O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
VOLTAR À PÁG. DA COLEÇÃO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

No interior do barco invisível norte-coreano a equipe está detectando algo estranho!

- Senhor! Estou detectando um sinal intermitente que se repete quatro vezes e está vindo... do lado de fora do casco de nosso barco!?!?

- Como assim:
"um sinal intermitente?" (indaga o comandante). Será que o tiro da embarcação inimiga afetou algum de nossos sistemas eletrônicos?

- Não! Não se trata disso, senhor! (responde o militar que alertou sobre o problema). Estou tentando ainda identificar a origem, senhor! Em breve eu informo o que é!

O nosso barco brasileiro invisível continua navegando invisível e em ziguezague rio inimigo acima! A piloto Margarida agora tem seu motor de avanço desligado automaticamente.

-
O que houve? Por que parou, major? (indaga o comandante Severo à Margarida que também demonstra não entender o que está acontecendo).

-
Não fui eu, senhor! (declara a piloto). Foi o computador!

-
Detectei, a uns cinquenta metros de distância rio acima, um sistema laser instalado de margem a margem neste rio! (informa o supercomputador do barco invisível). O sistema é uma armadilha para nos destruir, caso interrompêssemos o feixe de luz ao subir o rio.

-
Ahhh! Muito bem, computador! (agradece Severo). O que acontece se atravessarmos o feixe de luz? Quero saber que tipo de armamento foi preparado para nos atingir e como faremos para enganarmos tal sistema?

O Soldado João usa as lentes zoom, disponíveis também nas câmeras laterais da embarcação! Ele avalia as margens do rio de onde o sinal laser vem.

-
Senhor! Há dois canhões automáticos, um de cada lado das margens do rio. Eles estão escondidos na mata e ambos apontados, um em direção ao outro, para o centro do rio. Se cruzarmos a linha laser seremos atingidos de ambos os lados.

Agora o comandante Severo, satisfeito com a informação anterior, toma uma decisão:

-
Tenente Júlio! (responsável pelas armas do barco invisível brasileiro). Vamos testar nossos canhões de pulsos eletromagnéticos. Quero que você acerte o sistema laser de ambos os lados do rio. Os pulsos deverão destruir o funcionamento do dispositivo, o que nos auxiliará a atravessar sem problemas o rio e sem que nossos inimigos descubram que estamos aqui. Tenente Júlio! Identifique a posição GPS destes armamentos! Na volta vamos destruí-los antes que nossos aliados subam o rio e sejam atingidos por eles.

-
Sim, senhor! (responde Júlio).

-
Comandante! Os quatro insetos artificiais estão se aproximando de nós. Junto está o barco invisível inimigo! (comenta o Soldado João).

No interior do barco invisível norte-coreano a equipe acaba de descobrir o problema que eles estão detectando:

- Senhor! Tudo indica que temos um sinal, em nosso casco,... do tipo... GPS!?!? Talvez nossos inimigos tenham nos enviado localizadores GPS, que se grudaram em nosso casco!

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

- Se isso for verdade, precisamos eliminar este problema! Não podemos nos aproximar do outro barco com um alvo digital pintado em nosso casco. Acione o sistema de eletrocução externa de todo o casco. Isso deve destruir os dispositivos que foram instalados pelo lado de fora.

- Senhor! Este choque terá que ser rápido! Do contrário poderemos ficar sem carga em nossas baterias!

- Acelere mais o motor! Vamos aumentar a carga no sistema! (ordena o comandante).
- Sim, senhor!

Eles acionam o sistema e toda a embarcação parece entrar em curto-circuito com a água do rio! Diversas faíscas saltam para todos os lados, marcando suavemente a silhueta do barco invisível norte-coreano sob o som típico de eletricidade em alta voltagem. Das margens do Rio Taedong militares norte-coreanos percebem que algo errado está acontecendo e avisam o almirante em comando sobre o fato. No interior do barco invisível norte-coreano o comandante recebe uma ligação do almirante em terra:

- Comandante! Estamos visualizando uma descarga elétrica vinda do centro de nosso rio! Acha que o barco invisível brasileiro atravessou nossas defesas?
- Não, almirante! Peça para nossos técnicos analisarem a origem disso!
- E onde está o nosso barco invisível agora?

O comandante norte-coreano titubeia. Ele não pode dizer a verdade, que ainda continua dentro do Rio Taedong. Então o militar líder da embarcação asiática mente:

- Estamos patrulhando nossas fronteiras, almirante! Se algum inimigo chegar mais próximo ou tentar uma invasão, nós os surpreenderemos!

- Muito bem, comandante! Vamos investigar o fenômeno elétrico no interior de nosso rio. De qualquer forma nenhuma de nossas armadilhas fluviais foi ainda ativada. Fique de sobreaviso! Caso detectemos a presença de nosso inimigo brasileiro no interior do país, eu o contatarei para nos ajudar a combatê-lo.

- Sim, senhor! (responde o comandante da embarcação norte-coreana, preocupado com as consequências de suas mentiras).
- Estamos nos complicando cada vez mais com tudo isso, comandante! (informa o militar imediato no comando da embarcação norte-coreana).

O comandante asiático nem dá atenção ao seu subalterno e fita o monitor à frente em busca de sinais do barco inimigo brasileiro. Na outra embarcação, a equipe verde e amarelo percebe que algo está acontecendo a distância e o comandante recebe novas informações de seu pessoal:

-
Comandante! Acabamos de perder o sinal dos quatro insetos artificiais que estavam sobre o barco inimigo. Eles despejaram uma forte carga elétrica o que sobrecarregou os circuitos dos pequenos veículos alados.

-
Droga! Lutar contra eles será mais difícil do que imaginei. E se eles são capazes de fazer isso... então teremos que utilizar outra abordagem para combatê-los. Major! (falando o comandante Severo à piloto Margarida). O sistema laser inimigo foi destruído, vamos avançar rio adentro! Temos que ficar longe deste barco coreano! Vamos lá! Soldado João! Envie mais um inseto artificial para pousar naquele barco. Mas desta vez quero que desligue o sinal GPS dele.

-
Senhor! Se eu fizer isso de nada adiantará enviá-lo (declara o soldado João). Não saberemos onde o inimigo se encontra!?!?

-
Mantenha ligada apenas a câmera do inseto, soldado! (ordena o comandante). Garanta que ela esteja voltada em direção à proa do movimento da embarcação do inimigo. Quando eles se aproximarem um pouco mais de nós, veremos através da câmera do inseto, o mesmo local do rio onde estivemos navegando anteriormente. Computador! Quero que compare continuamente as imagens que nossas câmeras de proa estarão mostrando, com as imagens enviadas pela câmera do inseto artificial. Quando as imagens forem similares nos informe. Vamos com isso descobrir a velocidade de nosso inimigo e manter uma distância segura para não sermos surpreendidos.

-
Muito bem, senhor! (declara o supercomputador da embarcação brasileira).

-
Boa ideia, comandante! (elogia o soldado João, que cuida das câmeras externas). Vamos monitorá-los de uma forma que nunca imaginaram que seríamos capazes!

João agora envia mais um inseto artificial que faz uma varredura com sistema laser para encontrar novamente o barco inimigo que vem atrás. O pequeno voa invisível sobre o rio em um rápido ziguezague buscando localizar a presença de nosso inimigo. Depois de alguns minutos ele o encontra e envia a posição GPS atual do barco norte-coreano para o nosso. Logo depois ele desliga o tal sistema de localização ao pousar sobre a embarcação inimiga. A seguir o inseto artificial mantém a sua câmera frontal alinhada com o movimento do similar norte-coreano. O plano está novamente armado! O barco invisível asiático se aproxima do local onde o sistema laser deveria ter pegado o inimigo brasileiro! Mas nada aconteceu!

- Senhor! Não há sinal do inimigo entre nós e a armadilha laser do rio!!!!

- Verifique o funcionamento do sistema! (ordena o comandante).

O soldado aciona alguns comandos e liga uma lente especial para detectar a presença de um feixe laser no local. Ele se espanta e retorna a informação ao comandante asiático:

- Senhor! A armadilha laser foi desligada! (confirma um militar norte-coreano ao seu comandante). Aparentemente nenhum tiro da artilharia pesada foi disparado!

-
Droga! (exclama o comandante socando a mesa à sua frente). Eles são muito espertos! Detectaram a armadilha laser que o nosso exército instalou! Vamos continuar perseguindo-o até a próxima armadilha! Como está a detecção do som da hélice do inimigo?

- Muito fraca, senhor! Eles devem estar navegando a baixa velocidade, mas continuam em ziguezague e ainda distantes de nós. De algum modo parece que sempre sabem a que distância deles nos encontramos!

-
E quanto ao canhão de proa? Já foi consertado? (indaga o comandante norte-coreano).

- Sim, senhor! Estamos prontos para atirar assim que tivermos certeza do local da posição inimiga.

- Muito bem, oficial! (fala o comandante ao seu oficial do controle das armas de bordo). Piloto! Acelere mais este barco! Vamos chegar mais perto deles e encurralarmos o inimigo junto à segunda armadilha.

No interior do barco brasileiro, o supercomputador avisa ao responsável pelas câmeras externas da embarcação, o soldado João:

- João! Venho comparando a nossa velocidade com a do inimigo e notei que ele vem se aproximando de nós nos últimos minutos.

- Mas como pode saber a velocidade do barco invisível norte-coreano? (indaga João ao computador).

- Estou comparando o tempo que levamos para cruzar cada curva do Rio Taedong com as mesmas imagens enviadas pelo inseto artificial (responde a inteligência artificial brasileira). Quando eles passam pelo mesmo local eu posso perceber que estão fazendo tal coisa muito mais rapidamente. Portanto, estão numa velocidade superior à nossa. Eles irão nos alcançar em menos de dez minutos.

- Muito bem! Gostei de saber que podemos fazer este tipo de comparação! (declara, feliz, o soldado João).

- Piloto! Acelerar ao máximo nossa embarcação sem que deixemos um rastro na água deste rio (ordena o comandante Severo).

------------------------------------------
-------------------------------------
Capítulo
Anterior

Próximo
Capítulo

----------------------------------
COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI