O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

Na Colômbia o sargento Pedro já retornou à casa de seu amigo Maldonado! Ele está preocupado com a possibilidade do líder das FARC não aceitar a sua proposta de participar como um membro do grupo guerrilheiro. Isso seria muito ruim, porque ele terá que tentar se infiltrar em outra célula.

Mas sem nenhum outro modo de contato na região será muito difícil conseguir fazer parte de algo desse tipo. Como resultado a próxima missão do barco invisível nesta região seria comprometida, sem prazo para ser então realizada. Maldonado ainda tenta convencer Pedro a desistir de se infiltrar no grupo terrorista. Ambos estão sentados nas surradas e velhas poltronas da sala:

- Meu amigo...! Tenha juízo...! Aproveite que eles te liberaram e desapareça daqui...! Eu digo que você teve um assunto urgente para tratar em outro lugar...!
- Não posso, compadre! (informa Pedro). É como eu já lhe disse antes. Tenho um compromisso com o passado!

Venho me dedicando a esta atividade há algum tempo e preciso finalizar o que comecei. Devo isso a muitos amigos, parentes e colegas. O resultado final deverá ser como planejei!

- Pedro! Eu sinto que você me esconde algo! Existe alguma coisa em seu passado que você nunca me conta! De qualquer modo eu sei que é uma boa pessoa!

- Você não precisa saber sobre meu passado, Maldonado! É melhor para todos nós que certas coisas continuem apenas no passado! Neste caso..., em meu passado!

- Pedro! As FARC não são um grupo confiável! Eles têm um ideal, mas se utilizam da violência, assassinatos, vendas de drogas, roubo de armas e sequestros para atingirem seus objetivos! Se eles não gostarem de você, certamente será seu fim!

- Tenho consciência disto tudo, meu amigo! Mas tenho um compromisso com pessoas que foram mortas! Devo isso a elas! (declara Pedro).

- O passado é passado! Enterre seus compromissos juntos com os mortos! A morte de uns não pode gerar uma penitência aos vivos! Esqueça isso tudo e retorne à vida, meu amigo!

- Não dá! Não posso! Não quero, Maldonado! Não faria sentido para eu deixar tudo para lá! Tenho que cumprir minha promessa...! É só por isso que vivo...! É só por isso que estou aqui...!

- Sinto muito por você, Pedro! A violência gera mais violência! Depois de cumprir essa promessa, você não se sentirá melhor! Muito ao contrário...! Depois que salvou minha esposa de seus próprios homens... ela acabou morrendo em poucos em meses. Foi assassinada por um destes desgraçados, aos quais você deseja se unir! Eu não quis dar o troco! E hoje vivo melhor! Mas se eu tivesse feito como você... já não estaria mais aqui! Alguns de meus parentes poderiam já estar mortos também em represália à minha atitude de vingança! Não tenho mais ódio em meu coração!

- Meu amigo! Eu não saberia viver da mesma forma como você! (declara Pedro). Meu sangue ferve de ódio! Meu coração clama por vingança! Meu corpo pede por isso! Nada mais importa... apenas... isso!

- Eu te entendo, Pedro! Também senti isso tudo! Mas percebi que o maior bem que eu poderia fazer, em memória à minha esposa, seria continuar vivo e tentar ser feliz. Eu consigo viver bem desta forma e não pretendo mudar tal coisa.

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

- Compadre! Sei que você tem passado informações falsas para as FARC. É uma forma de vingança que você criou! Mas também sei que isso poderá lhe trazer problemas no futuro. Eles consultam mais de um informante em cada região! Um dia desconfiarão que você não está sendo honesto com eles e poderá pagar um preço alto por isso!

- Sei me defender, amigo! (afirma Maldonado). Criei um ditado de sobrevivência e informei isso a eles: “não me provoquem e não me vingarei de vocês”.

- No fundo sei que você também deseja que as FARC paguem pelo que fizeram a sua esposa e ao povo desta região! Não acredito que haja uma justiça divina! Temos que fazer nossa própria justiça! Desconfio que compartilha de minha visão!

- Também não acho que Deus os fará pagar por tudo o que já fizeram! Acredito que aqui se faz... e aqui mesmo se paga!
- Fique tranquilo, Maldonado! Um dia, todos que fizeram algo de errado nesta região acabarão pagando o preço.

O fantasma que acabou com o cartel peruano virá para cá e acho que muitos guerrilheiros das FARC morrerão.

- Não entendo! Se você tem certeza disso... por que está aqui...? Deixe este tal fantasma fazer o que tem que ser feito...! Por que afinal veio para cá, Pedro...? Conte-me a verdade...!

- Não posso falar-lhe a verdade agora! Um dia... quando tudo isso terminar... eu lhe conto!

Maldonado olha diretamente nos olhos de Pedro, buscando alguma reação que o ajude a descobrir alguma coisa. Então o dono da casa faz uma pergunta intrigante:

- Fale-me sobre sua família! Tem esposa..., filhos..., pais...?

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Pedro procura não demonstrar o que sente sobre tal assunto e escapa do assunto:

- Outra hora lhe conto sobre minha família! Agora vou tomar um banho! Estou precisando muito disso.

Pedro levanta-se da cadeira e em poucos minutos está sob o chuveiro, onde aproveita para chorar silenciosamente devido à lembrança de seu falecido filho, morto por uso abusivo de drogas. Separado da esposa por conta disso, Pedro agora vive sozinho, tendo apenas como companheiro seu trabalho de infiltração em grupos de traficantes e terroristas. Um estilo de vida muito complicado e solitário, onde o risco de se perder ou de morrer nas mãos dos inimigos é extremo! Conviver com quem se odeia é algo terrível! O sentido de vingança é regado diariamente! A intenção de matar com as próprias mãos cada traficante que Pedro encontra pessoalmente é contida pelo sentido de profissionalismo e pela certeza de que muito em breve todos eles serão mortos pela equipe da qual este militar faz parte, assim como já acontecera com o cartel peruano na missão anterior.

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