O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
VOLTAR À PÁG. DA COLEÇÃO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Ao final de nossa missão anterior, eu, Fernando e os cabos Sabino e Everardo pegamos juntos um avião militar no Aeroporto Internacional de Tabatinga diretamente para Brasília. Agora nas poucas horas de viagem posso aproveitar para continuar a escrever sobre os eventos que eliminaram os traficantes da fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia. Mas não consigo parar de pensar sobre o fato de ter que permanecer a bordo do barco invisível durante as próximas missões. Isso não fazia parte dos meus objetivos de trabalho. O lugar é apertado para trabalhar, para dormir, com comida limitada e muito stress, devido às constantes mortes de nossos inimigos, causadas pelas nossas ações violentas!

Não que eu tenha pena deles! Muito pelo contrário! Alguns eram muito cruéis e simplesmente nem deveriam ter nascido! O fato é que não estou acostumado com assassinatos em meu dia-a-dia! Mas trabalhando para a marinha em missões secretas, acho que ainda verei muitas e muitas mortes no futuro próximo! Mas, enfim, entrar na Coreia do Norte e penetrar no coração do país para iniciar uma guerra com a intenção de derrubar o regime totalitário local, sem que ninguém nos veja, é uma missão exclusiva e sob medida apenas para uma embarcação totalmente invisível: a nossa! Então começo ainda em pleno voo a pesquisar sobre o governo de Kim Jong-un, terceiro filho do terrível ditador anterior daquele país, Piongyung. O inimigo tem o quarto maior exército do mundo!

Mas isso não quer dizer que estão todos preparados para uma luta armada! Isso quer dizer que deve existir um soldado em cada esquina! Pessoas totalmente despreparadas para se tornarem autoridade num país onde os direitos civis nem sequer existem. Mas as guerras atuais não são mais como antigamente, quando um soldado deveria estar bem preparado fisicamente, bem alimentado, treinado em diversas técnicas de combate e já acostumados a matar, sabendo como atirar com um fuzil ou em qual ponto do corpo deveria ele esfaquear o inimigo num combate corpo a corpo para matá-lo rapidamente.

As guerras de hoje são tecnológicas, feita basicamente por engenheiros, eletrônicos, físicos, matemáticos, geólogos, historiadores e economistas, que são profissionais que deveriam primeiramente lutar pela paz e pelo bem social, mas que de algum modo são convidados por políticos e militares a criar novos modos criativos de matar pessoas, mereçam elas ou não! Hoje os ataques começam primeiro com a busca por aliados que apoiem o conflito armado, com promessas de recompensas diversas sobre o futuro espólio inimigo. Alguns aliados não o são por opção, mas algumas vezes pela simples falta de opções melhores! Depois vem a propaganda, em geral enganosa, para convencer à opinião pública da importância e necessidade de que liberem seus filhos ao estado para morrerem ou se mutilarem de forma física e mental inutilmente em combate.

A seguir vem o embaralhamento das comunicações inimigas, seguido pelo bombardeamento noturno em massa que se estende por dias e dias intermináveis. Com isso são destruídas todas as instalações militares em ataques chamados cirúrgicos. Ditos assim porque pretendem acabar com o câncer interno do país a ser invadido, mas que na maioria das vezes, trás apenas novas e terríveis pestes ao povo já oprimido por doentios líderes, que os forçaram à fome, à sede e à tortura. Neste ponto da guerra já estaria tudo destruído do inimigo, nesta intervenção médico-guerreira: depósitos de armas, aviões, tanques, barcos de guerra, caminhões militares, linhas de suprimentos, viadutos, aeroportos, estradas, comunicações e também o moral da tropa inimiga.

Agora a fase seguinte da guerra deixa de ser cirúrgica e passa a ser a verdadeira batalha invasiva de um exército poderoso contra um povo já desesperado por estar acuado entre dois gigantes que lutam apenas por poder, dinheiro e hipocrisia. Resta pouco, ou quase nada, do país atacado para reagir!

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

A infantaria invasora só entra em combate quando restam agora apenas armados e desesperados os soldados inimigos. Estes já há muito abandonados por seus líderes por também estarem perdidos tentando gerenciar montanhas de escombros militares que foram comprados com o sangue e suor de sua gente e pelo dinheiro público diariamente usurpado por anos e anos, apenas para o dia de hoje: o dia do combate! Tudo em vão! Os solitários soldados inimigos tornam-se insurgentes que tentam, por ideologia ou burrice, combater com tática de guerrilha àqueles que são muito superiores numericamente e militarmente falando: os invasores! Guerra é algo estúpido! É o uso da força devido à pura falta de inteligência e incapacidade de se comunicar para se chegar a um acordo! Mas, ao que me parece, enquanto existirem ditadores e candidatos a ditadores, estaremos sempre tendo que apelar para a ignorância, porque, infelizmente, com pessoas assim, não há diálogo! Eles só usam de violência para atingir todos os seus objetivos pessoais e egoístas!

Então, para que entendam que queremos apenas o bem das pessoas e das sociedades, precisamos bater-lhes no rosto, acorrentar seus pés e aprisioná-los numa cadeia fétida e pequena! Mas para alguns somente a cadeira elétrica seria o melhor e único remédio para entenderem que a violência gera mais violência contra todos que o cercam e a eles mesmos, no final! A violência individual é a alma de uma guerra! Desculpe-me, leitor, pelo meu desabafo! Mas este é o meu ponto de vista sobre este assunto! Estamos quase chegando à capital do Brasil para a reunião sobre a próxima missão.

------------------------------------------
----------------------------
Capítulo
Anterior

Próximo
Capítulo

----------------------------------
COMENTE SOBRE
ESTE LIVRO
CLICANDO AQUI