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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

Nova York. A ginoide Sereia e a equipe do navio oceanográfico pegaram um avião e vieram até a ONU para falar sobre a gravidade da poluição marinha! Um caminhão-ônibus especial está levando a equipe a mais um evento da entidade que está chamando a atenção da supercomunidade: "Perspectivas Marinhas". Os doutores estão acomodados nos bancos mais à frente e na parte de trás do veículo, que tem a estrutura interna mais alta, está a ginoide Sereia.

- Acha que irão acreditar no que iremos dizes a eles? (indaga um dos quatro cientistas).
- Duvido muito! (declara Paulo, o cientista-líder da equipe). Ao menos ficarão ciente sobre o tamanho do problema que a humanidade irá enfrentar de agora em diante!

- Por décadas, dezenas de ONGs de todo o mundo vêm pedindo à ONU para tomar uma atitude definitiva sobre a poluição dos mares (declara um terceiro cientista). As poucas ações que realizaram em nada resultou! Os países não colaboraram e as pessoas, que deveriam dar o exemplo, continuam jogando lixo e produtos recicláveis nos rios e mares. Será que depois de hoje as pessoas tentarão mudar suas atitudes?

- Mesmo que quisessem, todos sabemos que a cadeia alimentar já foi comprometida! (declara a ginoide Sereia sentada mais atrás). Se parassem hoje de poluir as águas do planeta... serão necessários centenas de anos para tudo voltar a um equilíbrio aceitável novamente!

- A vida na Terra se resumirá a seres inferiores e bem pequenos, por milhares e milhares de anos! (relembra Paulo). Muito parecido com o que aconteceu depois do fim dos dinossauros. Quem sabe se uma nova espécie, mais inteligente, possa novamente um dia surgir neste planeta?

O veículo especial estaciona bem de frente à sede da ONU. As portas se abrem e a equipe desce. Juntos caminham lado a lado em direção ao enorme prédio da instituição. Sob a cauda de sereia, pequenos rodízios emborrachados se projetam para fora, auxiliando em sua movimentação, já que erguê-la em pleno ar poderia levá-la a cair de costas. Nas ruas as pessoas param de andar para olhar para a ginoide Sereia, de quase três metros de altura, caminhando ao lado dos quatro cientistas. Crianças apontam os dedos para aquela figura cibernética diferenciada, negra, de corpo esguio e liso, de andar sexy e ritmado.

Ela olha de volta para as pessoas nas ruas e imagina que tais crianças poderão não viver por tempo suficiente para poderem curtir a vida e a beleza da natureza. O grupo entra pela porta principal da Assembleia e são convidados pelo locutor oficial:

- Agora..., dando continuidade à pauta de hoje..., convido a ONG Atlântica e seu grupo de cientistas oceanográficos... a nos informar sobre o que eles descobriram em suas longas pesquisas no Oceano Atlântico.

As palmas se multiplicam quando o pequeno grupo caminha em direção ao púlpito. Um dos políticos presentes, obeso e de óculos, vira-se para o colega ao lado e critica:

- Xiii! Lá vem blá-blá-blá e choradeira sobre a poluição marinha.

Aos poucos o silêncio no ambiente toma conta do local, porque, apesar de conhecida internacionalmente, a ginoide Sereia é de causar espanto quando vista pessoalmente. O doutor Paulo é o primeiro que se aproxima para falar:

- Senhoras, senhores e cibernéticos! Gostaria de desejar bom dia a todos, mas infelizmente não trago boas notícias! Acredito que concordarão comigo quando eu terminar de falar!

- Começaram mal! (reclama o mesmo político obeso e de óculos escuros). Pelo jeito seremos ofendidos agora!

- Por volta de meados do século passado... os pesticidas surgiram como a solução para garantir que as plantações por todo o mundo pudessem ficar livres..., daquilo que chamávamos de pragas...! Com o tempo se percebeu que tais produtos faziam mal ao meio ambiente..., aos lençóis freáticos... e à saúde de outra praga que invadiu todos os cantos do mundo: o ser humano!

- Ohhh! (surge um murmúrio na plateia daqueles que discordam da abordagem da ONG ao falar da humanidade).

- Conforme a revolução industrial crescia..., a balança do equilíbrio ambiental pendia para a destruição do meio ambiente...! (continua o doutor). De nada adiantaram os apelos da ONU..., desde as últimas décadas do século passado..., em prol de medidas e atuações mais severas dos governos para cuidar do meio ambiente global...! De nada adiantou os inúmeros documentos emitidos aqui... para se reduzir a emissão de gases do efeito estufa...! De nada adiantou a preocupação desta entidade com a mudança drástica do clima..., a devastação das florestas... e a poluição continuada dos mares...! Estamos hoje aqui... para informar aquilo que ninguém gostaria de ouvir..., mas que um dia aconteceria...! Este dia chegou...! Daremos a pior notícia... em toda a história da humanidade...! Nossas pesquisas oceânicas revelaram... que a cadeia alimentar marinha do Atlântico... se quebrou...!

- O quê? Como isto é possível? Esta informação deve estar errada! (criticam alguns da plateia).

Paulo não dá importância para os comentários e, inabalável, detalha agora o futuro sombrio que nos aguarda:

- Apesar de todos os alertas que as ONGs vêm dando
ao longo dos anos, informando..., ninguém fez nada de
importante para evitar o que acontece agora...! O
comportamento dos animais marinhos já não é mais
natural...! Descobrimos que os tubarões brancos estão
se arriscando em morrer congelados perto do oceano
antártico..., apenas para poderem se alimentar...!
Estudando o fundo do mar..., notamos que o lixo e a
radiação nuclear, de dezenas e dezenas de bombas
atômicas perdidas por aí..., estão criando mutações
genéticas..., cânceres pelo corpo dos animais..., de
forma que alguns deles já nem se parecem mais com
a espécie original.... O plâncton..., base de tudo na
natureza deste planeta..., fonte da variedade
gigantesca de espécimes animais e vegetais..., vem
rareando e morrendo..., condenando milhões de peixes
à morte todos os dias...! Temos hoje o desprazer de
informar que dentro de poucas décadas... não haverá
peixes suficientes para nós e para os outros animais
se alimentarem...! Com isso, baleias..., focas...,
tubarões..., golfinhos..., ursos..., aves... e nós...
ficaremos sem este tipo de alimento num tempo muito
curto! Mas os seres humanos continuarão a viver,
porque mandamos neste planeta...! Pescaremos os
últimos exemplares de peixes deixando que morram os outros predadores e isso fará explodir a busca por alimento em terra firme e no ar! A morte do mar deixará um cheiro de podridão eterno e contínuo nas zonas costeiras. Doenças novas se proliferarão em todos os lugares. Com a morte dos mares..., que cobrem em torno de setenta por cento deste planeta..., teremos em pouco tempo a quebra da cadeia alimentar também em terra...! Aves marinhas adoecerão e morrerão aos bilhões...! Nem mesmo a migração delas resolverá o problema, porque a destruição estará por todos os cantos deste planeta, outrora poluído apenas com a vida em abundância...! A morte dos animais que vivem do mar... contaminará e matará outros terrestres..., que poluirão o solo... e matarão plantas e pequenos animais...! Isso fará com que herbívoros..., como vacas..., antílopes..., gnus..., zebras..., cavalos..., carneiros..., antas... e tantos outros... também adoeçam...! Mas o ser humano sobreviverá..., descontaminando parte do solo..., criando novos remédios...! Mas isso reduzirá a expectativa média de vida humana do planeta...! Nesta luta pela vida..., numa espiral descendente de destruição..., animais carnívoros, como tigres..., leões..., gatos... e cães..., não terão mais comida de qualidade...! Eles também adoecerão e ajudarão a continuar contaminando o solo...! Mas nós humanos poderemos viver sem a fauna terrestre...! Criaremos vacas clonadas para comer..., plantações inteiras em estufas fechadas e isoladas do ambiente poluído externo..., traremos solo fértil da Lua para a Terra...! Mas deste dia em diante... só teremos comida não mais natural... e de qualidade duvidosa...! A extinção dos mares forçará inevitavelmente a extinção da vida em terra. Sem os animais diversas plantas não serão mais polinizadas..., ou serão devoradas... por falta de outro tipo de alimento vegetal disponível...! As florestas serão as próximas a morrer...! Insetos se proliferarão de forma incontrolável consumindo as últimas plantas disponíveis...! Desertos se multiplicarão rapidamente por todos os continentes...! Com eles virá a falta de água doce..., a falta de chuva... e a sede em massa...! Mas também podemos viver sem água doce...! Filtraremos, trataremos e despoluiremos a água que restar para beber, seja ela vinda de lagos fétidos ou do próprio mar agora morto e contaminado! Mas o litro dela custará muitos dias de trabalho diário de cada cidadão sobrevivente...! Os pobres morrerão de sede e fome! A economia será destruída...! A temperatura ambiente subirá a níveis alarmantes...! A consequência disso...? A destruição total do meio ambiente terrestre...! Como os seres humanos pertencem ao topo da cadeia alimentar deste planeta, ficaremos sozinhos por aqui por um tempo..., competindo contra os últimos insetos e vermes..., com o que restar de pequenos animais e vegetais disponíveis! Em cinquenta anos..., bilhões de pessoas morrerão de fome e sede...! Talvez passemos a nos alimentar de carne humana a partir deste dia..., já que teremos excesso deste produto disponível...! Podemos então mudar o nome deste planeta depois para... Marte..., já que quase nada haverá aqui disponível para ser apreciado..., a não ser muita terra esturricada do calor abrasador, rochas por todos os lados, morros vazios, muita poeira e material particulado mal-cheiroso em todo o ar que respirarmos...! O mais triste é saber que tudo o que está acontecendo hoje é culpa apenas da ganância...! Ganhar dinheiro sempre foi mais importante do que preservar a vida e a natureza ou respeitar o próximo...! A próxima geração e a atual é que pagarão o preço mais alto...! A vida na Terra viverá apenas em vídeos e fotos na internet..., onde umas poucas centenas de seres humanos sobreviventes..., que terão todo este planeta para se divertir..., poderão usufruir... com saudade e remorso... pelo que fizemos...!

-
Que absurdo...! Terrorista ambiental...! Isso tá errado! Nossas cientistas discordariam! (gritam alguns).

- Eu e minha equipe viemos aqui hoje apenas para fazer um pedido...! Viemos aos Estados Unidos e à ONU... para requisitar..., que num esforço mundial conjunto final..., limpemos os mares das sujeiras que neles jogamos...! Se pudermos eliminar tudo o que vem destruindo o ambiente aquático..., dentro de menos de mil anos... as coisas poderão voltar a um nível melhor do que tínhamos no início deste século...! Vamos tirar do fundo oceânico... o lixo nuclear e convencional...! Se pararmos agora de poluir... e limpar os erros do passado..., poderemos dar um futuro mais digno... à vida neste planeta...! Não falo da vida do ser humano...! Porque esta já está extinta...! Falo da vida em si...!

-
Você é maluco! Este futuro não acontecerá desta forma! (declara, revoltado, o obeso político).

- Não estou exagerando, senhoras, senhores e cibernéticos...! (declara o doutor Paulo). Sereia, a nossa ginoide..., construída pela marinha brasileira especialmente para analisar o meio aquático deste planeta..., projetou este futuro a partir das análises que nós..., cientistas..., estamos fazendo há décadas...! Nesta projeção a humanidade estará condenada à fome de proporções épicas..., o que levará à morte bilhões de pessoas... e talvez até a uma nova guerra mundial em busca dos poucos recursos que restarem!

-
Isso não é possível! Não é verdade! E se for..., porque limparíamos o planeta, se todos iremos morrer em breve?! (declara o político obeso e de óculos escuros, transtornado com as declarações do cientista).

- Porque é a única coisa certa a se fazer agora! (declara a ginoide Sereia). Nada mais resta a se tentar! A humanidade passou a vida se apreciando no espelho. Agora é hora de se olhar ao redor! Este é o fim da história humana, mas não precisa ser o fim da vida neste planeta!

-
Não posso acreditar nisso! (afirma outra pessoa da plateia). Queremos uma segunda opinião!

- Não há mais segundas opiniões disponíveis, senhor! (responde Sereia). Fui criada com o propósito de realizar estudos e pesquisas para determinar com segurança a real situação das condições globais dos meios aquáticos. Os cientistas de todo o mundo estão recebendo, neste momento, todo o levantamento que fizemos e os dados que colhemos por todo o Atlântico! Vocês sabiam que isso poderia acontecer um dia! Foram avisados por décadas! Mas os governos, as empresas e as pessoas em geral nunca demonstraram o interesse devido ao caso, desrespeitando tudo o que foi aqui combinado. Agora chegamos ao final da estrada e das discussões! Não resta mais nada a se fazer! O que pedimos aqui hoje é um mínimo de respeito de nossa parte aos outros seres vivos, que nos sucederão como novas espécies no futuro da Terra. Queremos que no final da vida humana, possamos mostrar, a nós mesmos, que temos ainda algum brio, consciência e possamos, quem sabe, deixar para outra espécie inteligente, que um dia possa renascer neste planeta, a informação de que tínhamos alguma inteligência e morremos conscientes do mal que cultivamos durante nosso curto período de vida como espécie dominante. Nós achamos que não devemos ser extintos na pura ignorância como foram os dinossauros! Devemos erguer a cabeça como espécie ainda viva, respirar fundo o restante do ar disponível e limpar a sujeira da casa, antes de irmos embora daqui.

-
O ser humano é inteligente e conseguirá sobreviver, mesmo que o que estão dizendo seja verdade! (declara mais um político da plateia).

- Achamos que umas poucas centenas de pessoas sobreviverão ao final (complementa Sereia). Mas sem água de qualidade, alimento suficiente e um ecossistema para sustentar a nossa vida..., tenderão a morrer lentamente...! Dia-a-dia...! Até que chegará o momento em que não valerá mais à pena..., para os que restarem! O desespero tomará conta da vida dura e sem futuro! A depressão dominará as mentes dos sobreviventes, que não verão uma saída digna para o estilo de vida que lhes restou! A fome e a sede nunca cessarão! Nunca serão satisfeitas! As doenças se multiplicarão e não haverá nem médicos e nem pesquisadores para encontrar novas curas! Todos viverão sempre no limite de seus corpos! Os últimos espécimes humanos se extinguirão lentamente..., de forma triste... e melancólica!

- Sabe o que é mais curioso...? (indaga Paulo, olhando para a plateia). É que os dinossauros..., diante da enorme ignorância em que viviam..., conseguiriam vagar pela Terra por milhares de anos...! Este não será o caso da inteligente espécie humana...!

Um silêncio desértico toma conta do ambiente de pensativos homens, mulheres e cibernéticos.

- Era só o que tínhamos a declarar! Façam a coisa certa! Não lhes restou nada mais..., além disso! (declara Paulo).

O grupo de quatro cientistas e a ginoide Sereia descem do palco sob a enorme perplexidade de todos! O som dos passos daquele grupo pelo longo corredor de saída, trás a todos um tempo para que todos possam tomar consciência de que, se aqueles doutores e pesquisadores estiverem realmente certos..., então é porque falhamos como espécie humana!

Quando o pequeno grupo deixa o ambiente sob o olhar de centenas de líderes de todas as partes do mundo, um burburinho se inicia na plateia, se avoluma e em pouco tempo se agiganta! Um homem desmaia sentado e o mesmo acontece com uma mulher! Uma equipe médica local se aproxima para os primeiros socorros das primeiras vítimas do holocausto. O locutor do evento, chocado com a palestra que ouvira há pouco, se aproxima do centro do palco, visivelmente incomodado e declara:

- Bem..., senhores...! Depois desta bomba... de declarações... não sei se devemos... continuar com o protocolo... ou... se devemos parar para pensar mais um pouco sobre tudo isso...! Confesso... que me sinto... muito mal com tudo isso... e peço... a ajuda da plateia para saber como... devemos prosseguir?

-
Vamos orar a Deus! (sugere uma mulher).
- Vamos orar a Deus! (concorda o locutor). Cada um com o seu...! Em silêncio! Que é o que este momento pede!

Num raro momento de concordância de opiniões, entre povos tão distintos de grupos humanos, o silêncio se mistura às palavras de fé, entre choros de desespero e abraços apertados de eternos inimigos políticos. Aparentemente, e sempre no final da vida, as pessoas tendem a perdoar mais, a se respeitar mais e a se autoanalisar com mais calma! Devíamos fazer este tipo de avaliação mais vezes durante a nossa vida, para que no final pudéssemos apenas curtir tudo o que vivemos, com carinho, sem dor, com respeito, sem remorso, com amor, sem penitência!

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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Prédio da ONU em Nova York.
Assembleia da ONU em Nova York
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Abaixo a imagem de satélite mostra a posição do prédio da ONU em Nova York perto de um dos rios locais.