O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Caminhando na mata colombiana há horas, Pedro e os outros jovens já estão cansados. A célula guerrilheira se escondeu mais para o interior do Brasil na região ao norte do país conhecida como "Cabeça de Cachorro", porque as linhas fronteiriças lembram muito um desenho estilizado deste animal.

Pedro agora sente que está bem próximo do novo lar da célula guerrilheira de Conrado. Ele pode sentir um cheiro maravilhoso de algo sendo assado em plena mata. Um som de galho se quebrando próximo dali mostra que alguém está por perto. O sargento e os jovens caminham em silêncio para ter certeza de que não se trata do exército colombiano. De repente eles ouvem que um rifle foi engatilhado...! Depois mais um...! E outro...! Estão cercados por alguém e ainda não sabem por quem!

-
Companheiros! Sou eu, Pedro! (grita o sargento). Estamos todos desarmados aqui! Não atirem!

Do meio da mata surgem os combatentes guerrilheiros apontando-lhes as armas. Um deles indaga:

-
Pedro?!?! Quem é você? (indaga o guerrilheiro ao sargento brasileiro).
-
Sou da célula do coronel Conrado! Fomos atacados pelo exército colombiano! Estávamos desarmados e fugimos para a mata na direção do ponto de encontro, conforme o coronel me ensinou!

Os três guerrilheiros se entreolham e continuam apontando suas armas na direção deles. Pedro e os oito jovens estão todos neste momento agachados, com as mãos para cima e com medo de serem mortos.

-
Onde ficava antes o acampamento da célula de onde vocês vieram? (indaga um dos homens armados).
-
Perto de Onojo, na Venezuela! (respondeu rapidamente Pedro).
-
Tá legal! Amarre-os! Vamos levá-los ao acampamento! (declara um dos guerrilheiros).

Pedro olha feio para o sujeito, abaixa as mãos e declara:

- Eu sou seu companheiro! Não preciso ser amarrado!

Imediatamente um dos guerrilheiros aproxima-se mais e aponta o rifle para a cabeça de Pedro:

- Mas eu não sei se você está falando a verdade! (declara o homem das FARC).

Revoltado, Pedro resolve agir. Ele agarra o cano da arma do guerrilheiro aponta-a de lado, retirando-a de sua própria cabeça. Assustado o homem armado atira, acertando o colega guerrilheiro para onde o rifle fora apontado. Pedro empurra com força a arma que acerta o estômago daquele que a segurava engatilhada. Sem pestanejar Perez, agachado sob a mira da terceira arma que agora é rapidamente apontada na direção do sargento brasileiro, ataca o último guerrilheiro que restava em pé. Os dois caem ao chão. Pedro, já com a arma do primeiro guerrilheiro nas mãos, levanta-se do chão e acerta com a bainha da arma o rosto do homem das FARC que antes lhe ameaçava. Imediatamente o sargento aponta na direção do último guerrilheiro que ainda luta no chão contra o jovem Perez. Sob a mira do rifle o último combatente desiste da briga. O caçador virou caça! O jovem Perez se levanta dali e aproveita para dar um chute nas pernas do inimigo estático no solo úmido da floresta. É a vez de Pedro fazer as perguntas:

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

- Eu disse a você que faço parte do bando de Conrado! Da próxima vez, não me aponte uma arma. Agora eu quero saber a que distância fica o novo acampamento das FARC?

Deitado no chão e com as mãos voltadas para cima, mais ou menos na altura da cabeça, o guerrilheiro aponta suavemente a direção onde se encontra o novo acampamento e responde ao brasileiro:

- Fica naquela direção mais ou menos uns cinco quilômetros daqui.
- Obrigado! (responde Pedro que atira à queima-roupa, matando o guerrilheiro "asfarquiano").

Atrás de Pedro, e bem perto, ele ouve outro tiro de rifle. O sargento vira-se rapidamente e percebe que Perez havia pegado o outro rifle e matado o primeiro guerrilheiro que já estava se levantando com uma faca nas mãos. O brasileiro olha diretamente nos olhos apavorados do jovem que acabara de matar a primeira pessoa em sua vida.

- Vamos aproveitar que estamos armados e vamos cair fora daqui! (sugere outro jovem).
- Já disse que não podemos ir embora (declara Pedro). Seremos caçados até a morte por todos os dez mil guerrilheiros das FARC se fugirmos e suas famílias serão assassinadas!
- Mas acabamos de matar três guerrilheiros! Quando nos encontrarem irão nos matar de qualquer modo! (deduz outro dos oito jovens).
- Eles não sabem que fomos nós que fizemos isso! Vamos voltar para o acampamento das FARC e continuar nosso trabalho!
-
Você é louco! (declara Perez a Pedro, ainda com o rifle nas mãos). Estamos ferrados e você quer retornar ao inferno para confrontar o demônio?
- Me dê esta arma, Perez! (ordena Pedro).
-
Você não manda em mim! Você não é ninguém! Nem gosta destes caras! Ora quer ajudá-los! Ora mata três deles! Só fala de um fantasma que só você viu! Você é louco!
- Não, não sou louco! Eu tenho um plano, que só irá funcionar se eu retornar para o bando! Depois que terminar o meu trabalho, todos vocês poderão retornar para as suas casas. Agora... me dê... esta... arma!
-
Está inventando isso só para eu te devolver a arma! Você irá matar todos nós! (declara Perez com a arma nas mãos).
- Eu não sou... quem vocês pensam que sou. Tenho uma missão... e não posso falar sobre ela com vocês...! Mas eu te garanto... que quando a minha missão chagar ao fim... vocês terão retornado para suas casas e toda esta região ficará mais tranquila..., sem nenhum membro das FARC para incomodar. O único terror daqui continuarão sendo sucuris e onças...! Mas precisamos voltar agora ao acampamento antes de anoitecer.

Sem acreditar muito em Pedro, mas também sem melhores opções, Perez entrega a arma ao brasileiro e um terceiro jovem agacha-se para pegar o terceiro rifle que faltava.

- Vejam nas mochilas destes homens mortos se existe alguma coisa para vocês comerem (requisita Pedro). Vamos deixá-los aqui mesmo.
- Por que resolveu atacar e matar estes guerrilheiros? Eles iam nos levar de qualquer modo para o acampamento!
- Não gosto quando alguém me aponta uma arma! (comenta Pedro olhando ao redor para saber se há mais alguém das FARC ao redor).
- Quem é você...? De verdade...? (indaga um dos jovens). Você odeia guerrilheiros, tanto quanto nós..., não é?
- Não posso falar mais do que já falei a vocês! (informa Pedro). Peço apenas que confiem em mim! No final tudo acabará bem. Eu prometo.

Os outros jovens encontram algumas frutas, farinha e cantis com água dentro das mochilas dos três combatentes mortos. Pedro senta-se no chão e ordena:

- Deixem as mochilas onde estão. Comam enquanto eu vou alterar um pouquinho o uso destas armas.
- O que pretende fazer? (indaga Perez).

Pedro olha para ele, sorri e responde à questão:

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- Vou danificar a saída do projétil em todos estes rifles. O próximo que disparar com isso aqui, receberá uma explosão no rosto, como resultado!
- Onde aprendeu a fazer isso? (indaga um dos jovens).
- Se eu te responder sobre isso... terei que te matar logo depois! (responde Pedro, sorrindo para ele).

Agora todos sorriem, porque perceberam que Pedro irá realmente ajudá-los a sobreviver no acampamento.

- Não existe esta história de fantasma, não é? (indaga Perez). Foi você quem matou cada um dos traficantes do cartel do Peru..., não foi?
- Não fui eu quem os matou! O fantasma existe sim! Mas não custa darmos uma ajudazinha a ele, não é?

Perez sorri e começa a comer também uma fruta, enquanto ele vê Pedro desmontando parte da arma para fazer a alteração em seu interior.

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