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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

Moscou. Rússia. Numa antiga cadeia russa um rapaz de uns trinta e poucos anos recebe uma visita do ocidente. O sujeito se aproxima da cela, mas não entra nela! Permanece do lado de fora para falar com o prisioneiro:

- Olá, Igor! (declara o homem bem vestido de paletó e camiseta, com o desenho de uma gravata pendurada).
- Uma visita?!?! Que estranho!?!? (declara Igor sentado no banco do interior da cadeia sem olhar para o homem). A última vez que me lembro foi a de minha mãe vindo até aqui para me dizer para eu não aparecer mais na casa dela...!
- Que bom que ainda tem bom humor! Vai precisar muito dele no futuro!
- Bom humor...?!?! Engraçado...! Quem é você, afinal...?
- Sou Peterson Clin! Assistente direto de senador cibernético nos Estados Unidos!
- Um assistente de senador americano...!?!? A que devo a tamanha honra...? Ahhh! Já sei...! Quer que eu invada a Casa Branca e manipule os votos eletrônicos da supercomunidade para o senhor ser o próximo presidente americano...? Acertei...?

Peterson sorri de forma jocosa sem mostrar os dentes.

- Sua vida de crimes já acabou há algum tempo, Igor! Foi o último grande hacker a ser pego. Deu trabalho, mas conseguimos! Mesmo que tenhamos que ter pago um bom dinheiro aos russos para mantê-lo por aqui para nós..., neste lugar..., já que na Supercomunidade você teria sido modificado geneticamente... e perderia todo este seu... grande potencial! Sabíamos que um dia iríamos precisar novamente de seus serviços.

- Então, apesar dos cibernéticos controlarem a Supercomunidade, os humanos ainda manipulam o sistema?
- Os supercomputadores e os androides não controlam o mundo ocidental, Igor! Eles fazem apenas o que a lei ordena, o que os programadores determinam e o que a inteligência artificial deles permite evoluir! Mas os humanos sempre fazem o que é preciso para que as políticas públicas e a segurança nacional permaneçam funcionais, mesmo que tenhamos que trabalhar num quarto escuro para isso!

Igor balança lentamente a cabeça, confirmando o que o assistente de senador acaba de dizer e declara:

- A CIA e o FBI sempre fizeram isso! Vejo que agora os políticos americanos também disputam os ambientes escuros! Já deve estar faltando locais assim nos Estados Unidos, né?

Sério o assistente do senado americano continua o assunto que lhe interessa e o motivo dele ter ido à Moscou:

- Seu novo cliente agora, Igor, é toda a humanidade!
- A humanidade...?!?! Curioso...! Fui considerado pelos americanos o inimigo número um da humanidade, antes de ser preso aqui!

- Era apenas política, meu amigo, nada pessoal! Mas agora existe um novo "número um" neste mundo! Um hacker muito melhor do que você...! O novo conceito de vírus que ele inventou, deixou perplexa a comunidade dos experts em computadores...! Precisamos do atual "número dois" para detê-lo.

- Impossível! Ninguém neste mundo pode fazer melhor do que eu já fiz, antes de ser preso!
- Não seja tão prepotente, rapaz...! Ninguém é o melhor para sempre...! As regras naturais sempre nos disseram que... em algum lugar... (declara o senador olhando rapidamente em direção ao céu) sempre haverá alguém que nos supere de algum modo...!

- E quem é esse cara...?
- Se soubéssemos... já o teríamos eliminado!
- Eliminado...?!?! Alguém melhor do que eu... não pode ser...
eliminado! Tem que ser endeusado!!!!
- Precisamos de você, Igor...! Não temos como destruir o tipo de vírus que este... sujeito... criou!
- O que ele criou, afinal? (indaga Igor).
- Um vírus de computador com o mesmo conceito de um vírus real! O maldito programa evolui sozinho e com o tempo destrói o próprio antivírus que o aprisionou na quarentena!

- É mesmo...? Interessante..., mas isso é ficção...! Não dá para se fazer o que está me dizendo...! Os vírus são programas muito pequenos, produzido em apenas umas poucas linhas. Para fazer o que está alegando... seria preciso um vírus com inteligência artificial avançada...!

- Não estou te enganando, Igor...! Esta é a verdade...!
- Eu não acredito...! E por que acha que irei colaborar com quem ajudou a me colocar nesta droga de lugar?
- Que tal uma nova vida na Supercomunidade...? Muito dinheiro...? Mulheres...? A extinção completa de sua pena...? A chance de voltar a ser o "número um" dos hackers... e não ser mais preso desta vez...? Está bom para você isso?

Igor, antes sem quase nem olhar para o assistente do senado americano, e ainda sentado em seu canto, gira a cabeça e olha diretamente para o homem do outro lado das grades com os olhos ligeiramente espremidos, pensativo e duvidoso de proposta tão inusitada!

- Eu quero mais uma coisa!
- E o que poderia ser?
- Quero conhecer pessoalmente este super-hacker...! Se ele conseguiu mesmo isso que está me dizendo... só pode ser o novo Einstein dos hackers!
- Não posso prometer o que está me pedindo...! Não sei se chegaremos a conhecer o cara pessoalmente algum dia!
- Então... acha que não conseguirá pegá-lo?

- Neste momento só precisamos deter o que está em andamento pelo mundo! O vírus que ele criou está destruindo o sistema econômico-financeiro deste planeta, já acabou com todos os computadores pessoais disponíveis, derrubou o controle das redes elétricas de pequenos países e está impedindo a Internet 4 de voltar a funcionar corretamente!

- Estou começando a gostar desse cara...! (declara Igor). Onde quer que eu assine nosso contrato...?
- Seu contrato será um chip implantado em seu pescoço! Ele tem o potencial de destruir seu cérebro se tentar fugir ou nos enganar.
- De jeito nenhum...!!!! Se esse cara é tão bom quanto está me dizendo..., ele poderá entrar em minha cabeça, através deste seu chip, e me matar, para que eu não o derrote! Não aceitarei fazer este trabalho com vocês desta forma!
- É "pegar ou largar", Igor! Não temos a intenção de perdê-lo novamente de vista se tentar fugir! Não queremos os inimigos públicos número um e dois soltos neste planeta.
- Então prefiro ficar aqui e apodrecer neste lugar!
- Se não aceitar a minha proposta, Igor..., eu pessoalmente mandarei os policiais daqui te matarem... já que não nos serve para mais nada.
- Está blefando...! Precisa de mim...!
- Quer arriscar a sua vida nessa certeza?

Igor pensa um pouco sobre o assunto e faz uma nova contraproposta:

- Que tal usar a antiga tornozeleira eletrônica do início do século XXI?
- Sabe que aquilo não funcionará direito se o vírus dominar a nossa rede de GPS! E se conseguirmos eliminar o problema você poderá dar um jeito de arrancar aquilo fora. Poderia até mesmo desligar os satélites, fugir de nós, retirar a tornozeleira e depois religar os satélites novamente...! Tenho outra sugestão melhor!

- É? E qual seria?
- Aceite a minha proposta e eu não mato você agora mesmo!
- Rsrsrs! Você está bem desesperado, não é? Acho que posso então deduzir que a história de eu viver totalmente livre na Supercomunidade também é falsa?
- Pessoas como você jamais poderiam viver totalmente livres, Igor! É perigoso demais! O antigo número um pode destruir o sistema digital global apenas por diversão! Se não aceitar o tal chip... nunca será libertado desta cadeia.

Igor, olha para Peterson, balança a cabeça afirmativamente, concordando com ele. Logo depois espreme os lábios, ergue as sobrancelhas e balança negativamente agora a cabeça.

- É uma droga fazer negócios com os americanos!
- Isso nunca foi uma negociação, Igor! Eu trouxe dois documentos para você assinar: a sua sentença de morte ou a sua saída daqui para criar um antivírus que funcione e salve o mundo digital humano.

- Está bem, Peterson...! Vamos então fazer do seu jeito...! Mas eu preciso de uma segurança especial. Meu nome não poderá aparecer de forma alguma nesta história. Quero um clone meu vivendo aqui nesta cadeia! Se a imprensa insinuar que estou envolvido no projeto deste antivírus, os russos deverão mostrar a todos que o clone continua vivendo aqui e assim ninguém poderá dizer que estou livre.

- O que está me pedindo é muito complicado de ser feito. O custo de se produzir clones é alto. Eles têm vida curta e deve ser produzido um novo cada vez que o anterior morrer. Além disso, teremos que pedir aos russos para fazerem isso. Os Estados Unidos não podem arcar com gastos extras. Ainda não nos recuperamos totalmente da crise do início do século XXI!

- Então de onde virá o dinheiro que me deixará muito rico?
- Os outros países estão nos oferecendo muito dinheiro para resolvermos este problema!
- Humm! Muito bem! Então aproveite parte deste dinheiro e produza meus clones!
- Verei o que posso fazer! Vamos embora agora! Temos muito trabalho pela frente e o mundo para salvar! (declara Peterson quando automaticamente a porta da cela se abre).

Igor sorri levemente e se levanta de seu banco de madeira todo sujo! Peterson retira do bolso a pequena pistola plástica que introduzirá o chip perto da nuca do russo. Em menos de trinta minutos os dois já estão do lado de fora da prisão. Igor usa roupas novas e uma máscara de silicone para encobrir seu rosto, dando-lhe nova aparência para não ser reconhecido por ninguém durante a viagem para a América.

- Tem certeza de que a imigração e os supercomputadores não irão me revistar e me reconhecer quando chegarmos à Supercomunidade?

- Ninguém te reconhecerá! Os assessores de senadores têm algumas regalias! Podemos trazer pessoas especiais para dentro da supercomunidade sem a necessidade de vistos ou reconhecimentos digitais dos convidados. As leis se tornaram mais duras para a maioria das pessoas nas últimas décadas. Mas com a eliminação de políticos corruptos do poder nas três Américas, conseguimos algumas regalias adicionais. Por outro lado somos muito vigiados através da telefonia, auditorias contínuas em nossos computadores pessoais e através de nossas contas bancárias.

- E como conseguem sacanear o governo? (indaga Igor).
- Não fazemos isso! É proibido!
- Tá...! Me engana, que eu gosto...! Você está escondendo este esquema milionário de mim! Você é mais danoso ao sistema econômico do eu como hacker!

Peterson entra num carro por uma porta e Igor pela outra. Sob a proteção dos vidros escuros o assistente do senado americano agarra violentamente o hacker pelos colarinhos e o ameaça:

-
Escute aqui, Igor! Não tenho que aturar as suas acusações! Você está aqui para resolver um grave problema! Se tentar fuçar em contas bancárias, grampear telefones mentais ou pesquisar as coisas nos computadores oficiais... eu juro que aperto o botão do chip em seu cérebro e explodo a sua cabeça! Será cremado como indigente no crematório mais próximo.

- Ei! Calma aí! Não precisa ficar nervoso comigo! Foi você quem foi me procurar!


- Não porque eu queria! (declara Peterson soltando o colarinho de Igor). Mas por que você parece ser o único que tem alguma chance de devolver a vida antiga a todos nós! Mas se não conseguir... seu dinheiro, o meu e de mais alguns bilhões de pessoas... irão para a cucuia!
Vamos em frente computador (declara Peterson falando ao veículo que se dirige sozinho). Rápido e diretamente ao aeroporto internacional de Moscou.

- Fique tranquilo, tá...? Relaxa...! (declara Igor). Eu sou o melhor do mundo nisso e este problema será resolvido muito em breve.
- Pessoalmente eu não acredito que você consiga resolver isso! Nosso pessoal especializado já "jogou a toalha no chão". O presidente mandou que eu o levasse pessoalmente aos Estados Unidos! Ele confia em seu potencial para isso!
- Que bom que tenho crédito sobrando com o alto escalão do governo americano!

- Você tem que resolver isso o mais rápido possível! As bolsas de mercado futuro nem estão mais funcionando! Milhares de empresas em todo o mundo já decretaram a falência porque o dinheiro delas foi transferido automaticamente de suas contas para a de pessoas extremamente pobres do outro lado do mundo... Este maldito hacker criou um caos econômico completo na humanidade. Por isso bloqueamos temporariamente todas as finanças.

- O que os bancos fizeram sobre isso?
- Eles nos procuraram e costuramos um acordo mundial com empresas, governos e instituições financeiras. Todos os bancos têm registros independentes em computadores paralelos que não são ligados diretamente ao sistema bancário. Assim que você impedir o vírus de continuar agindo retornaremos os dados antigos aos computadores principais. Depois disso, tudo voltará ao normal..., espero. Nos computadores-clones não há como entrar um vírus externo. Ele usa o novo conceito de tecnologia. O mesmo dos cibernéticos. Todos os dados são digitalizados quando o sistema de leitura visual observa a lista de todos os correntistas em cada banco. Nenhum vírus pode ser transferido deste modo.

- Claro que pode!
-
O quê? Por que está dizendo isso? Nossos técnicos discordam de você!
- Mas eu sou o número um do mundo!
-
Não é mais! Eu já lhe disse isso!

- Ainda não acredito na história de um programa vírus com inteligência artificial! Só depois que eu o vir em ação poderei atestar esta veracidade. Se eu conseguir resolver o problema em menos de meia hora, então é porque eu nunca deixei de ser o número um!

- Você é muito prepotente! Não sabe contra quem está lidando?
- Mas parece que você sabe, não é? Só não quer me dizer!
- Faça apenas seu trabalho..., se puder!
- O veículo chega rapidamente ao destino onde um avião particular os espera. É um caça negro Stealth americano.
- Puxa! Vamos voar num avião militar norte-americano? Que legal!
- A aviação civil está parada em todos os lugares! Nenhum avião de carreira tem permissão para voar. Os computadores dos aeroportos e aviões também foram invadidos e estão inúteis neste momento.
- Como é que o mundo está vivendo...? Estão todos hibernando...?
- Quase isso! (declara Peterson descendo do veículo assim que ele parou de andar).

Os dois caminham rapidamente em direção ao caça a jato americano enquanto o veículo russo se afasta dali. Os dois sobem as escadas e se sentam nos bancos traseiros internos e meio apertados do veículo aéreo. O avião tem um piloto humano norte-americano no comando!

- Um piloto humano?!?! (declara assustado Igor). Mas são muitas horas de viagem! Todos sabem que os humanos não devem mais dirigir ou pilotar nada! É muito perigoso!
- Perigoso é deixar um computador assumir sozinho o controle de equipamento militar neste momento (declara Peterson).

Igor olha assustado para o piloto e para Peterson. Depois aperta bem forte o seu cinto de segurança. O avião decola e em velocidade incrível chega próximo à estratosfera terrestre. E agora, com mais de seis vezes a do som, piloto, Igor e Peterson chegam muito rapidamente aos Estados Unidos. Na NASA os cientistas já estão estudando os pedaços do satélite alienígena destruído, recuperados pelos SkyFlys em órbita da Terra. O hacker russo chega ao local como um dos membros mais importantes de toda a equipe.

- Daqui para frente não nos veremos mais! (declara o assistente do senado, Peterson).
- Que pena! Já estava até gostando de você! (declara com ironia, Igor).
- Não faça muitos inimigos por aqui! Diversas pessoas têm o dispositivo igual ao meu para acionar a destruição de seu cérebro a qualquer momento!
- Tá de brincadeira!?!?
- Não! Não estou...! Seja o menos arrogante possível com seus colegas, se quiser viver o suficiente para estudar o novo vírus.

Igor olha assustado para Peterson que lhe vira as costas e vai embora do local, para retornar à Casa Branca. Do outro lado da sala um cientista, todo simpático e alegre, se aproxima do russo para lhe dar as boas vindas, estendendo-lhe a mão direita para cumprimentá-lo!

- Olá! Você é mesmo o hacker Igor, o russo?
- Sim, sou eu! E quem é você?
- Sou seu maior fã, cara! Meu nome é Gustavo! Vou trabalhar ao seu lado no projeto HackErT!
- Projeto HackErT?!?!
- É assim que chamamos o novo vírus!
- Você disse que irá trabalhar ao meu lado? O que fará? Vai me trazer cafezinhos para eu continuar acordado?
- Não! Vou te ajudar a criar o antivírus!
- Não leva a mal, não, tá? Eu trabalharei sozinho nesta coisa!
- Quando vir o meu potencial perceberá que posso acompanhá-lo de perto neste projeto. Sempre fui considerado o número dois do mundo em criação e destruição de vírus de computador. Fui rebaixado ao terceiro lugar por causa do novo vírus!

- Olha... Faço votos que você melhore neste hancking algum dia..., mas a medalha de ouro dos hackers já tem dono, sabe...? O cara que criou o tal vírus inteligente não ficará com o título de número um por muito tempo...! Então...! Onde está meu computador de trabalho...?

- Siga-me! Vou apresentar você a ele...! Mas já vou avisando...! Os supercomputadores com inteligência artificial não gostam muito de hackers!
- Só me faltava esta agora...?!?! (declara Igor). Como se estas máquinas tivessem alguma escolha diante de mim!

Os dois caminham pelo local, cheio de salas de trabalho, até chegar a uma que tem um androide que está em pé. Ele é todo cromado e os aguarda enquanto faz diversos testes na Internet 4!

- Olá, Einstein! (declara o cientista Gustavo ao cibernético de trabalho).
- Oi, Gustavo! Este é o tal Igor russo? (questiona o androide).
- Exatamente Einstein! Ele trabalhará diretamente com você para criar o novo antivírus inteligente.
- Não vejo a relevância de um humano me ajudar a criar este novo antídoto para computadores.
- Como se você estivesse indo muito bem nesta tarefa...! (declara Igor se aproximando do cromado androide). Vamos lá! Diga-me logo a senha de acesso a você!
- Não uso mais senha de acesso! Só tenho que liberar seu acesso..., se eu quiser!
- Que bom...! Então libera logo, vai...!

O supercomputador Einstein olha diretamente para Igor e um som curto e grave é ouvido por todos. Agora as informações estão disponíveis. Numa grande tela, projetada diretamente na parede ali próxima, diversas listas de nomes vão passando de baixo para cima.

- Esta é a lista de todas as empresas, instituições e sistemas afetados na Supercomunidade. Cada um deles tem um antivírus específico para seus trabalhos. São plataformas diferenciadas umas das outras, com sistemas operacionais diferentes e voltados apenas para as suas aplicações.

Igor se espanta com a "ferocidade" do vírus invasor e a quantidade de vítimas:

- Nossa! O mesmo vírus atingiu todas estas empresas que usam programas diferentes de proteção?
- Exatamente! (responde o androide Einstein). Apenas os supercomputadores e cibernéticos ainda não foram atingidos. Apesar de que um modelo militar brasileiro de androide de segurança foi totalmente dominado pelo vírus e agiu contra uma das tecnologias guardadas no depósito local onde ele tomava conta.

- Qual era a tecnologia que foi atacada? (indaga Igor).
- O governo brasileiro não revelou! Diz que o assunto é secreto e de segurança nacional (informa Gustavo).
- Hummm! Seria bom que soubéssemos o motivo do ataque físico dos androides. Tal tecnologia secreta brasileira poderia ser destrutiva de alguma forma para o vírus.
- Bem lembrado, Igor (declara Gustavo)! Mas já avisamos ao governo brasileiro sobre isso e eles, mesmo assim, não quiseram nos responder nada a respeito.
- Tá! Mostre-me agora o programa deste vírus (requisita Igor ao supercomputador Einstein).
- Não temos ainda o código de programação completo do vírus. Toda vez que tentamos listá-lo, ele sai do modo de leitura e temos muito trabalho para encontrá-lo novamente dentro da programação.
- Estranho!?!? Peterson me informou que ele evolui? Como isto é possível?
- Vou mostrar a você! (informa Gustavo). Einstein! Abra a cela de contenção digital para vírus.
- O quê? Cela de contenção digital?!?! O que é isso? (indaga Igor).

- Nós, os supercomputadores atuais, temos uma quantidade inimaginável de microprocessadores (informa Einstein). Cada um, ou grupo de processadores, trabalha dentro de setores isolados que chamamos de celas! São como centenas de computadores dentro de um mesmo supercomputador. Mas são independentes uns dos outros e não conectados diretamente. Assim posso processar milhares de coisas ao mesmo tempo enquanto o vírus fica preso na cela de contenção digital.

- Entendi! (comenta Igor).

- O programa que vou abrir agora é o antivírus mais avançado que existe na atualidade! (informa Einstein, o supercomputador). Nem mesmo seus antigos vírus podem sobreviver sob a ação deste programa especial. Fui eu mesmo quem o criou e antes deste novo inimigo aparecer era o programa mais usado no mundo!

- Hummm! Está tentando me impressionar? (graceja Igor). Ou é apenas medo de eu criar algo mais perigoso contra seu antivírus?
- Alguém já fez isso em seu lugar! E é por isso que dissemos que você deixou de ser o número um dos hackers...!
- Isso, veremos daqui a pouco! (argumenta o russo).

- Meu antivírus detecta qualquer anomalia no funcionamento normal dos aplicativos instalados. Ao menor sinal de variação o antivírus bloqueia o funcionamento, invade as linhas de comando e deleta a anormalidade instantaneamente. O usuário não percebe o que houve e o vírus nem sabe o que o atingiu! Se ele fosse um organismo vivo... estaria morto antes de nascer no ambiente virtual.

- Muito bom, Einstein...! Conseguiu me superar em alguma coisa...!
- Eu formatei recentemente a cela de contenção! Veja o que acontece quando eu ligo o sistema operacional que acabei de reinstalar.

O supercomputador liga a cela de contenção digital, que não leva mais aquele tempo irritante que nossos computadores do início do século XXI necessitam para ficar disponível ao usuário. É tudo instantâneo. Em dois segundos, depois de ligada a cela se desliga e não pode mais ser novamente ligada.

- Uhhhh! Ele não se destrói depois que se formata o ambiente?!?! Humm! Interessante. Este vírus não é só um programa de computador...! Parece que se transforma em algo mais... real..., mais físico...! Então... este programa... é como um... DNA...! Ou uma célula-tronco...! Capaz de se transformar em qualquer coisa depois que aciona o sistema...!

- Esta é a nossa conclusão também, Igor! (declara Gustavo). Você é bom mesmo, não é?

- E você ainda tinha dúvidas...?!?! (declara, indignado, Igor). O sujeito que inventou este supervírus é muito criativo e engenhoso...! Ele está usando o fato de vocês aplicarem o conceito de
computador de DNA* aos supercomputadores atuais. Quer dizer...! A matriz interna de funcionamento do supercomputador é baseada em elementos orgânicos, e não mais em bits e bytes, como no início deste século. Ou seja, a memória interna deste equipamento é feita de átomos posicionados de uma forma específica dentro da matriz líquida interna! Então o vírus é na verdade um programa que ordena que alguns dos elementos internos se posicionem de uma forma diferente, criando um tipo de... ser vivo real..., que domina fisicamente a matriz interna do computador como..., por exemplo..., um programa que foi instalado ali. A formatação não consegue mais zerar a matriz para começar tudo novamente! É como se vocês tivessem diversos... blocos defeituosos... na whinchester dos antigos computadores. Só que estes blocos de programas defeituosos não ficam mais inativos! Eles ficam ali, vivos, ativos e prontos para atuarem novamente! Portanto, ele não deve evoluir, como vocês pensam...! Ele apenas não morre, porque vive da própria matriz, que lhe serve de útero...! A única forma que vejo neste momento de deletar este vírus é substituir as matrizes internas...

- Está louco? Tem noção de quanto custaria isso aos usuários? (declara Gustavo).
- Calma! O número um dos hackers está aqui para salvá-los! (declara Igor). Vou criar uma vacina que sepultará seu vírus maligno...! Gustavo...! Disse que queria me ajudar?
- Claro que sim!
- Então marque o tempo e veja porque ainda sou o rei neste planeta.
- Einstein! Marque o tempo para nós! (requisita, Gustavo, ao supercomputador). O que você irá fazer, Igor?

- Eu...? Ora...! É simples na verdade...! Vou criar uma nova cela física dentro da cela de contenção digital! Ou seja! O vírus ficará engaiolado entre outros átomos que o cercam dentro da matriz! Assim é como se meu programa, que detectará onde exatamente está o vírus, ordenará aos átomos das redondezas que se unam uns aos outros e ao próprio vírus para que ele se transforme em um... objeto... inanimado dentro do substrato líquido da matriz. Ele não poderá fazer mais nada e funcionará como se fosse um pequeno defeito no espaço disponível interno de armazenamento de dados...! Agora me deixem trabalhar e sem mais blá-blá-blás, por favor!

- Mas Igor...
- Agora não, Gustavo! Quando um gênio trabalha... o assistente fica quieto e trás um café bem forte.
- Igor, o que está tentando fazer... (começa a falar o supercomputador).
- Fique quieto, Einstein...! Estou desenvolvendo o programa mentalmente. Libere um teclado de acesso para mim, por favor! Tenho que coordenar os blocos de programação para serem funcionais.

O androide, com um supercomputador interno, olha na direção de Gustavo, que ergue as sobrancelhas e os ombros, enquanto espreme os lábios, demonstrando que ele não pode fazer nada a respeito! Agora ele sai da sala para buscar um café para o prepotente russo. Vinte e oito minutos depois de muita digitação e concentração do poderoso hacker Igor, um novo programa com um novo conceito surge ali na tela.

- Pronto! Pare o relógio, Enstein! (ordena Igor, olhando o tempo de menos de trinta minutos). Viram só...? Criei um antivírus em menos de trinta minutos..., como eu disse antes que faria! Portanto, meus amigos, eu nunca deixei de ser o número um dos hackers, nem enquanto estive de férias na prisão...! Bom... já estou cansado...! Onde está a montanha de dinheiro que Peterson me prometeu.

- Espere um minuto aí, Igor! (declara o androide). Precisamos testar este seu programa antes de ir embora. Mas de antemão já lhe digo que ele não funcionará!
- Não seja pessimista, gênio! (debocha Igor). Eu nunca errei antes ao produzir um programa. Sempre o faço "de primeira". Com este viruszinho fajuto não será diferente! Criativo..., mas fajuto para mim!

O androide instala o novo programa junto ao processador do computador de DNA da cela de contenção digital e o liga novamente. A imagem projetada aparece perfeita e sem problemas.

- Viram?!?! Eu não disse que funcionaria? (declara, prepotente, Igor). Onde faço a transferência do dinheiro para a minha nova conta na Supercomunidade?
- Espere um pouco aí, ohhh... número dois dos hackers (sugere Einstein).

Igor olha para ele espremendo os olhos e com cara de desacordo como a forma como foi chamado pelo androide.

- É preciso esperar alguns minutos antes que o vírus evolua e consiga desativar a sua cela para desativar logo depois a minha (declara Einstein).

- Olha! Eu sei que sou muito inteligente para vocês dois entenderem perfeitamente o que está acontecendo aqui. Depois abram a sequência do programa que criei para estudarem, apresentem isso aos outros experts do planeta e, por favor, digam que o número um dos hackers é, e sempre foi, imbatível! Eu não preciso mais ficar por aqui para confirmar o óbvio...

- Olhe para a tela, Igor! (requisita Gustavo, com cara de assustado).
- O que é agora...? (declara Igor, olhando para a imagem com cara de quem está de "saco cheio" de tudo aquilo).

A imagem começa a se fragmentar, perdendo lentamente a coloração. Os textos vão ficando borrados como se estivessem saindo de foco e tudo se desliga logo depois. Einstein e Gustavo olham agora diretamente para Igor, esperando dele uma resposta sobre o assunto.

- Isso não é possível...! (declara o russo, impressionado). Algo deu errado...! E eu nunca erro...!
- Você não está errado, gênio! (comenta Einstein). Seus conceitos estariam todos certos se o vírus não evoluísse e com isso absorvesse a cela que você criou ao redor dele. É como se amarrasse um cachorro numa corrente de salsichas...! O danado apenas se alimentou...! Não ficou preso...!

- Mas que droga...! Quem criou esta coisa, afinal? (indaga Igor, olhando para Gustavo e Einstein). Isso não é deste planeta..., é...?

O androide e o cientista continuam olhando para ele sem dar nenhuma dica a respeito do assunto.

- Então terei que criar um programa que use o material do DNA existente dentro da matriz para combater eternamente este novo vírus...? (indaga Igor). Vocês sabem o que isso significa...? O antivírus resultante, se for possível de ser feito, elevará o status deste tipo de programa... a um nível jamais imaginado antes! A nova plataforma de combate aos hackers deverá se parecer com um jogo evolutivo, onde o antivírus evolui e ataca o programa invasor, que também vai ficando mais forte, mais esperto e mais ágil. Será um combate do tipo presa e predador com os dois evoluindo sempre até que um pereça... ou o resultado deste combate físico dentro da matriz... consuma todo o espaço interno..., inviabilizando o uso do computador num tempo muito curto...!

- Finalmente o número dois chegou até o ponto de conhecimento que já todos tínhamos por aqui! (declara o supercomputador Einstein, diante de um olhar de perplexidade de Igor).

Numa outra sala da NASA, os agentes da CIA estão preocupados com as informações que levantaram sobre o último ataque do satélite alienígena. Um militar do exército americano faz seu relatório a todos:

- O satélite alienígena enviou diversos programas virais por todo o planeta! Os computadores pessoais e os sistemas pouco protegidos foram todos invadidos! Os vírus agora parecem estar evoluindo e tentam migrar para os supercomputadores, mas não conseguiram ainda. Não houve nada de mais grave na Supercomunidade. Alguns androides de segurança foram invadidos, mas já foram dominados e desativados. Não há mais nada e ninguém seguro! Os vírus se multiplicaram e estão por toda parte! Existe ainda a preocupação da invasão Já emitimos um alerta a todos os bancos do mundo que estão se precavendo contra um ataque a qualquer momento. Alguns adiaram as transferências monetárias para a semana que vem e estão desligando seus sistemas para poderem aumentar o nível de proteção contra um possível ataque. Os exércitos de todo o mundo também estão retirando da rede as bombas nucleares e as armas mais potentes. Muitos sites já foram comprometidos e estão fora do ar.

- Trabalhamos atualmente com os maiores especialistas conhecidos e reconhecidos e também um antigo hacker russo que está nos ajudando a criar um novo conceito de programação evolutiva que consiga identificar o vírus que também evolui (declara outro militar).

- Senhores...! Afinal...! Teremos como vencer esta guerra... ou não? (indaga, preocupado, o general americano).
- Ainda não sabemos, senhor! Tudo dependerá do que querem estes HackErTs de nós! Não é dinheiro...! Não é status junto à comunidade...! Não é prazer...! (responde um dos militares).
- E o que acha que pode ser? (indaga o general).

- Eles podem estar preparando o terreno para nos invadir fisicamente muito em breve! (comenta Control, o cibernético da CIA). E estes ataques servem apenas de distração ou para nos enfraquecer, enquanto se aproximam calmamente da Terra.

As pessoas olham diretamente para o androide que disse tal coisa.

- E se for mesmo isso... aí sim saberemos o que eles desejam, afinal! (complementa o cibernético).
- Alguém já encontrou o satélite inimigo em órbita da Terra? (indaga o general).
- Não, senhor! Os dois SkyFlys estão pesquisando a região ao redor do planeta, satélites militares buscam sinais de rádio e outros sinais de comunicação que possam dar alguma pista de onde se encontra o nosso inimigo alienígena.

- Existem duas questões para as quais eu quero respostas o mais rápido possível (ordena o general). O satélite extraterrestre foi embora ou está apenas invisível para nós? A outra questão é sobre o satélite que estudamos que caiu em Tunguska! Como e por que ele caiu? O que o atingiu? Qual foi a vulnerabilidade que o fez cair na Terra? Precisamos saber as respostas para isso se quisermos combater este inimigo no céu e no coração de nossos computadores.

- General! Descobrimos que o vírus alienígena evoluiu e está agora atacando o sistema de telefonia por comunicação mental (declara um dos militares). As operadoras estão fazendo o possível para bloquear o invasor, mas temos informes que algumas pessoas estão desmaiando com fortes descargas de energia, ruídos extremamente altos e frequências que estão deixando muitos com tonturas e náuseas.

- Senhor! Nós da CIA descobrimos algo sobre o satélite de Tunguska que pode ser relevante (comenta um agente da CIA no local).
- O que descobriram, rapaz? (indaga o general).
- Descobrimos que houve uma falha crítica de energia e que isso pode ter causado uma completa incapacitação de todo o satélite.
- Certo! Mas o que pode ter causado tal falha? (indaga o general). Foi uma explosão solar? Um impacto de um meteorito? O vencimento das baterias internas ou do sistema de captação de energia solar do satélite?

- Difícil dizer, senhor! O que podemos fazer é atirar com um canhão eletromagnético diretamente no satélite e ver se a falha se repete. O problema é que não sabemos onde ele se encontra neste momento. Esta invisibilidade do equipamento alienígena está nos atrapalhando.

- Entre em contato com o estado-maior da marinha brasileira. Eles emitiram um relatório recentemente que foi aberto ao público, dizendo que têm um barco invisível guardado numa instalação secreta! Peça que nos informe sobre o tipo de tecnologia que usam e assim talvez possamos encontrar uma contramedida para encontrar este maldito satélite.

- Sim, senhor!
-
A sonda Explorer, com o cibernético Enterprise a bordo e em missão há cinco anos em Saturno, está retornando para a Terra! (informa o prédio-computador da NASA). Ela entrará em órbita em dez minutos.
- Esta não é uma boa hora para isso! (declara o general). Estamos com problemas demais por aqui! Computador! Temos controle sobre esta sonda para evitarmos agora a reentrada dela na atmosfera?
-
Não, senhor! Ela é totalmente autônoma e conhece os procedimentos necessários para retornar em segurança.
- Muito bem, então! Vamos continuar nossos trabalhos e esqueçamos esta sonda, por enquanto (ordena o general).

No espaço a sonda se aproxima rapidamente. Do nada um raio é disparado, destruindo por completo a sonda vinda de Saturno. Imediatamente os dois androides em órbita espacial percebem o problema e calculam de onde partiu o tiro que destruiu a Explorer!

-
Já calculei o ponto exato de onde partiu aquele raio laser (comunica SkyFly 1 ao 2). Estou enviando a posição.
-
Ok! Já recebi a informação! Vamos destruir o inimigo juntos... agora!!!! (declara o SkyFly 2 ao 1).

O SkyFly 1 usa sua arma eletromagnética na direção da origem do feixe de luz concentrado e o SkyFly 2 um pequeno míssil de alto impacto que viaja quase em velocidade terminal. Uma forte explosão acontece no local de onde partiu o feixe de luz que destruiu a Explorer. Era o satélite inimigo que estava ali escondido. Os dois androides espaciais acionam seus jatos propulsores e se aproximam do objeto alienígena destruído.

- Bom trabalho, cibernéticos! (elogia o general).

-
Estamos recolhendo o material que restou por aqui e o levaremos de volta à Terra. Algumas partes estão intactas. Os estudos sobre este satélite nos ajudará a entender um pouco mais a tecnologia deles (declara SkyFly 1).

- Muito bem, pessoal! Parabéns a todos! (comunica o general). Agora precisamos destruir este maldito vírus alienígena. Assim que os materiais forem trazidos do espaço, quero três equipes trabalhando em turnos de oito horas cada uma. Inclua algum cibernético neste projeto. Precisamos conhecer o máximo possível destes aliens digitais! Se existe um ataque físico para breve em andamento contra nós humanos, precisamos saber mais sobre as fraquezas e necessidades destes extraterrestres. Ao trabalho, pessoal!

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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*Computador de DNA é um computador que utiliza os nucleotídeos (Adenina, Timina, Citosina, Guanina) do DNA, para funcionarem da mesma forma que os bits e bytes de um computador convencional baseado em silício, mas eles funcionam de forma muito mais rápida do que os computadores baseado em silício
(
Computador de DNA).
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