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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

Janeiro de 2055. Em algum lugar perto de Salvador, Bahia, a trinta quilômetros da costa um navio de uma ONG brasileira voltada para estudos oceanográficos está ancorado em alto-mar! A bordo um grupo de cientistas, oceanógrafos, biólogos marinhos e geógrafos, todos mergulhadores e nascidos no Brasil, estão fazendo novas avaliações do bioma* marinho nacional, onde a pesquisa atual é toda feita sob a água, ou seja, diretamente no ambiente onde estão os seres vivos a mais ou menos seis mil metros de profundidade.

É uma nova forma de observar e avaliar a vida marinha sem retirar ou destruir os seres vivos do local. Para isso eles contam com uma nova tecnologia subaquática: um organismo cibernético marinho autônomo com supercomputador integrado e inteligência artificial. Trata-se de um
ginoide** de última geração, com acentuadas curvas femininas e que tem um longo rabo de sereia para nadar.

Ali, encaixadas na superfície inferior desta enorme cauda de peixe, estão duas pernas humanoides, que acompanham o movimento ondulatório durante o nado silencioso, mantendo assim uma hidrodinâmica perfeita! Como num produto eletrônico novo que compramos e que vem perfeitamente encaixado em espumas resistentes recortadas especialmente para cada componente separado que vem dentro da caixa, estão as belas pernas femininas robóticas!

O ginoide tem dois propulsores elétricos nas costas, parecidos com os tambores de oxigênio dos mergulhadores e ainda quatro braços muito versáteis com mãos similares às humanas. Seu rosto, de aparência feminina e em um único tom, lembra os manequins de lojas de roupas. Mas, diferente deles, este tem os mesmos movimentos dos músculos faciais humanos. Apesar de lembrar a figura de uma mulher caucasiana, a cor de sua pele externa é bem escura para ajudá-la a se disfarçar no ambiente marinho das profundezas.

Os dois olhos são câmeras de vídeo que juntos possibilitam aos cientistas, confortavelmente instalados a bordo do navio, observar as mesmas imagens em 3D, como se eles mesmos pudessem olhar o que o ginoide está vendo. As lentes podem ser trocadas possibilitando que o ginoide possa ver com câmeras térmicas e infravermelhas.

Todas as imagens são gravadas digitalmente no navio e também no interior do corpo do ser robótico. Na testa há um terceiro olho, que é na verdade um sistema de iluminação, verdadeiro holofote que clareia perfeitamente o escuro do fundo do mar, enquanto o gracioso ser robótico nada com sua cauda de sereia.

Parte do interior do tórax deste ginoide é reservado para acomodar o supercomputador com inteligência artificial bem lacrado e pressurizado para que a água não penetre ali. Na outra parte estão disponíveis diversos dispositivos e equipamentos que servem à pesquisa submarina. Este ser tem três metros e meio de comprimento e pouco menos de dois metros e meio de altura quando em pé no convés do barco. Além disso, tem força muito superior à de um homem, graças aos acionamentos hidráulicos internos! Ela nada lentamente pelo fundo do mar e vê milhares e milhares de peixes mortos em decomposição. Uma cena terrível, mostrando que os prejuízos aquáticos estão aumentando drasticamente.

- Sereia! Que peixe colorido é aquele nadando no fundo do mar? (indaga, ao ginoide chamado Sereia, o doutor Paulo, um dos quatro cientistas que está usando óculos 3D e que observam o monitor de vídeo logo à frente).

-
Não o conheço, doutor! (responde a voz feminina e grave do ginoide Sereia pelo sistema de transmissão remoto de áudio e vídeo). Na verdade este peixe nem consta dos atuais arquivos oceanográficos de piscicultura...! Interessante...! Vou nadar mais perto dele...! O bom de pesquisar nas grandes profundidades marinhas é que os seres daqui não me veem como um perigo ou um predador..., isso possibilita que eu possa chegar bem perto dele! (diz ela se aproximando lentamente do peixe).

Dentro d´água Sereia não precisa abrir a boca para falar. Ela apenas transmite as informações para o navio oceânico, que são reproduzidos aos cientistas como um arquivo de áudio. Nadando suavemente com o uso do poderoso rabo de peixe a robô subaquática aproxima-se cautelosa, para não assustar o pequeno e belo peixe colorido das profundezas oceânicas. Nadando lado a lado algumas informações podem ser avaliadas por ela.

-
Ele parece pertencer a uma família nova de peixes! (declara ela).

Agora o ser robótico abre parte de sua barriga e uma série de instrumentos estão lá dentro disponíveis. No interior de cada palma, de suas quatro mãos, estão pequenos holofotes similares ao de sua testa, ajudando-a a iluminar melhor os locais mais escuros do fundo do mar. O ginoide retira da barriga oca um tipo de spray. Ela o aproxima suavemente do pequeno peixe colorido e aperta o botão que joga um jato suave de um estranho líquido que se espalha rapidamente e envolve o novo animal descoberto por ela. Isso faz com que ele entre em um estado de lentidão e de quase torpor!

-
Pronto! Ele agora me deixará estudá-lo melhor! (declara ela aos cientistas a bordo do navio oceanográfico).

O ginoide estica um dos braços e abre a palma daquela mão, aproximando-a por
debaixo do pequenino, que está caindo lentamente. Assim o peixe acomoda-se ali,
repousando como um animalzinho que encontra um lugar para dormir. Uma agulha
pequena projeta-se para fora da ponta do dedo indicador da mão aberta que
ampara o peixinho. Ela dobra este dedo para o interior da enorme mão, apontando
a pequena agulha na direção do corpo do peixinho. Inesperadamente uma gigante,
lula, quatro vezes maior do que Sereia, surge do meio da escuridão e agarra com
força e violentamente a mão aberta do ginoide onde repousa o peixinho colorido.

Nadando freneticamente a lula arrasta Sereia pelo fundo do mar. Com duas das
três mãos que ainda têm disponíveis, Sereia se agarra ao corpo do cefalópode
invertebrado! Do dedo indicador de uma destas mãos uma fina agulha penetra a
pele gelatinosa do gigante. A outra mão que ainda se encontra livre é deslocada
para a superfície externa da perna direita, integrada à sua cauda de peixe, na
altura da coxa.

Uma portinhola se abre exatamente no local onde a mão encostou, expondo um
dispositivo redondo eletrônico em seu interior. Este é acionado automaticamente
e uma pequena luz sobre ele começa a pulsar em intervalos regulares! O
dispositivo é agarrado com firmeza pela mão robótica que rapidamente se desloca
de volta em direção à superfície do monstruoso corpo do animal que a agarrou!

Das laterais do dispositivo eletrônico saem oito pequenas pernas afiadas que se
dobram para baixo, rasgando a pele do animal e se cravando com força sobre o
corpo mole da lula, como se fosse um poderoso carrapato eletrônico! Assustado o
animal abre a boca e libera o braço do ginoide. Ele agora nada ainda mais rápido
para longe dela!

-
Sereia! Você está bem? (grita o doutor Paulo para a ginoide, enquanto todos a
bordo veem pelas câmeras o movimento rápido de fuga do animal e as imagens
confusas dos olhos de Sereia que analisam toda a extensão do gigante que a
agarrara e que se afasta dali).

-
Estou bem! Não fui danificada! Fixei o dispositivo de localização GPS
no corpo do animal. Aproveitei o momento para colher uma amostra
de DNA do peixinho, ainda dentro da boca da lula. Fiz o mesmo com
este cefalópode gigante!


As finas agulhas agora penetram de volta para o interior dos dedos
indicadores de duas de suas mãos. Por elas o ginoide retirou o sangue
dos dois animais com os quais acabara de ter contato. No interior de
seus braços dois testes de DNA estão em andamento, além de diversos
outros testes de avaliação sanguínea também. Agora Sereia vira a
cabeça na direção da fuga da lula, mas a luz de sua testa não é
suficiente e então ela abre a palma de suas quatro mãos, direcionando-
as para onde o grande animal fugira após engolir o pequeno peixe colorido.
No centro de cada uma das palmas novas luzes se acendem para auxiliar na
visualização do local.

Todo o interior das mãos é feito de material aluminizado que funciona como um projetor para ajudar a tornar a iluminação mais direcional. Agora com todas as luzes acesas, o ginoide procura vestígios do local onde o animal se escondera. Dentro de seu supercomputador o rastreador de GPS registra a posição atual da lula que desaparecera dentro de algum enorme objeto ali próximo. Ela não consegue ver o local, mas vislumbra, o que parece ser, um navio naufragado. Sereia desliga todas as luzes e troca a lente das câmeras de seus olhos para uma imagem térmica no olho direito e visão noturna infravermelha no olho esquerdo. Dentro do navio de pesquisas os cientistas vislumbram numa maior distância a paisagem desértica submarina.

- Vá até lá Sereia! Existe ali um navio afundado! Vamos descobrir de onde ele vem! (requisita a ela o doutor Paulo quando um clarão e logo depois um estrondo no céu assusta toda a equipe científica). Faça logo a sua avaliação e retorne rapidamente para o navio! Uma enorme tempestade se aproxima daqui.

-
Já estou indo, doutor...! (responde Sereia nadando em direção ao local onde a lula se escondeu). É realmente um grande navio...! Consultei os arquivos da marinha e não há nenhum registro oficial de embarcações que tenham naufragado aqui neste local!

Ela liga os propulsores de suas costas e acelera o nado na direção do vulto que mal enxerga! Ao aproximar-se o ginoide confirma que aquele é um navio de guerra estrangeiro. Nadando pela lateral ela vê uma inscrição em outra língua e comenta:

-
O que faz um navio guerra coreano na costa da Bahia? (indaga ela aos cientistas).

Ao nadar mais um pouco Sereia vê um pedaço do casco do navio quebrado por ali no solo marinho profundo. Ela analisa o material..., vira a placa de diversos lados... e um dos outros cientistas indaga:

- Do que é feito esta placa do casco, Sereia?
-
Não sei, doutor...! Não consigo entender que tipo de material é este...! Parece ser eletrônico...! Vou retornar à superfície com isso para uma melhor análise.

Ela nada rapidamente para cima com a forte propulsão da cauda de peixe e com o apoio extra dos propulsores elétricos de suas costas. Uma espécie de balão de ar se infla ao redor de seu pescoço o que a ajuda a aumentar a velocidade da subida. São seis quilômetros de água para serem vencidos! Na superfície o pessoal de apoio movimenta-se para receber de volta o ginoide. Uma parte da lateral do navio se articula para fora, criando uma plataforma, que se abaixa lentamente para deixá-la mais próxima do nível da água. Poucos minutos depois, a sereia robótica salta para fora da superfície marinha, como um golfinho que se lança ao céu com toda a força de seu nado.

Em pleno salto Sereia ergue o rabo de peixe para trás, enquanto as duas pernas, antes encaixadas e integradas perfeitamente à cauda, se deslocam para frente. Os quatro braços se movimentam para frente também para protegê-la de uma eventual queda sobre a plataforma. O ginoide termina o salto caindo em pé com a cauda ajudando-a a se equilibrar. Ela não precisou da ajuda das mãos! Equilibrou-se com perfeição em pé! O balão de ar ao redor de seu pescoço se desinfla novamente retornando a condição normal anterior de pescoço feminino. Lentamente a plataforma começa a subir novamente até o limite do convés do navio. Mais um enorme clarão ilumina o céu da escura manhã que se parece neste momento mais com um final de dia. Um trovão quase ensurdecedor, logo a seguir, assusta todos os cientistas.

-
Vamos partir, pessoal! (grita o doutor Paulo saindo da cabine para receber o ginoide que segura nas mãos aquela placa da lateral do navio naufragado).

Sereia se aproxima e do alto de seus quase dois metros e meio ela abaixa-se ligeiramente esticando a mão e entregando o material recolhido no fundo do mar ao doutor Paulo, que já está perto dela.

- Bom trabalho, Sereia! (elogia ele, enquanto pega, curioso, a tal placa).
- Obrigada, doutor! Parece que hoje foi mais um dia produtivo, não é? (comenta ela, agora usando o som que sai de sua própria boca).
- Sim, Sereia! (responde Paulo virando-se de costas para ela e caminhando de volta à cabine, enquanto observa atentamente a placa que recebera). Assim que você terminar de avaliar o sangue dos dois espécimes animais que recolheu nos informe.
- Está bem, doutor!
- Agora se proteja desta tempestade! Se um dos raios a atingir você danificará seu supercomputador interno!
- Sim, doutor Paulo!

Sereia vai para a outra lateral do navio de pesquisas e para sobre uma nova plataforma que começa a descer, levando-a ao convés inferior. No interior da cabine os outros cientistas aguardam o retorno do doutor Paulo que entra ali com as sobrancelhas abaixadas e analisando a superfície bem de perto com uma pequena lupa que estava em seu bolso. Logo depois disso surge, de dentro de um vão aberto para o convés inferior da embarcação, a cabeça do ginoide que já se posicionou por ali e agora está pronta para presenciar a conversa dos cientistas.

Ela estica um de seus braços e abre um armário do andar dos cientistas para pegar um novo dispositivo GPS e colocá-lo novamente em sua perna no lugar daquele que ela fixou ao corpo da lula. O ginoide abre o armário do outro lado da sala e pega um pequeno cilindro, porém um pouco maior do que a sua mão! No corpo deste dispositivo está escrito: Célula de Combustível! Ela ergue os dois braços direitos e abre uma portinhola ali embaixo. Retira outro cilindro similar e coloca o novo ali. A portinhola se fecha novamente.

- E então, doutor? Que estranho mistério tem esta placa? (indaga um calvo cientista).
- Você não vai acreditar!?!? Ela é toda recoberta por leds!?!? (comenta o doutor Paulo).
- Leds?!?! É de uma TV de leds? (indaga o calvo homem).
- Não! Acho que não! Pela espessura e composição disto aqui, parece que fazia parte integrante do casco externo daquele navio de guerra coreano naufragado!?!?
- Tem certeza disso, doutor Paulo?
- Não...! Por isso teremos que retornar amanhã aqui para avaliarmos melhor este mistério...!
- Por que um navio de guerra coreano teria leds em todo o seu casco externo?
- Não faço a menor ideia!

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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*Bioma é o resultado da somatória de diversos ecossistemas diferentes, mas que são de alguma forma similares entre si. Fauna e flora se interagem uns com os outros e também com o ambiente onde vivem, incluindo o clima, relevo e todos os aspectos que definem a região.
**Ginoide é o feminino de androide, ou seja, um ser cibernético com aspectos e atitudes femininas!
Acima a ginoide robótica chamada Sereia
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