O BARCO INVISÍVEL MISSÃO NUCLEAR Vol. II
Cine-Book é um projeto cultural que reúne a dramaturgia, a criação de trilhas e canções e que agrega ao livro um trailler, pequenos vídeos distribuídos pelos capítulos e um vídeo-clip da trilha sonora exclusiva. Este material transforma parte do livro em audiovisual, assemelhando-o a um filme e ainda ajuda a divulgar novos atores e cantores.
Este livro foi registrado na Biblioteca Nacional em nome do autor e está disponível gratuitamente para leitura apenas aqui neste site
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO I
VIVENDO NA CADEIA

CAPÍTULO XXIII
EM TERRITÓRIO INIMIGO

CAPÍTULO II
O CONCEITO DA GUERRA

CAPÍTULO XXIV
EU, ROBÔ

Alvarez fora enviado pelo coronel Conrado da guerrilha das FARC até a cidade mais próxima na Colômbia. Ele, fumando um cigarro, aguarda na calçada de uma rua deserta. Um carro se aproxima lentamente do guerrilheiro, que para de fumar. Joga o cigarro no chão! Olha ao redor e para os dois lados da rua, para confirmar que não havia ninguém por ali os observando e entra rapidamente no carro.

- Vamos embora daqui! (requisita Alvarez).

O motorista acelera, sem “dar muita bandeira”, e ambos saem dali. Os vidros escuros protegem a identidade dos ocupantes! Agora, durante o passeio, o guerrilheiro conversa com o policial, que é o seu contato na delegacia.

- E então? Descobriu quem é este tal de Pedro? (indaga Alvarez).
- O que descobri você não irá gostar! (declara o policial). Este tal de Pedro não existe em nenhum dos quatro países que você afirmou. É como se ele tivesse nascido apenas há cinco anos atrás!

- Tem certeza? Olhou direito aqueles arquivos? (indaga petulante o guerrilheiro).
- Já não basta eu ter que lhe dar informações exclusivas da polícia, ainda tenho que ouvir pergunta imbecil? (indaga revoltado o policial enquanto dirige).
- Cuidado, “homem da lei”...! Não se esqueça que eu sei onde você e sua família moram. Posso ir até lá e matar todo mundo a qualquer hora...!

- Estou lhe passando as informações que me pediu, não estou? Poupe-me de mais ameaças! E não me faça perder tempo com suas opiniões sobre meu trabalho! Já lhe informei o que queria saber, agora cai fora daqui!
- Não estou gostando do tom com o qual está me tratando...! (ameaça o guerrilheiro olhando friamente para o policial).

O guerrilheiro agora nota que num “porta-treco” do painel do carro do policial estava uma caneta dourada, muito bonita! Ele pega o objeto sob os protestos do policial:

- Ei! Esta caneta eu ganhei da corporação à qual pertenço...! Devolva-me...!
- Não é mais sua, policial! E fique feliz por eu querer levar apenas esta caneta! Da próxima vez poderei levar a vida de sua família junto! Já sabe...! Se me seguir... meus companheiros irão visitar a sua família.

O policial olha feio para ele, “fulo” da vida! O guerrilheiro sai sorrindo ironicamente do carro do “homem da lei”. Coloca a caneta dourada no bolso! Vira-se de costas e caminha de forma acelerada em direção à floresta próxima dali. O policial o acompanha com o olhar. Ele coloca a primeira marcha no câmbio e vai embora lentamente dali. Enquanto dirige o policial faz uma ligação telefônica através de seu celular.

- Deu tudo certo, senhor! O imbecil levou a caneta...! Obrigado, senhor...! Posso lhe pedir um favor...? Matem aquele sujeito! Deixem-no “bem morto”, por favor...! Minha família agradece, senhor! Bom trabalho!

Ele desliga o celular e retorna para a delegacia de polícia da cidade! No meio da selva amazônica, Pedro está conversando com os jovens colombianos das FARC, os quais vem treinando para enfrentar o fantasma.

- De onde você vem, Perez? (indaga Pedro a um dos jovens de seu grupo). Como veio parar aqui?

CAPÍTULO III
A INVASÃO DA BASE SECRETA

CAPÍTULO XXV
ARMADILHAS NO TAEDONG

CAPÍTULO IV
REUNIÃO PARA A GUERRA

CAPÍTULO XXVI
CAÇA E CAÇADOR

CAPÍTULO V
INFILTRANDO-SE NAS FARC

CAPÍTULO XXVII
O RETORNO DO FANTASMA

CAPÍTULO VI
VIAJANDO DE AVIÃO

CAPÍTULO XXVIII
NA TEIA DO INIMIGO

CAPÍTULO VII
A CAMINHO DO INFERNO

CAPÍTULO XXIX
CADEIA NACIONAL

CAPÍTULO VIII
DE VOLTA AO LAR NAVAL

CAPÍTULO XXX
CONSPIRAÇÃO

CAPÍTULO IX
LEMBRANÇAS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXI
PASSEANDO NO INFERNO

CAPÍTULO X
CONFRATERNIZANDO

CAPÍTULO XXXII
A INTELIGÊNCIA É ARTIFICIAL

CAPÍTULO XI
SEGREDOS DO PASSADO

CAPÍTULO XXXIII
O ATAQUE FANTASMA

CAPÍTULO XII
MANUTENÇÃO EM ALTO-MAR

CAPÍTULO XXXIV
INVASÃO E EVASÃO

CAPÍTULO XIII
VOLTANDO AO INFERNO

CAPÍTULO XXXV
FOGO AMIGO

CAPÍTULO XIV
SOBREVOANDO O PANAMÁ

CAPÍTULO XXXVI
ASSUMINDO A ASSESSORIA

CAPÍTULO XV
AS FARC NO BRASIL

CAPÍTULO XXXVII
HOLOCAUSTO DIVINO

CAPÍTULO XVI
VIAGEM PELO PACÍFICO

CAPÍTULO XXXVIII
PULVERIZAÇÃO

CAPÍTULO XVII
O MENSAGEIRO DA MORTE

CAPÍTULO XXXIX
A ORDEM ESTABELECIDA

CAPÍTULO XVIII
O PACÍFICO VIOLENTO

CAPÍTULO XL
O RETORNO DO SOLDADO

CAPÍTULO XIX
O ATAQUE DO EXÉRCITO

CAPÍTULO XLI
NOTÍCIAS DO FRONT

CAPÍTULO XX
A INVASÃO DA COREIA

CAPÍTULO XLII
O ÚLTIMO CAMPO

CAPÍTULO XXI
BASE AMERICANA NO BRASIL

CAPÍTULO XLIII
FUNCIONÁRIO-FANTASMA

CAPÍTULO XXII
PERDIDOS NA FLORESTA

PERSONAGENS
DESTE LIVRO

- Nós viemos todos da mesma vila! Os guerrilheiros do coronel invadiram nossas casas e nos obrigaram a “trabalhar” para eles. Se nossas famílias denunciarem nosso sequestro à polícia ou ao exército, eles prometeram nos matar. Se nós não fizermos o que eles nos mandam, matarão nossas famílias! O povo pobre da Colômbia, que as FARC dizem por ele lutar, sofre sequestros, ameaças, atentados, estupros e intimidações de todo tipo. Ninguém em nosso país apoia este bando de covardes!

- Calma! (requisita Pedro). Não fale neste tom aqui no acampamento! Isso não irá ajudar nenhum de vocês e nem às suas famílias a sobreviverem! Vamos fazer aqui o que temos que fazer. Tenham fé! Um dia todos vocês voltarão para suas famílias novamente e poderão depois viver em paz!

- Viver em paz? (indaga furioso, o garoto Perez).

- Baixe o tom de sua voz, Perez! (ordena Pedro). Procure se concentrar! Se acalmar! E pensar sobre tudo o que disser para você.

- Como podemos nos acalmar? (indaga Perez). Viverei uma vida aqui de mortes, assassinatos e sequestros! Minha família apavorada não consegue nem mais dormir. No ano passado estes desgraçados estupraram e mataram minha irmã! Como posso me acalmar diante de tudo isso?

- E se eu lhe disser que num tempo muito curto irá acontecer algo que mudará para sempre esta situação nesta região? (indaga Pedro). O que você me diria?

- Se está falando do tal fantasma... não vou pedir para que ele retorne ao inferno, como você deseja! Vou pedir que mate a todos nós...! Vou pedir a ele que não deixe ninguém vivo aqui...!

- Talvez... se desejarem isso com vontade... seu desejo poderá se realizar...! (declara Pedro para a surpresa dos jovens “guerrilheiros”). Mas não comentem com ninguém sobre este assunto.

Ao fundo vemos que Alvarez acaba de chegar ao acampamento dos guerrilheiros, com um olhar muito estranho quando fita o sargento brasileiro Pedro, que percebe tal fato e se preocupa com isso! O recém-chegado vai em direção ao coronel Conrado e começa a falar sobre o que descobriu:

- Coronel! Precisamos conversar reservadamente! (requisita Alvarez).

O coronel faz um movimento de cabeça pedindo ao subalterno que o siga até um local mais afastado dali.

- É sobre Pedro, não é? (indaga o coronel).
- Sim, senhor!
- O que descobriu sobre ele?
- Algo muito estranho, senhor...! Tem algo errado com ele...! (declara Alvarez quando um som inesperado surge ao longe).

O coronel faz um gesto para que Alvarez não diga nada e fique onde está. O líder guerrilheiro avança de volta para o meio do acampamento, que é uma clareira aberta e sem árvores próximas, só para ouvir o som ritmado. Alvarez ficou onde já estava, aguardando seu líder voltar até ali para finalizarem a conversa. Sem conseguir o que deseja, devido aos muito bate-papos do local, o coronel agora ordena que todos fiquem quietos:

-
Calem a boca...! Todo mundo...!

Depois disso, ninguém no acampamento teve a coragem de dar um único “pio”! Nem mesmo as aves amazônicas estão dispostas a “conversar” umas com as outras agora! O som que restou é conhecido! Hélices de um helicóptero militar chegando!

- Droga! (declara o coronel, falando baixinho).

Subitamente o silêncio do acampamento é cortado por diversos tiros vindos da direção do rio próximo.

-
É uma cilada! O exército colombiano o seguiu até aqui, seu idiota! (grita o coronel olhando na direção de Alvarez, que olha aterrorizado de volta para seu líder).
-
Eu não trouxe ninguém até o acamp...! (comenta Alvarez, interrompendo a fala porque se lembra de que pegou a caneta dourada do policial colombiano. Ele a retira do bolso e a desmonta. Lá dentro encontra um circuito eletrônico com leds piscantes, uma bateria e antena interna).
-
A caneta é um GPS! (grita Alvarez, informando ao seu líder a distância). Eu fui enganado por aquele policial!

Logo depois a caneta explode matando o guerrilheiro da caneta dourada! Tiros contra o acampamento são disparados continuamente, vindos da direção do rio próximo. Os guerrilheiros revidam. Os militares colombianos seguiram o sinal GPS da caneta dourada. Agora três helicópteros militares sobrevoam o local, disparando rajadas de metralhadora contra os membros das FARC. Pedro e os outros jovens correm para o interior da floresta para se salvarem, já que nenhum deles usa armas e nada podem fazer neste momento! O coronel grita suas ordens:

-
Vamos todos sair daqui...! Agora...! (grita desesperado o coronel). Levem os sequestrados embora! Recolham as crianças! Todos para o interior da floresta! Vamos nos reposicionar!
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Diversos guerrilheiros disparam na direção do rio e contra os helicópteros militares colombianos. Os militares da Colômbia estão acostumados com a fuga dos guerrilheiros para o país vizinho quando são atacados. Por isso eles vivem próximos às fronteiras colombianas. Mas não desta vez! À célula das FARC resta apenas a fuga desesperada dali para o interior do próprio país! Em meio ao caos de projéteis mortais que cruzam céus e matas, diversos guerrilheiros são mortos! Mas a maioria foge em debandada! Penetrando em meio à selva amazônica, os fugitivos agora não podem mais ser visualizados ou pegos facilmente.

A rota, bem conhecida pelos rebeldes das FARC, agiliza a escapada, deixando para trás os militares colombianos que ainda tentam segui-los com as três aeronaves, mas as copas altas e fechadas da mata servem muito bem de esconderijo aos animais, sejam eles rastejantes, quadrúpedes, bípedes ou apenas covardes companheiros de luta armada! Apesar de conseguirem matar alguns rebeldes, o exército do país vizinho ao nosso não pode mais continuar a caçada. Em mata fechada eles correrão o risco de se tornarem presas de suas vítimas, que conhecem muito mais esta região. Resta então aos militares se prepararem para o futuro num novo ataque, que esperam que seja mais bem sucedido.

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