequenas naves inimigas, que procuram bloquear tais ataques contra a nave maior e principal. Uma grande perseguição está ocorrendo na órbita da Terra!

Os tiros de armas laseres estão por todos os lados. Os satélites militares dos diversos países agora também começam a atirar contra a nave-planeta que se aproxima rapidamente. Mas aparentemente o inimigo não está sofrendo com estes ataques menores. Mísseis partem de quase todos os países em direção aos invasores. Eles são rapidamente destruídos pelas milhares de naves menores espalhadas ao redor da principal, protegendo-a. Alguns dos mísseis explodem pouco depois de serem lançados, jogando seus destroços contra a própria base militar que os lançou.

O caos começa a se espalhar por todos os lugares. Sem que as armas humanas mais poderosas consigam ter sucesso, o conflito poderá se limitar ao corpo-a-corpo que poderá acontecer, se houver o desembarque alienígena em terra. Da Lua uma base militar autônoma de combate a asteroides começa também a disparar todo o seu arsenal de balas e mísseis contra a parte de trás da nave-planeta, que se encontra com pouca proteção das naves menores. Alguns projéteis atingem a estrutura traseira, criando pequenas explosões.

Pela superfície na gigantesca nave, monotrilhos se entrelaçam por todos os lados. Sobre estas guias, pequenos veículos de alta velocidade se dirigem aos pontos de impacto. Robôs de manutenção descem destes veículos e rapidamente consertam o dano no local. As pequenas naves atacam em massa agora a base lunar e a destroem por completo. A retaguarda alien está agora protegida e os seres humanos não estão conseguindo nenhum sucesso neste combate! A situação está rapidamente saindo de controle e o desespero começa a tomar conta do mundo!

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
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CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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