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O BARCO INVISÍVEL
MISSÃO SOBREVIVER - Vol. IV

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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO XXXI
O JULGAMENTO

CAPÍTULO I
TUNGUSKA

CAPÍTULO II
MORTOS REVIVIDOS

CAPÍTULO XXXII
O NOVO MUNDO

CAPÍTULO III
GINOIDE

CAPÍTULO XXXIII
PRESIDENTE GUERRILHEIRA

Tunguska! Rússia! 30 de junho de 1908! Um enorme meteoro invade os céus da região siberiana russa. Sua enorme velocidade e barulho intenso chama a atenção de um pequeno povoado onde vivem poucas pessoas.

Três destas pessoas, cobertas com grossas roupas de pele de urso, viram a bola de fogo se aproximando e caindo a poucos quilômetros dali. A vila inteira tremeu, poucos segundos após o impacto. Os três moradores se entreolham, impressionados com tal fenômeno.

Inesperadamente percebem que as árvores distantes estão todas se movimentando ao mesmo tempo, como se um forte vento viesse rapidamente na direção deles. Em poucos segundos aquela onda de choque aproximou-se do local onde todos estavam e um ar quente passou rapidamente por ali.

Um deles caiu ao chão com o forte impacto. Os outros dois permaneceram em pé viraram a cabeça de lado e cobriram seus rostos com as mãos para se proteger de pedriscos, folhas e do ar quente. Entreolham-se os homens, impressionados com o que acontecera! Eles resolvem ir até lá para verificar o motivo de tal coisa.

Uma hora depois chegaram os três russos nos arredores do local da queda. Eles olham para aquilo que deveria ser uma densa floresta! Mas percebem que ali só havia muita fumaça e um calor ardente que ainda não havia cessado! O fogo estava alto, mas localizado, queimando apenas as árvores da região. Entraram mais um pouco na floresta em chamas. Parecia um inferno! E como poucas vezes na gélida região estavam eles sentindo calor sob as grossas peles que vestiam.

Dois mil quilômetros quadrados de floresta foram destruídos naquele segundo do impacto. As árvores no local da queda do meteoro, a mais de vinte quilômetros dali, e, portanto, muito longe de onde os três homens estavam, deitaram-se no solo, tamanha fora a explosão e o deslocamento do ar. Aquilo foi até hoje uma das maiores quedas de meteoro que já acontecera em nosso planeta durante a vida humana na Terra!

-
[Tradução: achei alguma coisa! (comentou um deles se abaixando para olhar)].

-
[Tradução: O que é? (indagou um dos colegas que estava mais à frente)].

-
[Tradução: não tenho a menor ideia! (afirmou o primeiro homem)].

Os outros dois se aproximaram dali e juntos observam mais de perto o objeto circular, meio ovalizado, que parecia ser feito de metal! Dois pequenos pontos luminosos piscavam na lateral do estranho objeto celeste, como se fossem... luzes. Um som muito suave e sutil de bip tocava a cada piscada das luzes.

Então... de algum modo... aquilo não deveria ser um meteoro! Mas... talvez... fosse... parte de um satélite!?!? Mas em 1908 não fazíamos satélites!?!? Então... o que poderia ser aquilo?

Os três homens enrolaram o objeto num pano, porque ele ainda estava meio quente, e o colocaram dentro de uma sacola. O levaram para casa! Esconderam de todo mundo na vila, porque o governo soviético não poderia saber da existência daquilo. Com o tempo as tais luzes, que antes piscavam incessantemente, em pouco tempo se apagaram! O mesmo aconteceu com o bip que parou de tocar.

2008. Cem anos depois, aqueles três homens e toda a vila já haviam falecido, mas seus filhos, netos e tataranetos ainda vivem por lá. Foi quando um dos descendentes mais novos da família viajou para a América do Norte para estudar e levou com ele aquele estranho objeto para vender e fazer um dinheiro adicional. Na Rússia eles jamais poderiam mostrar aquilo porque poderiam ser presos como espiões ocidentais.

O jovem então resolveu levar para os Estados Unidos e vender para quem lhe pagasse mais. Com o tempo o tal objeto inútil fora parar na CIA. Cientistas norte-americanos começaram a estudá-lo e descobriram algo inimaginável! O local de pesquisa é enorme e conta com dezenas e dezenas de homens e mulheres graduados e trabalhando secretamente para o governo norte-americano.

- O que já descobriram? (indaga um homem de paletó que se aproxima de outro usando jaleco branco e grossas lentes nos óculos).
- Não muita coisa, senhor! (responde o cientista). Ainda não sabemos de sua origem, material usado ou utilidade!
- Já me disse o que não sabe! Fale-me sobre o que já sabe!

- Bem... sabemos que ele não é uma bola de futebol americano..., apesar de se parecer com uma! Sabemos que a composição externa não é feita de metal! E sabemos que não é deste planeta!

- Então... é alienígena?
- Provavelmente, senhor! E provavelmente também o que caiu em Tunguska em 1908
não era um meteoro! Deveria ser um satélite espião alienígena!
- Está falando sério?
- Estou, senhor! Nada neste objeto trás evidências de ser de origem terrena!
- E o que acha que é?

- Não estamos conseguindo abri-lo. Existe uma enorme pressão que o mantém
fechado. É possível que tenha sido fechado a vácuo originalmente! Talvez tenhamos
que furar este casulo para abri-lo! Mas temos feito tomografias, ressonâncias,
raios-X, usamos câmeras térmicas, laser e muitos outros testes que não levaram a
nenhuma conclusão. Só forçaremos a entrada quando descobrirmos o que tem aqui
dentro antes.

- Em quanto tempo acha que descobriremos os segredos deste casulo extraterrestre?
- Se eles são bem mais avançados do que nós... talvez mais uns quinze anos!
- Sério? Se fizermos engenharia reversa para entender melhor do que se trata...

- Senhor! Isto aqui não é ficção! Estamos diante da maior descoberta que a humanidade já realizou depois de conseguirmos ir à Lua! Descobrimos que existe vida inteligente no universo além de nós! E descobrimos que eles sabem mais sobre nós do que sabemos deles! Se puseram um satélite em órbita da Terra, então podemos estar correndo um risco muito grande! Temos que saber se isto não é uma bomba nuclear que dizimaria a vida que conhecemos. Ou se tem aqui um vírus que aniquilará a raça humana. Talvez eles tenham nos enviado um... buraco negro dentro deste invólucro... e quando abrirmos todo o planeta poderá ser sugado para o interior deste objeto e o sistema solar deixará de existir!!!!

- Não acha que está exagerando um pouco?
- Não acho nada, senhor! Só abriremos esta coisa quando tivermos certeza de que será seguro. Os estudos poderão levar entre dez e quinze anos para serem concluídos. Não podemos nos apressar com algo assim!

- Muito bem! Mantenha-me informado de seu progresso! Se é que haverá algum...! Mas acho que se demorarmos muito para entender quem são eles e o que pretendem com as informações que coletaram sobre a Terra, poderá ser tarde demais para sobrevivermos contra um ataque alienígena.

- Talvez, senhor, o ataque deles esteja aqui dentro deste objeto...! Não entendemos totalmente como o universo funciona e como serão as outras espécies de vidas alienígenas! Mas sabemos que o universo é muito grande e que os seres vivos estão vivendo muito longe uns dos outros. Não acho que tenham condição de vir até nós! Talvez estejam apenas nos estudando com a tecnologia que desenvolveram. Pode ser apenas curiosidade!

- Não sei não! Faça o que puder e abra esta coisa o mais rápido possível, dentro de um mínimo de segurança!
- Sim, senhor! É o que pretendo fazer!

O chefe então se afasta dali e o cientista volta a observar sob o microscópio o exterior do objeto alienígena.

CAPÍTULO IV
CULTO AO FANTASMA

CAPÍTULO XXXIV
VASO ENTUPIDO

CAPÍTULO V
FIM DAS MISSÕES

CAPÍTULO XXXV
REDE CRIMINOSA

CAPÍTULO VI
MUNDO COMPUTADORIZADO

CAPÍTULO XXXVI
ENCONTRADO

CAPÍTULO VII
VISITANTES

CAPÍTULO XXXVII
DOENTE RECUPERADO

CAPÍTULO VIII
ASSASSINATO DE CLONES

CAPÍTULO XXXVIII
A SENTENÇA

CAPÍTULO IX
FANTASMAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIX
O FIM DA INTERNET 4

CAPÍTULO X
UMA PRECE AO FANTASMA

CAPÍTULO XL
NAVE ALIEN

CAPÍTULO XI
A PRISÃO DO INVISÍVEL

CAPÍTULO XLI
O VIGÁRIO VIGARISTA

CAPÍTULO XII
DE VOLTA À COREIA

CAPÍTULO XLII
HERÓI DESAPARECIDO

CAPÍTULO XIII
HACKERTS

CAPÍTULO XLIII
A FUGA DOS INOCENTES

CAPÍTULO XIV
FANTASMA AMERICANO

CAPÍTULO XLIV
NAVE-PLANETA ALIEN

CAPÍTULO XV
ESTRANHOS RESULTADOS

CAPÍTULO XLV
SÓ MAIS UM ANO

CAPÍTULO XVI
A MENTE DOS FIÉIS

CAPÍTULO XLVI
SEGUNDA CHANCE

CAPÍTULO XVII
UM BARCO NO SECO

CAPÍTULO XLVII
ESTADO DE GUERRA

CAPÍTULO XVIII
FAMÍLIA EM CRISE

CAPÍTULO XLVIII
O COMBATE SE APROXIMA

CAPÍTULO XIX
INTERNET 4

CAPÍTULO XLIX
FRIO NA ESPINHA

CAPÍTULO XX
DAVI E GOLIAS

CAPÍTULO L
MAUS PRESSÁGIOS

CAPÍTULO XXI
TUBARÃO BRANCO

CAPÍTULO LI
SEM CONTROLE

CAPÍTULO XXII
O GOLPE DO CLONE

CAPÍTULO LII
NA LINHA DE FRENTE

CAPÍTULO XXIII
REVELAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO LIII
SACRIFÍCIOS

CAPÍTULO XXIV
O FANTASMA COREANO

CAPÍTULO LIV
TSUNAMI

CAPÍTULO LV
NOVAS REGRAS

CAPÍTULO XXV
VÍRUS MORTAL

CAPÍTULO LVI
SIMBIOSE

CAPÍTULO XXVI
A ÚLTIMA LUTA

CAPÍTULO LVII
SUPERVULCÃO

CAPÍTULO XXVII
YELLOWSTONE

CAPÍTULO LVIII
DEGENERAÇÃO CELULAR

CAPÍTULO XXVIII
CIBER-PERÍCIA CRIMINAL

CAPÍTULO LIX
CONTAGEM REGRESSIVA

CAPÍTULO XXIX
EM BUSCA DE PEDRO

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

CAPÍTULO XXX
AUTOPROTEÇÃO

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